004

3.2K 187 0
                                    

P.O.V. Any

Estava terminando de fazer o café quando vejo meu avô descer as escadas, o mesmo se senta na mesa com aquele olhar tristonho que tem tido ultimamente desde que soube que teria que vender a empresa

Any: bom dia vovô - beijei sua testa - como esta hoje?

Lucio: estou bem minha querida, e você não foi pra faculdade por que? - perguntou começando a se servir

Any: eles vão abri pra uma palestra hoje a tarde e pela manhã não tera aula - ele assentiu - vou aproveitar para sair e procurar um emprego no periodo da tarde

Lucio: não vai ficar muito puxado pra você? - neguei mesmo sabendo que é mentira - querida desculpe se apesar da falência ainda tem esse velho aqui que não pode te ajudar - abracei ela por trás com o mesmo ainda sentado

Any: não peça desculpas por nada, você é tudo que tenho e o único que importa pra mim então deixe de pensar que é um peso pois o senhor não é, de todo jeito eu precisaria do emprego a bolsa da faculdade não cobre todos os livros

Lucio: você ainda pensa nela não é - olhei pra ele - sei que pensa

Any: eu queria saber se ela morreu mesmo ou se apenas fugiu como meu pai afirmava - suspirei - bom maa bola pra frente, vamos comer

Tomamos nosso café em silêncio e depois retirei a mesa, meu avô foi pra sala trabalha e peguei a chave saindo de casa, eu realmente preciso de um emprego

Tava descendo o morro quando vejo o gui vim correndo em minha direção, suas perninhas pequenininhas quase tropeçando uma na outra enquanto mantinha os braços aberto, assim que se aproximou se jogou nos meus braços e peguei ele no colo

Gui: mama - ele abraçou meu pescoço e logo vejo o josh se aproximar

Josh: guilherme nunca mais saia correndo assim poderia ter caido amor - ele me olhou - yae patricinha - revirei os olhos - vem filho

O garotinho grudou ainda mas no meu pescoço se recusando a ir... Perai... Filho?

Any: não sabia que o galinha ai tinha filho - ele tentou pegar o gui mais uma vez mas ele se recusou fazendo bico pro pai - oi principe para onde ia tão lindinho assim? - perguntei olhando o menino

Gui: tume - respondeu apontando pra barriguinha - vem tamem?

Any: adoraria loirinho mas vou sair pra procurar emprego - ele fez bico e deitou a cabeça no meu ombro

Josh: desculpe por isso - lhe olhei surpresa - ele nunca fez isso bem pelo contrario toda mulher que se aproxima ele puxa o cabelo e da a língua - sorri pro menino ainda deitado em meu ombro

Any: ele deve saber os tipinhos de mulheres que o pai dele costuma andar - ele fechou a cara - que foi JB, não gosta de ouvir a verdade

Josh: puta nenhuma é louca de chegar perto do meu filho - ele se aproximou e senti minha respiração acelera - esta nervosa patricinha

Any: você esta invadindo meu espaço pessoal - ele se aproximou mais fazendo meu corpo colar ao seu

Josh: quanto mais bate de frente comigo mais eu me encanto por você - ela mordeu o lábio inferior

Any: achei que Donos de morros não se apaixonasse - falei com deboche

Josh: isso é o que eles dizem para não admitirem que ali dentro bate um coração como qualquer outro e não disse que estava apaixonado apenas encantado patricinha - ele apertou minha cintura

Quando pensei em repondeu senti seus lábios entrarem em contato com os meus, pensei em não corresponder mas quando vi já havia aprofundado o beijo, senti borboletas em meu estômago como jamais havia sentido antes, o josh mexe comigo e esse beijo só serviu para comprovar isso, nos separamos pela falta de ar e ouvimos a risada gostosa do gui batendo palminhas

Any: não devia ter feito isso - falei lhe olhando e ele sorriu

Josh: eu sei que você tanto quanto eu - mordi o lábio inferior - deixa rolar patricinha

Any: não vou ser mais uma na sua lista JB - tapei os ouvidos do gui que agora estava nos braços do pai - não sou uma de suas putas, eu me dou ao respeito

Josh: não falei que era - ele se aproximou - nos vemos patricinha - o gui deu um beijo na minha bochecha e os dois sairam

O que ele quer comigo? Mas não da pra negar que foi bom, eu não sabia que precisava tanto daquele beijo ate receber ele

Desci ate o bar da dona carla e fui ate o balcão da mesma que sorriu pra mim assim que me viu, faz mais de um mês que estou morando aqui e a dona carla tem sido um amor comigo.

Carla: oi any - me inclinei sobre o balcão e dei um beijo em sua bochecha - pra onde vai tão cedo querida?

Any: procurar emprego - fiz bico - não sabe de ninguém que esteja procurando alguém pode ser qualquer coisa com tanto que seja apenas no período da tarde

Carla: olha minha irmã tem uma boutique no asfalto e ela ta procurando uma vendedora para ficar durante a tarde, olha aqui o endereço da uma passada lá - peguei o papel

Any: eu vou lá agora mesmo - ela sorriu - obrigada dona carla

Sai de lá e desci o morro, espero que o emprego de certo

Sentimentos pelo Dono do Morro Where stories live. Discover now