Início

6K 367 177
                                    

Bom dia pessoal, tudo bem com vocês?

Estou postando o primeiro capítulo dessa história e queria situar vocês, isso é um dia depois do almoço que a Amy bateu no Nico e no Hunter. Vamos ter essa volta no tempo nos livros até chegar o parto da Virgínia de novo.

Espero que gostem desse primeiro!!!

Amy

Sempre soube que aqueles quartos embaixo da instalação eram frios, já estava acostumada com tudo que acontecia aqui, e sempre estava tentando melhorar em todos os sentidos. Mas nada, nada era mais frio do que essa banheira dos infernos.

Minhas mãos apertam a borda da banheira e me mexo um pouco fazendo o gelo fazer um barulho quando se toca. Meu corpo inteiro doía quando eu cheguei, e agora eu só estava preocupada em congelar meu corpo, então acho que a terapia realmente serve.

Temos várias banheiras aqui embaixo, acho que essa é a terapia que os assassinos mais usam para se curar. O corpo congela, você não sente dor e pode voltar para a próxima missão sem que esteja mais tão dolorido assim.

Fecho meus olhos e afundo me tremendo ainda mais, coloco minhas mãos na lateral da banheira e me prendo naquela posição enquanto seguro a respiração. No fundo da água é tão silencioso que esqueço que estou com dor ou com frio.

Abro meus olhos dentro da água e vejo uma mão entrar e puxar minha camisa, sento na banheira e vejo minha mãe. Limpo o rosto e a observo sentar em um banquinho que tem do lado da banheira.

-O que aconteceu?- pergunta.

-Só alguns hematomas.- digo.

-O relatório da missão está...- ela procura a palavra.- perfeito. E você não parece perfeita.

-Bem, eles querem saber sobre a missão, não sobre a assassina.- sorrio me encostando na banheira.- Eu estou bem, mãe.

-O médico falou que você tinha escapado de quebrar o braço.- ela cruza os braços.- Sabe que não gosto de você fazendo muitas missões.

-Eu estou sem nada para fazer...

-Então relaxe, viaje, faça algo que não seja isso.- ela suspira.- Amelia...

-Eu sei quando devo parar.- nos encaramos.

-Sabe ou só quer que eu pare de pegar no seu pé?- pergunta calma.

-Eu sei.- prometo.

-Sem missões por seis dias - levanta e abro a boca.- Quer mais seis?

-Não.- faço bico.

-Ótimo.- ela ajeita uma mecha do meu cabelo.- Depois daqui, é melhor ir para casa.

-Claro.- mordo o lábio.

-Vejo você amanhã, talvez possa me ajudar com a administração.- ela começa a sair.

-Claro, vai ser super legal.- afundo de novo.

Sempre que eu estava aqui em pausa ela queria me puxar para a administração, mas eu odiava qualquer coisa relacionada com a administração. Até minha mãe tinha dito que não tinha mais tempo de ser assassina quando ficava lá.

O Primeiro Erro - 5° Geração Where stories live. Discover now