1- Café, livros e conversas

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Olá, borboletas!
Vocês não sabem como é bom estar de volta! Para quem não soube, eu peguei uma infecção na garganta e estou começando a me recuperar. As postagens vão voltar aos poucos e eu quis marcar meu retorno com essa fic nova. Eu gosto muito de Sterek e quis fazer uma versão 2.0 de Daddy Kink, que seja mais elaborada. Bom, eu não vou me demorar muito aqui, sendo assim: boa leitura!

A ômega estava cansada, sentindo seus pés doendo e o sono querendo tomar conta de seu corpo

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A ômega estava cansada, sentindo seus pés doendo e o sono querendo tomar conta de seu corpo. Ela suspirou, pondo um novo sorriso no rosto, ao ouvir o sininho da porta de entrada soar. Stiles Stilinsk trabalhava em uma livraria-café perto da universidade em que estudava, ocupando o turno de fim de tarde, que se estendia pela noite. O sol tinha se posto há pouco tempo e a ômega lamentava por seu turno, que levaria algumas horas para terminar.

Não era fácil para Stiles, ela estava na pós-graduação, o que já era exaustivo por si só, então também tinha seu estágio obrigatório e o emprego que precisava para que a ômega se mantivesse. Isso sempre a deixava exaurida de forças, no fim da semana, ao ponto de se trancar em seu apartamento durante o sábado e domingo, para fazer seus infinitos trabalhos e descansar para uma nova semana de cansaço.

Stiles colocou um sorriso falso no rosto, que se tornou verdadeiro assim que seus olhos de mel bateram no alfa que se sentava à mesa perto da janela de vidro. Stiles não sabia o nome daquele alfa, ele só sabia que seu perfume de livros novos e café era muito bom e o outro era sempre muito educado e galanteador consigo. Como um verdadeiro coração mole, a ômega simplesmente se derretia pelo outro sempre que ele aparecia por ali. Ela se aproximou, sentindo-se feliz ao ter a atenção dos olhos verdes do alfa em si; Stiles tirou do bolso de seu avental o bloquinho que sempre carregava consigo, assim como a caneta.

"Olá! Já sabe o que vai pedir?" Stiles perguntou, com uma voz suave.

"Minha linda Dália, é tão bom ver você!" O alfa respondeu, com um sorriso que fez todos os ômegas e betas ao redor deles suspirarem. "Por favor, um cappuccino daquele jeito que só você sabe fazer. E um croissant."

"Claro!" Stiles anotou o pedido. "Nós recebemos aquele livro que você perguntou da última vez. E a nova edição de Anna Karenina."

"Parece ótimo, vou dar uma olhada, depois."

Stiles assentiu, afastando-se para preparar o pedido do alfa. Ela deixou o croissant separado, em um prato, pegando a xícara para preparar o cappuccino do homem de olhos verdes. O cheiro gostoso do alfa chegava até ela, quase como um imã que a puxava de volta para o outro. A ômega levou o pedido ao homem, percebendo aquele olhar nas íris esmeraldas, aquele que sempre aparecia quando o alfa olhava para si: era quase como fome, como se o alfa quisesse devorá-lo, de todas as formas possíveis.

Aquele olhar sempre deixava as pernas de Stiles bambas e sua calcinha um pouco úmida, mas a ômega lembrava-se de se conter, porque apesar de se sentir muito atraída por aquele alfa, o coração de Stiles tinha dono. Sendo assim, sempre que começava a surgir, Stiles sorria de forma triste e afastava-se do alfa.

Contrato de Amor - SterekDonde viven las historias. Descúbrelo ahora