Planos

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Nathan

Bato na porta três vezes e abro logo depois, Dakota está organizando algumas folhas em uma pasta e parece estar distraída quando fecho a porta atrás de mim. Então cruzo os braços e encosto meu corpo contra a porta.

-O que?- pergunta.

-Os treinos foram bem sucedidos.- digo.

-Encontrou algum bom?- ela levanta a cabeça.- Bom de verdade?

-Não.- balanço a cabeça.- Acho que vai levar tempo.

-É.- ela parece decepcionada.- Mais alguma coisa?

-Não vi Amelia hoje.- informo.- Ela perdeu o treino.

-Ah, sim, eu dei uma folga para ela.- Dakota suspira.- Caiu de um prédio e estava cheia de hematomas....

-Então ela não está aqui.- a interrompo e ela me encara.- Desculpa, o treinador ficou puto, só isso.

-Eka está no apartamento dela.- informa.- Disse que ia ficar lá alguns dias, diga para o treinador que está de folga dela também.

-Ele vai ficar muito aliviado.- começo a abrir a porta.

-Nathan.- ela chama e eu me viro de novo.- Pode ficar de olho nela quando voltar? Não estou segura de que esteja melhor.

-Claro.- abro a porta e dou de cara com Kiara.

-Nathan.- ela me cumprimenta enquanto entra.

-Kiara.- mexo a cabeça fechando a porta.

Começo a andar pelos corredores e passo a mão pela testa tentando me acalmar, se ela vai ficar fora com o arquivo por seis dias, dá para decorar todas as informações. Então eu preciso tirar isso da mão dela hoje, não posso arriscar alguém ir atrás dele.

Vou para a sala de controle e vejo Palmer ajudando um dos assassinos em sua missão, então desligo a chamada e Palmer se assusta quando viro a cadeira dele para mim. Parece só um pouco, mas só um pouquinho mesmo, que ele vai se mijar.

-Preciso que ache alguém para mim.- digo.

-Eu estava no meio de...

-Acho que sou mais importante.- viro a cadeira para o computador.- Ou quer que eu diga a Dakota que você fez merda?

-Não.- ele se ajeita.- Do que precisa?

-Localização.- o assisto enquanto ele entra no programa dele.- De Amelia.

-Ah.- ele olha para mim.- Eu só posso fazer isso para membros da família e...

-Palmer.- respiro fundo.- Eu estou me controlando muito para não bater sua cara na mesa já que a culpa de eu estar estressado assim é sua.- falo bem baixo.- Então, ou você localiza ela, ou eu enfio sua cara no computador. Entendeu?

-Sim.- ele começa a digitar.- O celular dela diz que está em uma casa estranha, não está no nosso sistema.- ele anota o endereço.- Aqui está.

-Bom trabalho.- pego o papel e guardo no bolso enquanto saio.

Estou subindo o corredor para o estacionamento quando alguém me chama, viro para ver Chris vindo na minha direção e paro com as mãos atrás do corpo. Ele se aproxima e me puxa para um lugar mais reservado.

O Primeiro Erro - 5° Geração Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt