06 | Nárnia

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Lúcia abre a porta do guarda roupa, imediatamente um vento frio vem de dentro do mesmo apagando o fogo da lamparina que está na mão de Lúcia. Ela olha para mim e sorri eu sorrio sem entender. Nós entramos dentro do guarda roupa Lúcia foi me guiando no meio dos casacos que estavam alí, andei mais um pouco até que piso em neve, o chão estava coberto de neve. Isso era incrível, eu olho a pequena rindo.

- Vem vou te levar até um lugar. - Lúcia fala sorrindo, enquanto me puxa.

Eu não sei por que mas eu me sentia bem, mesmo em meio aquele frio, mas o lugar era legal transmitia paz e também era estranho pelo fato de ser o mesmo lugar dos meus sonhos esquisitos. Lúcia me guiou até uma casa, estava conberta de neve como tudo que se havia alí. Lúcia bateu na porta e um homem atende, da cintura para baixo ele era animal.

- Lúcia!! - o homem diz animado ao ver a menor, ele me olha com curiosidade. - Entre querida. - ele diz abrindo passagem para nós duas.

- Senhor Tumnus. - Lúcia fala animada. - eu trouxe uma amiga desta vez.

- E quem séria está sua amiga Lúcia? - o homem pergunta.

- Sophia, esse é o senhor Tumnus. - Lúcia me apresenta ao homem eu apenas sorrio. - Senhor Tumnus essa é Sophia Copeland. - Tumnus sorri.

- Sophia, é um prazer te conhecer. - o homem diz.

- O prazer é meu. - digo com um sorriso. - se me permite, e sem parecer grossa. O que é você? - digo tentando não parecer com curiosidade.

- Eu sou um fauno. - ele diz.

- Ah... É o fauno que recebeu Lúcia dá primeira vez ? - perguntei.

- Sim. Foi eu mesmo. - o fauno diz trazendo duas xícaras de chá para mim e Lúcia, que estávamos sentadas.

- O chá do senhor Tumnus é o melhor. - Lúcia diz, eu bebo do chá e admito o gosto é incrível.

- É muito bom mesmo. Obrigada. - digo ao fauno e ele sorri.

- Sophia, o seu nome não me é estranho. -  o fauno me diz com curiosidade.

- O nome Sophia? - Lúcia pergunta a Tumnus.

- Não. O Copeland, acho que já ouvi esse nome em algum lugar. - o fauno diz, eu e Lúcia nos olhamos com curiosidade.

- Ou você só está enganado. - Lúcia propôs.

- É deve ser isso mesmo. - ele diz sorrindo amigávelmente enquanto toma seu chá.

Nós ficamos conversando tomando chá e comendo alguns biscoitinhos que tinham alí, Lúcia e Tumnus me contaram a história da feiticeira branca,logo fomos embora eu e Lúcia. O senhor Tumnus é agradável uma boa pessoa, ou devo dizer fauno. Eu e Lúcia estamos caminhando pela neve tentando achar o caminho de volta para o guarda roupa, chegamos perto do local onde se encontrava o guarda roupa e vimos Edmundo parado alí.

- Edmundo? - falo me aproximando.

- Ah Edmundo, você entrou aqui também. Não é formidável? - Lúcia diz abraçando ele que se solta rapidamente.

- Onde vocês estiveram ? - Edmundo pergunta olhando para Lúcia e eu.

- Com o senhor Tumnus! Ele está bem, a feiticeira branca ainda não sabe que ele nos conhece. - Lúcia diz.

- E você? Por onde esteve ? - digo passando o dedo nos lábios dele para limpar um pouco de açúcar que tinha alí, o moreno me olha surpreso.

- Estive aqui este tempo todo. - ele diz parecendo nervoso. - você disse rainha branca? - pergunta a Lúcia.

O Grande Rei e a Guardiã - As Crônicas de Nárnia Where stories live. Discover now