Raiva, e raiva

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Capítulo 23 – Raiva, e raiva

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Capítulo 23 – Raiva, e raiva.

Bella voltou para o seu quarto, ela não mais dividia o quarto com as crianças, Edward a mudou, devido aos últimos acontecimentos.

Bella deixou para trás, uma confusão formada, uma rainha furiosa, um rei em choque, e todos com raiva dela. Principalmente Edward, que teve seu poder negado perante a todos.

-- Mate-a! — Esme diz. — Ela nos desrespeitou perante a todos. Eu ordeno que você mande ela para a forca Carlisle.

-- Ela vai morrer! — Alice disse contendo um leve sorriso, por algum motivo havia algo
na rainha que lhe incomodava bastante.

-- Ainda não! — Carlisle disse. — Ela é a mãe dos nossos netos!

-- Não importa! — Esme diz. — Ela foi contra uma ordem real.

-- Apenas se recusou! — Alice diz chamando atenção. — E, honestamente rainha, o que ela narrou é o que acontecerá se tentarem tocar nela.

-- Eu não tenho medo daquela fadinha! — Esme diz. – E, se ninguém tem coragem de ir contra ela, eu irei.

-- Se estiver pronta para morrer! — Alice diz.

-- Alice! — Jasper repreende a noiva.

-- Pergunte ao Edward por qual motivo ele nunca tentou matá-la, nem mesmo quando teve chance.

Todos olham para Edward que tem a face transformada em gelo, sem nem uma expressão possível. E suas narinas deixavam claro sua ira.

-- O que aconteceu? — Carlisle perguntou. — O que aconteceu que não foi contado para nós?

-- Demetri, acompanhe Irina aos seus aposentos! — Edward diz gentilmente ao amigo. — Alice e Jasper podem se retirar.

-- Claro alteza! — Alice e Jasper dizem e se retiram.

-- Tenham um boa noite, vossas majestades! — Demetri diz levando junto a sobrinha.

Quando todos já haviam deixado o local, Esme tinha os olhos atentos ao filho e então entendeu.

-- Você a ama! — Esme diz. – Você simplesmente está apaixonado por ela.

-- O que? — Carlisle pergunta. — Edward, o que está acontecendo de fato?

-- Eu não sei! — Edward disse pela primeira vez. — Só sei que única coisa que posso fazer é matá-la.

-- Não, ao que parece, você está enfeitiçado por ela! — Esme diz.

-- Eu não estou apaixonado por ela! — Edward diz em alto e bom tom. — Apenas vou tirar dos meus filhos a presença da mãe deles. Matá-la seria fazer exatamente isso.

Carlisle olhou para filho, e pôde entender o que se passava, afinal ele ficou sozinho durante muito tempo, e Bella e ele estariam ligados para sempre.

-- Eu me retiro agora! — Edward informa. — Preciso pensar um pouco.

-- Essa conversa ainda não terminou Edward! — Esme diz. – Vamos tê-la novamente quando chegar a hora.

Ele nada disse, apenas subiu as escadas, não havia ninguém nos corredores, ninguém mesmo, ele seguiu em direção a seu quarto e então parou. Dando meio volta ele retornou escadas abaixo e seguiu para a ala leste.

Bella estava olhando pela janela, uma pequena janela que existia em seu quarto, ela realmente era tratada como prisioneira agora. Toda liberdade de andar pelo castelo foi lhe roubada, e algumas limitações a sua magia foram lançadas.

Claro que ela nunca deixa transparecer, sempre se apresentou forte e impiedosa. Mas era como se algo tivesse lhe sugando a vida, algo lhe roubasse ao pouco os seus poderes.

Quando a porta fora aberta bruscamente ela não precisou vira para saber quem era.
Ela sabia pelo modo como sua respiração estava, ofegante, fatal, coberta com certa ira.

-- Como se atreve? — Ele perguntou dando passo largos em sua direção. — Como se atreve se rebelar assim perante a todos.

-- O que esperava? — Ela perguntou recuperando a compostura.

-- Eu lhe disse apenas uma coisa, comporte-se! — Ele diz entre os dentes. — Mas você precisa mostrar que é mais forte, que manda em tudo e que pode destruir tudo se desejar.

-- Você esperava o que? Sua mãe está tentando roubar os meus filhos! — Ela gritou.

-- Ela quer dar a eles uma educação descente! — Ele grita de volta.

-- Descente? Assim como ela deu a você? O que ela fez por você mesmo? Além de mandar um monstro para lhe deixar mais forte.

-- A minha mãe não fez isso! — Ele diz furioso. — Ela estava presa em um mundo por causa da sua mãe, ela não pode ser minha mãe

-- E você realmente acredita nisso? — Bella perguntou e viu dúvida transparecer nos olhos dele. — Você não acredita, você está se perguntando o tempo todo, por que agora? Por que só agora? Ela voltou? Não, você tem esperança de que seja verdade, no fundo você sabe que não é.

-- Cala a boca! — Ele grita.

-- Ela não voltou por você, e você sabe disso! — Bella diz.

-- Eu já disse para calar a porra da sua boca! — Ele grita tapando a boca dela com mão. — Ai! — Ele geme quando ela o morde e empurra para longe.

-- Saia daqui agora! — Bella diz furiosa com ela. — Sai!

-- É minha casa! — Ele diz com um sorriso arrogante nos lábios. — Você não manda em nada aqui, e se eu quiser ficar eu fico, e seu eu quiser me apossar de tudo que está aqui eu posso, eu sou rei.

-- Bastardo! — Bella diz, sua mão acerta em cheio o rosto dele.

Se ela sabia o que estava fazendo, era algo que ele nunca ia saber, mas os olhos dele brilharam com uma intensidade que consumiria qualquer um.

.........

Bella sabia por que cada parte do seu corpo estava doendo de maneira deliciosa por assim dizer. Ela sabia que a noite passada não fora um sonho, e nem uma lembrança antiga, fora real, cada toque, cada beijo, e cada gemido arrancado de sua boca.

Sim, ela fora fraca, ou na verdade simplesmente deixou acontecer porque queria, ela o desejava, e isso não conseguia mais negar para si mesma. Então quando ele a segurou pelo cabelo puxando seu rosto para perto e tomando sua boca, não teve como evitar o que veio depois.

As roupas pelo chão, seu corpo jogado a sobre cama, ele a puxando e a possuindo por trás. Esse foi apenas um dos seus atos da noite, as outras vezes foram tão intensas quanto a primeira, o modo como ele possuiu colocando suas pernas envolta da sua cintura, o modo como ele chupara e mordiscava seus seios, e principalmente o modo como ele se enterrava dentro dela como se aquele fosse seu lugar, seu único lugar. O gozo e gemidos se misturando a cada novo clímax, deixava claro que ambos se queriam, e não era um querer simples de explicar.

Bella não teve permissão para sair do quarto, mas recebeu a visita dos filhos, que lhe fizeram companhia boa parte da manhã.

..........................

Edward parecia distante aquela manhã quando encontro Emmett e Jasper, ambos sabiam do que aconteceu durante jantar da noite passada, Jasper atualizou Emmett.

-- Sentimos muito! — Emmett disse. — Eu entendo que se Isabella partisse, as coisas ficariam bem mais fácil para vocês.

-- Ela não vai, e ser for, não vai deixar os meninos para trás. — Edward diz. — Bella acredita que alguma coisa está atrás das crianças, e aqui é o lugar mais seguro para eles por enquanto.

-- Ninguém sabe ainda da existência deles! — Jasper diz. — Ninguém fora do palácio sabe sobre eles.

-- Mas a rainha sabia! — Edward diz como se choque tivesse passado por ele. – Alguém chegou a falar sobre eles para a rainha, antes de mim.

-- Claro que não! — Emmett diz com firmeza. — Não sabíamos se eles eram quem diziam ser, então não falamos nada. Todos foram proibidos de falar.

-- Por quê? — Jasper perguntou.

-- Nada, nada mesmo! — Ele diz, mas sua mente trabalhava.

-- Se eu fosse você, esconderia essas marcas! — Emmett diz apontando para pescoço e braços do amigo.

-- Ninguém dirá nada, afinal você ainda é o rei! — Jasper diz. — Mas duvido muito que tenha sido a doce e gentil Irina.

Edward faz uma careta quando Jasper diz o nome da jovem, de fato ela nunca seria capaz disso, não havia um osso no corpo daquela mulher que gritasse selvageria.

-- Se não gosta dela, então por que anunciar um compromisso? — Jasper pergunta.

-- É o certo a se fazer. — Ele diz.

-- Para quem? — Emmett diz. — Porque se for para você ficar visitando outras camas, é melhor nem levar adiante.

-- E eu duvido muito que ela seja a mulher que domina seus pensamentos! — Jasper diz por fim. – Acho melhor voltarmos, sua mãe está na sacada, deve estar a sua procura.

-- Ela anda um tanto possessiva! — Emmett comentou.

-- Apenas medo de me perder! — Edward diz, mas nem ele mesmo acreditava naquelas palavras.

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Durante o jantar, todos comiam alegremente, claro que Irina tentava a todo custo se torna mais próxima da rainha, que gentilmente lhe tratava. Edward estava meio distante, algo que a rainha não deixou de notar.

-- Deveria levar Irina a um passeio no jardim! — Esme diz.

-- Não acho que serei uma boa companhia hoje! — Edward diz. — E, se me dão licença, vou me recolher mais cedo.

A rainha olhou para o marido e depois para Demetri, então viu o filho se afastar.

Edward estava no quarto quando sua mãe entrou. Ela o avistou ao longe na janela, olhando as estrelas.

-- Você sempre gostou de ver as estrelas quando criança! — Ela disse se aproximando.
– O que está acontecendo Edward? Tem a ver com o fato de você deixar de ser rei?

-- Claro que não! — Ele diz. — Nunca fiquei tão feliz em passar essa coroa novamente para meu pai.

-- Que bom, mas o que está lhe deixando assim?

-- Eu não irei anunciar um noivado! — Ele diz.

-- Do que está falando?

-- Eu não a amo, e nunca vou amar! — Edward diz. — Irina é uma bela mulher, mas apenas isso, é vazia e a amedrontada, o que me deixa em prantos quando estou com ela.

-- Então a molde do seu jeito! — Esme diz. — Mas no sábado você firmará seu noivado.

-- Isso eu não vou fazer! — Edward diz. — Não mesmo.

-- Acha que ela não vê? — Esme perguntou. — O modo como você olha para a fadinha sem asas? Basta ela cruzar o seu caminho que você muda Edward, a raiva e desejo que brilham em seus olhos, só que fato dela ter lhe dado dois filhos, não a faz digna da coroa.

-- Você era amante do meu pai! — Edward diz e a rainha o fuzila com os olhos.

-- Não compare minha história com seu pai com a sua! — Esme grita. — Aquela garota não passa de foda barata para você, e uma hora você vai se cansar, e nessa hora, a coroa pesará em sua cabeça, então não venha dizer que não quer esse casamento porque ele acontecerá. Assim como ela sairá desse palácio.

Ele não viu uma mãe doce, nem mesmo uma mãe compreensiva, viu a ira da rainha sobre ele, jogando na cara todos seus deveres de filho do rei e por algum motivo, ele sentiu falta da época em que era apenas ele que fazia suas escolhas.

Continua...

Voltei meninas.
Cheia de babado e confusão kkkk
Mari querida obrigada pela grande ajuda.

Meninas espero que gostem.
Volto em breve

O TempoWhere stories live. Discover now