One shots tomdaya

One Shot 19

Londres, janeiro de 2022

Finalmente Tom e Zendaya tiveram uns dias de folga depois da loucura que foi a press tour de No Way Home, e como tinham passado as festas de fim de ano na América, em janeiro, resolveram que era a melhor época pra ficar uns dia em Kingston, com a família Holland.

Tinham acabado de chegar para jantar, na casa dos pais de Tom, e ele percebeu quando Zendaya se aproximou de sua mãe enquanto elas arrumavam a mesa e sussurrou qualquer coisa rapidamente no ouvido de Nikki, que a respondeu com um olhar ao mesmo tempo de alívio e de desapontamento. Ele ficou imediatamente intrigado, pensando no que Daya havia dito à sua mãe, que foi capaz de fazer surgir duas expressões tão distintas no rosto dela.

Por fim, Nikki sorriu complacente e acariciou gentilmente o braço da nora, em um notório sinal de apoio. Zendaya devolve seu sorriso de maneira contida e tímida, ao mesmo tempo em que seu olhar indicava gratidão.

Tom ficou sem entender, e quando a oportunidade chegasse, perguntaria para a namorada do que se tratava aquele segredinho entre nora e sogra.

*

Nova York, fevereiro de 2022

Dois corpos suados, ardentes e inteiramente despidos, encontravam-se sobre a cama, tentando matar a saudade, mesmo alguns dias depois do reencontro e sempre queriam mais e mais.

Tom viajou por algumas cidades pela Europa promovendo Uncharted. Zendaya, por sua vez, tinha gravado algumas campanhas e projetos em Los Angeles e arredores, fazendo que ficassem separados por algumas semanas – o que resultou em inúmeros telefonemas que avançava pelas madrugadas, tudo para que eles pudessem escutar o máximo da voz um do outro antes de finalmente pegar no sono.

Mas, agora, eles se encontravam juntos novamente. Depois do Dia dos Namorados, alguns passeios e entre as entrevistas que Tom ainda precisava fazer, eles tinham algum tempo para saciar a necessidade que sentiam um do outro.

Ele descia pelo corpo dela, depositando ternos beijos e as leves mordidas em sua pele macia, eram excitantes. Ela suspirava e quando ele atingia algum ponto mais sensível de seu corpo, se tornavam inevitáveis pequenos, porém audíveis gemidos e gritinhos que ela tentava, sem sucesso, sufocar.

Tom ria de maneira presunçosa e continuava naquela lenta tortura, adorando as reações dela a cada novo toque de seus lábios, língua e dentes sobre o delicado corpo feminino. A mão de Zendaya foi parar no cabelo de Tom, correndo seus dedos por entre os cachos num pedido silencioso.

Ele sabia o que ela queria, mas iria torturá-la mais um pouco.

Dando-se por vencida, sabendo que ele não iria realizar o seu mais urgente desejo logo de uma vez, ela revirou os olhos, frustrada, e iniciou um diálogo com ele.

— Estou ficando preocupada com a data dos treinos se aproximando... Eu não tenho mais a mesma energia dos meus 20 anos, e ainda tem as gravações, eventos, entrevistas, conferências... Estou exausta e precisando de férias e nem comecei de verdade.

Ali, naquela cama com Tom, era uma pausa para relaxar depois de tanto trabalho... Óbvio que relaxar não era o único plano deles quando estavam na cama, eles se permitiam cansar mais um pouco quando estavam nos braços um do outro.

— Nas nossas férias, você vai reclamar que está com saudades da correria das gravações e eventos. É sempre assim, Zen.

Zendaya rolou os olhos. Ele sempre a chamava daquela forma quando estava a fim de provocar. Portanto, não iria ceder ao joguinho dele

— O que foi? – Daya perguntou quando Tom parou o que estava fazendo com uma pausa abrupta.

— Que hematoma é esse aqui? - ele disse, referindo-se a uma marca roxa na lateral do quadril dela e encostou os lábios levemente ali.