Imagineess

Sérgio Rasley

Primeiramente: essa não vai ser um imagine de idol.

Segundamente: eu juro que vou fazer os pedidos que estou devendo pra algumas pessoas, eu ultimamente estou boiola por esse carinha aí do título e sempre fico sem inspiração pra escrever quando eu começo a gostar de alguém e eu odeio isso.

Terceiramente: me perdoem por está demorando tanto pra postar...

Obs: essa vai ser um imagine da minha pessoa e não dá essieni.

Espero que gostem.

[...]

Eu havia conhecido Sérgio no ensino médio, ele era auxiliar da minha professora de ed.fisica. pelo fato de está terminando o ensino superior, tem um programa nas universidades públicas chamado pbid e residência pedagógica. Que faz com que os estudantes conheça um pouco seu ambiente de trabalho fazendo estágios... Mas enfim.
Eu estava seguindo ele e outros quatros estagiários. Depois de um tempo apareceu no meu feed uma foto dele, e logo depois um story... Hoje em dia eu acabei que gostando de conversar com ele e sempre estava ali procurando algum assunto pra conversar.
O fato de estar de férias facilitou o contato ja que ele tinha mais tempo pra mim, mas assim que as suas aulas começaram eu fiquei de escanteio.
Ele tinha pouco tempo, já que fazia cursos, ajudava na loja da sua mãe, tinha a universidade, aulas da auto escola, academia... Eu vivia estudando pra concursos e testes.

- eu vou aí te pegar no domingo pra passar o dia comigo. - mando uma mensagem esperando inutilmente que ele respondesse na hora.

Olho o horário no meu notebook e eram exatamente 7:30, ele provavelmente estava assistindo aula da auto escola.
Arrumo minha mesa e procuro algo pra comer. Pego um pedaço de bolo que eu havia feito e volto pro meu quarto ansiosa pela resposta, e ele finalmente tinha respondido.

- tá bom.

Rasley como gostava de ser chamado era um tanto chato, tínhamos poucas coisas em comuns. Mas sem perceber eu estava me adequando aos horários e manias dele. Talvez estivesse gostando dele.

[...]

- tô indo buscar o Rasley - pego a chave do carro e vou até a cozinha me despedir da minha mãe. - Jajá eu chego.

- trás aquele brownie pra mim tá bom?

- tá bom.

Compro alguns brownies pra minha mãe e pra irmã e mãe de Rasley que também gostava. Demorou um pouco pra chegar lá, o trânsito um pouco parado estava me deixando com nó no estômago.
Assim que estaciono vejo radson, seu irmão na porta.
Pego a sacola com os brownies e saio do carro.
Abraço forte radson e logo entro cumprimentando todos com um abraço apertado e um sorriso confortante.

- e Rasley?

- tá terminando de se arrumar, sabe como o maninho é. - a mais nova já tinha achado a minha sacola e havia pego um pedaço do brownie.

Não demorou nem um minuto pra que o perfume do bonito invadisse meu nariz me deixando desconfortável.

- pronto? - abraço o maior com um pouco de dificuldade por causa da sua altura.

— oi Maria dorama. -  ele estende a mão pedindo a chave do meu carro. — por favor.

Ele sempre me chamava assim, pelo simples fato de passar horas recomendando doramas pra ele e falando sobre.

— não vai bater em. — entrego a chave receiosa. — oi Rasley stranger things. - digo assim que sento no banco do carona.

[...]

   Assim que cheguei Rasley me devolve a chave, pego a sacola com o brownie da minha mãe e entrei logo depois do maior.

— seja bem vindo Sérgio. - ela estende a mão pra ele que logo pega com um sorriso bonito. — qual a receita de hoje?

— acho que vamos fazer um pudim ou bolo de milho. O que acha?

— o pudim é bem melhor.

   Olho pra minha mãe com um sorriso discreto sem Rasley ver.
    Lavamos as mãos e fomos direto pra cozinha preparar esse doce. A cozinha já era pequena e com mais uma pessoa ficou minúscula. Sempre esbarrava no maior que sempre sorria quando ouvia um "desculpa" ou "foi mau", enquanto ele ia fazendo a massa na pia eu ia fazendo o caramelo ao lado no fogão. Ele foi pegar alguma coisa no balcão e eu acabei esbarrando nele quando fui pegar a forma.

— desculpa. - eu apoiei minha cabeça na suas costas enquanto segurava sua cintura.

— tá tudo bem. - ele segurou levemente minhas mãos. — o caramelo. - ele ria.

   Me afastei e peguei a forma na prateleira colocando o caramelo dentro, ele colocou a massa e logo após colocamos no forno.

[...]

— aprendeu? - ligo meu notebook.

— é fácil e prático, só não é rápido. - ele me tirou uma risada.

   Já havíamos almoçado e estávamos assistindo meu dorama favorito. Apesar de não gostar muito ele assistia. - minha casa minhas regras -
   Me levanto da cama por um estante pra pegar pudim pra gente, assim que volto, lhe entrego a xícara. O maior segura na minha cintura pra que sentasse nas suas pernas. Eu simplesmente sentei como se fosse a coisa mais normal do mundo.

— esse dorama é muito confuso, do nada volta no passado e pro presente e nem avisa.

— é só prestar atenção. - apoio minha cabeça no seu ombro deixando um beijo ou dois no seu pescoço. — aliás ele diz sim, olha aí.

— desculpa Maria dorama.

   Não demorou muito pra que a tarde fosse embora e eu tivesse que deixar Sérgio em casa. Eu não queria, mas ele tinha que ir pra universidade e eu ter que continuar a estudar pra mais um concurso.

— obrigado por hoje. - ele me abraçou me suspendendo um pouco.

— eu que agradeço por ter tido um tempinho pra mim. - me afasto um pouco ainda com as mãos na sua cintura.

   Sem aviso nenhum ele coloca as mãos no meu rosto selando nossos lábios de forma calma. Eu não sabia muito bem como reagir, mas correspondi seu beijo na mesma sintonia. Eu gostava dele, ele nunca havia demonstrado nada além de amizade por mim. Da minha parte era normal apelidos, toques, abraços, e muita demonstração de carinho já que eu sempre fui assim como todo mundo que eu gosto, tanto meus amigos como familiares.

— o maninho tá namorando. - a sua irmã sorria e gritava.

— finalmente, achei que meu filho não ia perceber nunca.

   Eu fiquei com um pouco de vergonha provavelmente fiquei vermelha, mas com um longo abraço tudo passou.

— domingo eu tô disponível, pode vir qualquer horário. - ele dava tchau enquanto eu entrava no carro.