6এCapítulo

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Chegou o dia, o dia em que o querido, e esperado jantar aconteceria.

Paula claro estava nervosa, não sabia o que poderia acontecer hoje, mas sabia que tudo poderia acontecer, e a sua relação com a platinada havia evoluído muito, ultimamente estavam grudadas todo tempo.

Apenas queria que o tempo passasse rapidamente para poder ver o que aconteceria, mas não podia fazer o ato, somente esperar. Passou o dia em sua sala com o seu trabalho, ao menos tentava ficar concentrada no trabalho.

Não havia visto a platinada até o momento em que a mesma citada bateu em sua porta lembrando sobre o jantar, somente isso e nada mais.

Continuou fazendo seu trabalho até bater a hora de ir para casa, apenas em seu puro silêncio.

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Após chegar em casa, a morena não abriu a boca para nada, nem para falar com sua filha.

Por que estava assim? Ela não sabia, mas sabia que poderia se arrepender muito de ir nesse jantar.

Foi para sua banheiro, afinal ainda era cedo, e nada que relaxar um pouco para pensar melhor.

Depois de um tempo na banheira, a morena decidiu que era melhor sair da banheira pelo fato de ter que se arrumar, e demorar muito para se arrumar.

Por esse motivo decidiu fazer primeiro sua maquiagem e depois ir para a roupa.

Decidiu ir com uma maquiagem básica, uma sombra escura separada, um batom quase da mesma cor do seus lábios, e um delineado pin-up. Agora era hora da roupa, escolheu um bla ser rosa junto com uma calça alfaiataria jogger também da mesma cor. Estava usando um salto agulha combinando com o conjunto, e também estava com os cabelos soltos.

Partindo para a casa da platinada, antes avisando que chegaria tarde assim se despedindo.

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A platinada estava ansiosa, afinal não é todo dia que ficava sozinha com a sua "" amiga "" e ainda não havia conseguido falar com seu ex melhor amigo que deveria estar com rose naquele momento, a morena também não havia falado muito com o mesmo citado, mas infelizmente para a platinada, a morena ainda estava namorando com o neném, a morena não havia falado sobre a traição com o homem e muito menos com a platinada.

A platinada havia preparado uma pequena mesa com coisas que a morena gostava, entre elas o tão glorioso vinho. Já estava arrumada, somente esperava a hora passar que pareciam passar lentamente.

Até receber a mensagem de que a morena estava vindo para o apartamento da mais velha, não era tão longe por tanto não demoraria para chegar.

A campanhia toca, o som da glória.

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A porta abre lentamente, como se o tempo estivesse parado para as duas.

Assim que a morena consegue ver a platinada por completo tinha certeza que estava vendo uma deusa. A platinada estava com um blazer preto, uma blusa preta também, e uma calça depósito da mesma cor. A platinada deu espaço para a morena passar.

—Você está... Maravilhosa! Uma verdadeira Deusa! — A morena elogiava a mais velha com um sorriso no rosto. —Você também mein schatz! — As duas se encararam por alguns segundos em seguida indo para a pequena mesa estilo coreia. —Você... Você vai falar com o neném?  — A mais velha agora estava séria. —Vou, marquei de encontrar ele amanhã. Sem preocupações hoje, certo? — A morena se aproximou da platinada roubando-lhe um selinho demorado.

Após jantarem descidiram assistir um filme para renovar o clima e deixá-lo mais leve. Não tinham trocado muitas falas. Descidiram assistir qualquer filme que aparecesse primeiro, procurar não era uma opção.

—Oh, cascacu... Você me ama? — A morena direciona seu olhar para a mesma. —O que? Claro! Você é uma pessoa magnífica, além de ser gatona. — Disse a platinada olhando para um local qualquer que não fosse a morena. —Não é assim, você me ama, ama? Como alguém que você queira estar o resto da sua vida. — A platinada direciona seu olhar para a morena conectando os olhares. —Por que você está perguntando isso?

—Porque eu acho que ninguém me ama de verdade, sabe? Todos brincam com o meu sentimento, e eu não tenho um psicológico tão bom para isso. Todo santo dia eu me pergunto se alguém algum dia já me amou de verdade, apenas uma vez é o suficiente. Nunca me senti amada, nem minha própria mãe me amou, minhas filhas devem me odiar no fundo. Eu apenas queria ser o suficiente para alguém... Queria ser amada. E eu realmente te amo, amo mesmo. Porém o medo de amar novamente me invade, você pode não sentir o mesmo, você pode apenas me achar somente mais alguém para a sua lista de ficantes. Sei que é bem idiota, mas eu me completo quando estou com você, apenas saiba disso. — A morena desabou em lágrimas em seguida deitando sua cabeça no peito da platinada que apenas estava em silêncio. —Eu amo você. E você não é mais uma para essa suposta lista. — A platinada tentava fazer a morena parar de chorar, limpando as lágrimas da mesma. —Que tal assistirmos algo fofo? Você quer escolher? — A morena agora estava abraçada na platinada acenando com a cabeça que sim.

—Sabe... Eu acho que seria melhor a gente fazer outra coisa. — Disse a morena já mais calma. — O que? — A platinada se mostrava curiosa. — Isso. — A morena disse sentando no colo da platinada dando-lhe um beijo calmo no começo que logo virou um beijo selvagem. — Entendeu agora? — A morena falou desmanchando o beijo. —Entendi, mas é isso que você quer mesmo? — A morena que já não aguentava mais. —Me come logo! Cuida! — A morena falou em um tom de mandado. —Eu não ouvi direito, poderia falar de novo? — A platinada ouviu bem, mas uma provocação não matava. — Vem logo, cascacu!

Sempre foi você | CarrareDonde viven las historias. Descúbrelo ahora