CAPÍTULO 1

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A VIDA DÁ CARTAS DIFERENTES

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A VIDA DÁ CARTAS DIFERENTES

(NO PONTO DE VISTA DELA)

Era uma manhã cinzenta, como de costume, na cidade de Penhasco*. Às 7hrs um som mortal tocava indicando que era hora de viver a vida vazia e tediosa que o universo havia me presenteado. Ok...ok...talvez não fosse tão chata assim, mas para alguém que não tinha sonhos ou que não sabia como realizá–los, era sim muuuito chata. Bom, pelo menos até o dia de hoje...

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                  Eu levantei minutos depois do horário combinado comigo mesma. Fazia um bom tempo que não sabia o que era dormir de verdade. Noite passada só consegui pregar os olhos às 03:00 da manhã – o que foi um recorde! Na maioria das vezes ia virada para o trabalho. 

Eu sempre fazia a mesma rotina de sempre: acordava bem cansada, ia até o meu minúsculo banheiro, lavava o rosto e me encarava no espelho por alguns segundos até quase derramar lágrimas. Era assim TODO SANTO DIA! Não havia um dia se quer que eu não pensasse em como a vida era injusta.

Fui preparar um café da manhã bem comum para o povo brasileiro: café com leite + pão francês com qualy. Tomei um banho bem agradável e um pouquinho mais demorado que o normal. Após essa preparação matinal, coloquei uma calça skinny preta com cintura alta, um casaco com cores neutras bem largão e quentinho de gola e o meu tão amado (e usado) all star preto. Prendi meus cabelos curtos de forma meia desleixada. Peguei a mochila e meu "kit de sobrevivência" para o dia que estava por vir. Pronto! Eu estava preparada para enfrentar mais um dia comum. Desci as escadas (porque aquele elevador estava sempre quebrado. E olha que eu morava no quinto andar!) e, como sempre, dei um caloroso bom dia para o porteiro que me retribuiu com um sorriso.

*Cidade fictícia inspirada em Petrópolis, cidade imperial localizada no estado do Rio de Janeiro.

         Eu caminhava bem tranquila ao som de Tchaikovsky – meu compositor favorito de música clássica. Quando de repente já estava de frente para o letreiro da lanchonete que basicamente dizia: "tá esperando o que para colocar o uniforme?". Bom, pelo menos era isso que pensava toda vez que passava por ele.

Fui para a área restrita com os outros funcionários.

— Caramba! — exclamou minha amiga Gabi — Parece que estou em um velório! Que caras são essas? Acho que vocês devem ter visto o horóscopo hoje.

— Ah não! Lá vem você com esse papo de zeus, terra, urs...

— QUE? — interrompeu Gabi antes que Caio terminasse a frase. — Do que você está falando? Desde quando eu falo de ursos? — todos caíram na gargalhada pela forma como a "mestra em signos" (era como os amigos a chamavam) se expressava.

Nos Bastidores da VidaTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon