Dizem que a intuição é poder. Acho que de todos os poderes que me acompanham, ela foi a que surgiu primeiro... Então, eu continuo ouvindo-a mesmo quando tudo me mostra ao contrário. Neste caso, minha vida parece Ok, mas essa vozinha na cabeça diz qu...
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música do capítulo: Me Leva - Tuyo
Diferente do que eu pensei, não foi difícil conseguir a localização da mulher misteriosa do meu pesadelo, na verdade foi tão simples que fiquei desconfiada. Connor não pareceu satisfeito em me seguir sem saber de nada, então contei o mínimo: 'estou indo procurar alguém que vai me dar as respostas que eu procuro'. Ainda não parecia confortável com o pouco que dei, mas era o que teria e nisso ele se conformou.
No pequeno cartão, havia apenas duas coisas escritas... Um bairro e um número. O bairro era afastado, mas ao mesmo tempo sabia que não era perigoso ou algo assim, mas eu não tinha o endereço completo e a cidade é grande o bastante para haver mais do que uma ou duras ruas em um bairro. O que me restou ligar... Claramente usei um dos telefones irrastreáveis do Dick, e ela pacientemente me falou onde estava. Assim, simples, direta, com a voz calma, quase saudosa. Muito estranho, mas como eu quero respostas, não vi como um problema.
Problema seria ela não atender e se eu não conseguisse o endereço completo.
Porém... Um problema real foi despistar o pessoal, já que por mais que eu estivesse praticamente ausente em todas as reuniões, missões e almoços barra jantares, Connor não e bem, estamos saindo as nove da noite. Coincidentemente, é hora do jantar. Ele com certeza queria ficar, conversar, dar explicações, avisar a namoradinha de que estava indo e toda essa coisa chata de alguém que se preocupa... Mas eu tenho outros planos. Conjurei um buraco negro e nos tiramos dali rápida e precisamente, nos fazendo pousar poucas quadras do endereço que ela passou.
-Rachel! – Connor brigou, olhando ao redor, parando em mim. Dei de ombros e puxei meu capuz, começando a andar. – Qual é?! Você precisa fazer as coisas com mais calma!
-A essa altura... Não. – Respondi simplesmente, olhando para ele de soslaio, vendo-o bufar. Revirei os olhos e ergui uma sobrancelha olhando ao redor, vendo se podíamos atravessar a avenida. – Fique a vontade para ir embora.
Seu resmungo embora não compreensível, foi audível.
-Eu deveria. Mas sou um bom amigo. – Falou correndo comigo para o outro lado da calçada. Caminhamos por ali, atravessando uma quadra agora em silêncio.
Mesmo que Connor fosse irritante, chato e me aborrecesse com seu jeito certinho e amável... Ele é um ótimo, se não o melhor amigo que alguém pode ter. Uma pessoa com quem contar. Calmo, estável e que vai te ajudar independente do que seja, mas também sempre apelará para a moralidade que há em você, não deixando se esquecer dos seus valores e princípios.
Totalmente ao contrário de mim.
-É aqui? – Perguntou e eu parei em frente ao campo fechado por grades e tapumes, bem na esquina com a avenida principal. – Sério? – Ele olhou ao redor. O acompanhei. – Não parece nenhum covil ou algo assim. Mesmo com tudo trancado. – Apontou para os enormes cadeados nas grades e correntes. E realmente, a avenida estava movimentada e pessoas passavam para lá e para cá, correndo já com o avançar da noite.