Sempre foi você | Carrare

7এCapítulo

Amanheceu como um piscar para a loira que acordará antes que a morena. Apreciando cada momento assim estava. Decidiu que era hora de acordar a morena, acariciando seu rosto, assim, acordando a morena o que não levou muito tempo acontecer.

—Bom dia — Disse a morena com uma voz sonolenta. —Bom dia mein schartz — Disse a loira respondendo a morena com um sorriso no rosto se afastando um pouco da morena. —Hey! Onde você pensa que vai? — A morena fita a loira com os olhos. —Está tarde, é melhor a gente levantar. — A morena em um simples ato aproximou a loira de sí. —Não, não! Fica aqui comigo, por favor cascacu! — A morena fazia um biquinho junto com um olhar, afim de fazer a loira desistir de sair. —Não adianta fazer esse olhar de cachorrinho abandonado com esse olhar de gato pidão. — A loira fica distante novamente da morena, fazendo-a cruzar os braços fitando a loira. —Você está sendo mal com uma pequena pessoa! Vou falar pra minha mãe que você está se recusando á me dar carinho!! — Falava desviando o olhar. —Você parece uma criança. — Aproximou-se da morena dando-lhe um selinho rápido seguido de pequenos beijos em seu rosto. —Sabe que você ainda não é solteira, não? — Parou os beijos fitando a morena um pouco próxima. —É, eu sei... Irei falar com ele hoje, marquei um almoço com ele. — Disse acariciando o rosto da mais velha. —Que horas são mesmo? — A morena pergunta parando de acariciar o rosto da loira, se distanciando da loira, pegando seu celular que estava ali do lado, abrindo seu ecrã vendo a hora. —Eu disse que era tarde! Vamos, precisamos sair, estamos as duas ocupadas hoje. — Disse a loira levantado da cama e em seguida indo em direção a porta. —09:34, nem é tão tarde, mas tenho que concordar com você. — A morena levantou, seguindo a loira.

Tomaram café juntas bem rápido, a mais velha deu algumas roupas para a morena vestir já que a mesma não usaria a mesma roupa de ontem.

—Olha um gnomo com as minhas roupas! — A loira chamou a atenção da morena tirando um sarro da mesma. —Respeite pequenas pessoas, cascacu! Ainda bem que não estou no clima de brigas. — Gesticulou com as mãos alguns sinais que faziam suas pulseiras costumeiras fazerem barulho.

— Ok, ok! Vamos terminar aqui para poder terminarmos as nossas coisas o mais rápido possível para a senhorita gnomo poder ir resolver as leis da traição com o queridinho lá. — Após a fala, a loira selou seus lábios junto aos da morena em um beijo lento que foi separado de imediato quando a morena percebeu uma coisa errada. —Espera, espera... Eu não te falei que tava brava com o neném por traição. Como você sabe que foi por isso? — A mais velha agora lembrava que tinha que ficar de bico calado mesmo querendo contar tudo, mas estava tudo indo tão bem que não queria estragar tudo falando que sabia de tudo. —É... É difícil de explicar agora. — Estava se sentindo... Mal? —EU SABIA QUE VOCÊ ESTAVA COM ELE NESSA! VOCÊ SEMPRE SOUBE QUE ELE ESTAVA ME TRAINDO E VOCÊ NÃO ME FALOU NADA! N-A-D-A!! EU TE ODEIO! ODEIO, ODEIO! EU CONFIAVA EM VOCÊ E VOCÊ SÓ QUIS SE APROVEITAR DE MIM!!! EU NÃO QUERO OLHAR NA SUA CARA! — A morena agora estava lacrimejando. —Calma, deixa eu explicar... Eu- — A loira foi cortada pela morena. —EU NÃO QUERO NENHUMA EXPLICAÇÃO SUA! EU NÃO QUERO NADA SEU!! ENTENDEU? EU VOU SAIR DAQUI E NUNCA MAIS EU QUERO VOLTAR! — A mais nova estava se sentindo traída. Queria apenas sumir. —A morena havia saído no momento que terminará de falar em um vulto, estava segurando o choro em seu carro. E apenas falava para sí mesma que era Paula Terrare e Paula Terrare não poderia se mostrar vulnerável para ninguém, nem para sí mesmo.

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A loira foi para a T/W e quando chegou na empresa apenas passou direto para sua sala. Trocou apenas pequenas palavras com as coisinhas e Marcelo do tipo "Não quero ser incomodada hoje" ou "Não quero falar hoje."
Estava pensativa. Isso tudo estava acabando com sua saúde mental e com a loira. São muitas coisas para serem explicadas, mas a morena nem se quer queria olhar para a mesma. Sabia apenas de uma coisa... Que amava a Paula Terrare e isso não é de hoje.

Já era hora de voltar para casa em torno de 20/21hrs da noite, a loira iria atrás de seu amor no dia seguinte. Queria pelo menos ter tido tempo para poder falar tudo que sente. Estava disposta a arriscar tudo pela mulher que amava.

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A morena havia ido direto para a empresa depois de sair da casa da wollinger, queria evitar pessoas indesejáveis. Por esse mesmo motivo, a morena se trancou em sua sala somente saindo no almoço para ter a bendita conversa com neném sobre a relação dos dois que era uma coisa que a mesma estava evitando conversar, mas já tinha marcado.

Saiu da sala, não olhou para ninguém, estava em seus próprios pensamentos. Não queria falar com ninguém, mas era obrigada á ter essa conversa com o jogador. Então apenas foi direto para o restaurante que ia diariamente e se pois a esperar o jogador.

—Oi Paula! — Disse o jogador fazendo os mesmos gestos mas mãos de sempre. —Olá... Vamos logo iniciar o assunto, não quero perder tempo. — A morena queria ser mais rápida possível. —Tabom? Você está com raiva ou algo do tipo? — O jogador se inclinou um pouco botando sua mão emcima da testa da mesma que tirou a mão do jogador de uma forma meio bruta. — Eu tô bem. Voltando ao assunto, eu quero conversar sobre uma coisa que eu descobri... — A morena estava nervosa, triste, brava e decepcionada, ela não queria enrolar muito para evitar vê pessoas indesejáveis. — O que você descobriu? — O homem também parecia estar nervoso. —Descobri que você me trai com a magrela... E a Carmem estava de cúmplices com você! COMO VOCÊ PODE FAZER ISSO? DUAS VEZES. — A mais baixa já não segurava sua raiva dentro de sí, queria terminar o que começou. — E-Eu posso explicar tudo! E a Carmem? A Carmem não tem nada haver com isso... Ela só me vi- — Foi interrompido pela mulher. —Eu não quero explicação... Já foi muito por hoje, acabou tudo! Tu-do! — Paula baixou o seu tom de voz e continuou. —Você sabe bem que amanhã pode ser o meu ou seu último dia de vida e eu tava sendo feliz até hoje de manhã. Eu estou falando que te odeio muito, o tanto que te amei. Porém você nunca me amou e nem deu sinal de afeto. Isso é idiotice minha desde o início. — A morena botou a verdade que rodeia a sua vida. —Paula... Eu nem sei o que falar. Me desculpe por tudo... — O jogador nem sabia o que dizer sobre tudo que acabará de ouvir. —Tenha uma boa vida... — Paula disse se levantando e indo embora do local deixando o homem lá.

Voltando para a empresa, ficando na sua sala o dia todo esperando dar a hora de ir para casa.