Capítulo 13 - Francesco (Dom Basile)

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Acordei com o sol no meu rosto e um peso sobre meu peito.

As lembranças da noite anterior voltaram com força. Cada momento vivido ao lado de Mia, havia sido magico e especial.

Fizemos amor, fizemos sexo, trepamos, conversamos foi bom demais. Eu me deitava com várias garotas, mas nunca dormia com nenhuma. E agora, estava ali com aquela cabeleira loira e aquela respiração sobre o meu peito.

O telefone de Mia que estava na cabeceira começou a tocar. Era a realidade batendo em nossa porta.

Ela se sentou na cama assustada e pegou o telefone.

_ Sim. – respondeu com voz sonolentas

_ Mia? Você está bem?

_ Oi Donna. Sim estou.

_ Estava dormindo, ou esta grogue? Já chegamos, trouxe umas roupas para você. Estou tentando falar com Dom Basile, sabe dele?

_ Dom Basile?

Ela me olhou como se perguntasse, o que deveria falar. Pedi o telefone.

_ Sim Donnatella.

_ Dom Basile? O que faz no quarto com Mia? Ela está bem?

_ Eu não te devo satisfação, mas sim, ela está. Estou alinhando alguns detalhes com ela enquanto ela termina o desjejum.

_ Claro.

_ Ethan, conseguiu todo o material que precisa? – pergunto.

_ Ele tinha algumas coisas, mas outras precisará comprar no caminho.

_ Já desceremos Donnatella. Aproveite e tome o desjejum no salão. Dizem que o buffet daqui é fantástico.

_ Eu prefiro aproveitar, subir e entregar umas roupas que trouxe para Mia.

_ Ela não precisará agora. Te encontramos no buffet. Até já.

Encerrei a ligação. Tudo que eu não precisava era de uma baixinha irritante querendo tirar satisfações comigo por causa da amiga deflorada.

Olhei para Mia que voltava do banheiro enrolada num roupão e de banho tomado.

_ Viu o meu vestido?

_ Joguei fora.

_ Posso ficar com um desses roupões?

_ Peguei umas roupas para você.

Fui até ela. Deus eu ainda a queria muito. Passei meus dedos em sua boca, senti o perfume dos seus cabelos. E falei em seu ouvido.

_ Quando sairmos deste quarto Mia, será como se nunca tivéssemos entrado. Então adoraria uma despedida decente, mas infelizmente temos pouco tempo... – passei meus braços em torno de sua cintura e desamarrei o roupão. Deixei cair de seus ombros. Eu que já havia saído nu da cama, já estava armado e perigoso.

Levei ela até o espelho que tomava toda uma parede do quarto. Abri suas pernas, desci e suguei sua bunda e seu clitóris inchado. Ela era uma safada e já estava bem molhadinha.

_ Mia... Mia... eu adoraria ter o trabalho de te molhar, mas não será possível.

Levantei-me atrás dela e me posicionei em suas costas. Beijei seus ombros, coloquei seus cabelos de lado e olhei seus olhos no espelho.

_ Está sendo um prazer senhorita Aoki.

E me enfiei dentro dela, com força, com raiva, com medo... era um mix de sentimentos. Perda, prazer, vazio, plenitude. Nossas mãos entrelaçadas na frente da parede espelhada e nossos olhos não se desviaram em nenhum momento. Tenho certeza de que ela lia todas as minhas confusões e emoções, assim como eu podia ler as delas. E como eu, ela não queria pensar, somente sentir e nós sentimos. Gozamos muito. Juntos e com força.

Ela tremia e me exprimia dentro dela. E eu me despedia daquele calor, daquele conforto que eu aprendi a apreciar.

Quando tudo que me restava era sair dela, me retirei com pesar. Fui me afastando devagar. Ela ia se mexer, mas eu não permiti.

_ Fica aí. Ainda não terminei com você.

Ela parou e continuou com as mãos no alto da parede, me olhando através do espelho. Beijei seus ombros e fui ao banheiro. Peguei uma toalha de rosto, molhei com água quente e voltei para o quarto.

Ela permanecia no mesmo lugar, agora o olhar estava perdido.

Me ajoelhei em suas costas e a limpei. Imaginei que era um desperdício de porra ali. Um daqueles espermatozoides poderia ter sido meu filho. Esse simples pensamento me apavorou e me fez levantar.

Me afastei dela e a olhei. Seus olhos estavam bem fechados. Fui até o closet e peguei as peças que mandei trazer para ela. Vestido de algodão florido. Óculos, maquiagem... peguei as sacolas e coloquei sobre a cama. Tirei de uma das caixas um conjunto de lingerie preto e fui até ela. A virei para mim e coloquei o minúsculo sutiã sobre seus lindos seios que estavam rosados, cheios de tesão e com as marcas da minha boca e dos meus dedos... eu estava amando ver minha marca sobre ela e meu pau mais ainda.

Quando fui colocar sua calcinha percebi que se não colocasse um fim naquilo, a merda ia demorar muito e eu já tinha tomado uma decisão, então precisava agir com a cabeça de cima e não com a debaixo.

Como estava de joelhos, beijei sua bucetinha sobre a calcinha e senti o cheiro de sua excitação. Juntei toda minha força e me levantei.

Me afastei dela e vesti minha calca que estava jogada num canto. Peguei minha cueca e o resto das minhas coisas e fui até ela.

_ Foi um prazer Mia. Agora... – fiz uma pausa e beijei seus lábios. _Acabou. Termine de se trocar senhorita Aoki, desça e me espere com o resto da equipe, não esqueça suas coisas. Tem cinco minutos.

Sai do quarto sem olhar para trás.

As coisas precisavam voltar a ter ordem no mundo e sexo era sexo. Bom ou ruim, não importa. Quando acabava, acabava e pronto. Bola pra frente.

Mulheres Poderosas II - MiaWhere stories live. Discover now