Ruin above causes

65.

Tive que fingir demência e apagar o cap já postado pois teve um erro técnico hahahahah! Aproveitem os capítulos de agora adiante pois a fic está chegando ao fim :(

Boa leitura. Xx

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Califórnia — Monterey — 18:00

Point Of View — Justin Bieber

Entro com o carro na mansão, e os meus seguranças me dão abertura para passar. Alguns deles ainda não sabiam da minha saída, então se assustaram, mas tentaram ao máximo não demonstrar. Eu o estaciono, e saio do carro.

Denver vem em minha direção, correndo, mas quando para na minha frente ele trava.

— Senhor Bieber, hoje de manhã saiu a notícia que o senhor foi solto, eu mal podia acreditar. — O sorriso sincero em seu rosto é devido aos salários dele que eu nunca atrasei, deveria mesmo ter gratidão e afeição à mim.

— Eu saí há dois dias, mas fiquei num hotel para resolver algumas coisas. — Suspiro pesadamente, o clima de casa sem dúvidas é o melhor para sentir. Não há nada melhor do que a nossa casa, ainda mais uma tão confortável.

— É... A sua filha saiu não tem dez minutos.

— O quê? Eu vim por causa dela, desmarquei uma reunião pra vir. — Bufo impaciente. — Nenhum de vocês sabem onde ela foi? Vocês são uns incompetentes. — Grito em fúria. — Denver, na minha ausência você deveria ser os meus olhos, é quem eu mais confio aqui.

— Peço perdão, senhor. É que me entristece ver Ashley da forma que está. Então, prefiro não segui-la pra não ver o que ela está fazendo.

Respiro fundo, tentando ser minimamente parcial.

— Quais são os lugares que ela costuma frequentar desde que fui preso? Você deve saber de alguma coisa.

— Bom... Tem a praça de Monterey, tem a casa daquela menina que o senhor a chama de cabelo de fogo...

— A cabelo de fogo! — Digo entusiasmado, ela só podia estar lá. Afinal, ela sempre dizia que a cabelo de fogo era quem a confortava em momentos ruins, e ela estava passando por um. — É isso, onde é a casa dela?

— No quarteirão de trás da antiga escola de Ashley, no portão cor de madeira.

— Certo!

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Point Of View — Ashley Bieber.

Estava na praia de calça jeans, regata branca e tênis. Ao contrário de muitos que estavam ali, eu não estava ali pra mergulhar no mar ou fazer poesia falando de como o mar é azul.

Eu estou aqui porquê eu não estou preparada para ir pra casa. Eu nunca estou. Estar sozinha me faz ter pensamentos ruins.

Minha avó, Pattie, depois que Azra se curou da bulimia, passa mais tempo no shopping e no spa do que em casa. Azra se reergueu e está trabalhando como modelo e está dando super certo. Embora eu esteja feliz que a vida de cada um está seguindo, fico desolada ao perceber todos os dias que estou estagnada.

Não há um dia que eu não pense em Maia, não há um dia que eu não pense no meu pai. Não há um dia que eu não pense em Cindy.

É odioso ver que foi tão fácil pra eles me deixar. Cindy, me abandonou quando eu ainda era recém nascida pois preferiu os negócios.

Meu pai, me criou a vida inteira pra me abandonar na primeira oportunidade. Quanta burrice, se entregar à polícia por uma mulher que não merece um pingo de consideração. E ainda por cima, negar a sua liberdade porquê não quer ser um traíra com Domenic. Será que eu não valho um sacrifício?