Amendoeiras em Flor

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Bem vindos!

Estou feliz por poder dizer que, depois de tudo o que se passou na minha vida, voltei a sentir a inspiração e a vontade de escrever a fluir-me nas veias! Só os desafios de Verão dos perfis LP para me trazer de volta dos mortos (obrigada WattpadRomanceLP !).

Para este conto, em que o tema principal é a mistura de romance e cinema, escolhi encaixar-me no nicho fantástico dos filmes stop-motion. Com certeza conhecem alguns do género: A fuga das galinhas, A noiva cadáver, O estranho mundo de Jack, Boxtrolls, Kubo...

É uma forma trabalhosa de fazer cinema, e está intimamente associado ao público mais novo. Porém, cada vez mais este tipo de filmes entrega, para o público de todas as idades, mensagens poderosas e valiosas. 

A reportagem que vi sobre os bastidores  do filme português Os demónios do meu avô, também ele em stop-motion, foi a centelha para acender a minha inspiração.

Este conto tem o mesmo nome que o filme que as minhas personagens estão a produzir e que reconta uma lenda portuguesa, associado aos campos brancos e rosados de amendoeiras que se podem encontrar no Algarve, no sul de Portugal.

Este conto tem o mesmo nome que o filme que as minhas personagens estão a produzir e que reconta uma lenda portuguesa, associado aos campos brancos e rosados de amendoeiras que se podem encontrar no Algarve, no sul de Portugal

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Há muitos séculos, o Al-Gharb (Algarve), nomeadamente a cidade de Chelb (Silves) pertencia ao rei árabe Ibn-Almundim. Este era aclamado como vitorioso pelo seu povo e dizia-se mesmo que nunca tinha sofrido uma derrota em batalha. De todas, aquela em que defrontou os povos do Norte da Europa foi a mais marcante. Foi lá que conheceu Gilda, uma princesa loira, de olhos azuis, que tinha sido aprisionada. Encantado, o rei devolveu-lhe a liberdade, tendo nutrido um carinho forte que, com o passar do tempo, se transformou numa bela história de amor.

Foram felizes durante algum tempo, mas um dia a bela princesa do Norte caiu doente sem razão aparente. Magos e sábios de todo o mundo visitaram o reino para encontrar uma cura para a princesa – sem sucesso. Sendo Gilda do Norte, habituada a um clima oposto à temperatura do Algarve, não parecia haver forma de travar a sua dor. Porém, um velho cativo das terras do Norte interpretou o mal da jovem e revelou ao rei que a princesa sofria de nostalgia da neve do seu país distante. O rei mandou então plantar por todo o reino Amendoeiras que quando florissem dariam à princesa a ilusão da neve. Pouco antes da Primavera seguinte, o rei levou Gilda à janela do terraço do castelo e a princesa sentiu que as suas forças regressavam ao ver aquela visão indescritível do vasto manto branco que cobria a paisagem. O rei mouro e a princesa viveram longos anos de um intenso amor esperando ansiosos, ano após ano, o final do Inverno que trazia o maravilhoso espetáculo das amendoeiras em flor.

 O rei mouro e a princesa viveram longos anos de um intenso amor esperando ansiosos, ano após ano, o final do Inverno que trazia o maravilhoso espetáculo das amendoeiras em flor

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Espero que gostem deste conto. Se forem a concorrência, não se esqueçam de mo dizer, que gosto sempre de ler todos os contos a concurso!

Kisses,

llamswritter

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