Capítulo 2

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- Amélie Faulkner -

Hoje é meu primeiro dia cuidando do meu novo paciente sobre trabalho domiciliar. Estou nervosa para isso, não sei o que me aguarda.

Respira fundo segurando minha mala fortemente, antes de caminhar até a entrada da casa a minha frente. Penso milhares de vez em voltar, mas meu dedo se mexe sem autorização para o botão da campainha, e o aperta.

Não demora muito para a porta ser aberta e a mulher que conheci a alguns dias aparecer.

— Olá, querida — Senhorita Walker sorri ao me ver — Seja bem vinda, entre por favor.

— Olá, Lauren — retribuo o gesto — com licença.

— Eu estou um pouco atrasada, desculpe por não te dar uma ótima recepção. Só irei poder lhe mostrar seu quarto e logo sairei. Mas deixei um papel na cozinha com os horários certinhos de Taylor. — diz rapidamente sem pausa.

— Tudo bem, fique tranquila.

A mulher, com dito e feito, me mostrou apenas meus aposentos e logo saiu de casa. Deixo minhas coisas sobre a cama, decidindo conhece um pouco mais da casa.

Passo pela cozinha, pegando o papel, seguindo pela sala e logo subo as escadas. Encontro um enorme corredor com apenas três portas. Mas, uma em questão me chama atenção.

Um sino.

Um sino ao lado da porta. Provavelmente é o quarto do meu paciente.

Será que devo ir até lá e me apresentar? Ou deixo de lado as apresentações e parto somente para o profissionalismo?

Eu vou.

Dou um passo a frente, mas automaticamente meu corpo se vira na direção contrária.

Profissionalismo, Amélie.

Dou novamente outro passo em direção as escadas, dessa vez, mas ocorre o mesmo ato anterior.

Ah, que droga!

Caminho até a porta com o sino e me lembro de uma das regras; nunca entre sem bater.

Respiro fundo várias vezes antes de bater na porta e segura a maçaneta. Espero pela autorização mas isso não acontece. Faço um biquinho curioso e bato novamente.

Dou um pulo de susto no momento em que o sino é tocado. Acabo soltando um gritinho, colocando a mão no peito.

Isso é a autorização?

Puxo o ar antes de abaixar a maçaneta, regulando a respiração pelo susto.

Encontro o quarto totalmente escuro, mas consigo visualizar um monte sobre a cama pela luz emitida do corredor. Penso em andar até ele, mas me interrompo totalmente.

— Ah, Olá — minha expressão provavelmente está estranha pois tento a todo custo encontrar o garoto debaixo dos tecidos — Eu sou Amélie, sua enfermeira temporária. Sua tia me pediu para que cuidasse de você enquanto faz uma viagem — espero alguma resposta, mas nada vem — Eh, Hm, era só isso mesmo, queria que me conhecesse para não ficar com uma estranha em sua casa. Eu venho aqui depois.

Não ganho nenhuma resposta, sinto-me envergonhada e saio rapidamente do quarto.

Eu devia ter partido direto para o profissionalismo.

Eu devia ter partido direto para o profissionalismo

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Até terça :)

17/07/2022

- Viih 💓

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