See U Again ;;; Justin Bieber

6.0

{ depression }
Madison Elle Walker

Aquelas fotografias. Mostravam um Justin feliz. Feliz como eu nunca o tinha visto. Um sorriso sincero. Livre de todas as suas impurezas.

E aquela, era com certeza a irmã de Demi. Uma menina linda. Com olhos azuis e um cabelo escuro, que os fazia sobressair.

E o Justin. Com o seu cabelo cor de caramelo e com franja. Ele parecia feliz. Por dentro e por fora.

Uma lágrima escapou dos meus olhos, molhando um pequeno papel que se encontrava perdido por entre todas aquelas fotografias.

Abri-o.

" Vou amar-te para sempre. Serás única. Nunca ninguém te substituirá. Nunca amarei ninguém do mesmo modo que te amei. Até ao infinito, lembraste? Justin Drew Bieber "

Uma forte dor no coração apareceu fazendo-me cair para trás na cama.

Ele nunca me amou? Eu dei tudo por ele. E agora eu descubro isto.

Mas eu também não o posso julgar por uma coisa que já aconteceu à alguns anos, certo? Certo.

Mas, existe algo dentro de mim, que não me deixa acreditar. Se são ciúmes? Provavelmente. Quer dizer, muito provavelmente.

É estranho eu admitir que ainda o amo. Mas é a mais pura das verdades.

Ouvi a porta ser aberta. Olhei vi Demi entrar. Ela aproximou-se de mim e sentou-se a meu lado.

" Tu encontraste "ela murmurou passando a mão pela pequena caixa.

" Foi sem querer. Desculpa " murmurei soluçando.

" Não tem mal " ela murmurou deitando-se a meu lado.

" Tu sabes que isto não quer dizer nada, não sabes? " ela perguntou passando a mão pelo meu rosto.

" Eu não sei nada Demi " admiti.

" Isso já foi à seis anos. Ele já a esqueceu. Acredita em mim " ela disse.

" Achas? "

" Tenho a certeza absoluta " ela disse dando um sorriso. Forçado. Pensei.

" Eu ... Eu acho que preciso de dormir um pouco " murmurei.

" Tudo bem. Descansa Mads " ela afirmou levantando-se.

" Obrigada " sussurrei.

Demi pegou na caixa e nas fotografias e saiu do meu quarto.

Deitei a minha cabeça em cima da almofada e fechei os olhos, com a intenção de adormecer.

Mas não consegui. Todas aquelas fotos pairavam sobre o meu pensamento.

Justin

" Eu juro que acabo com a raça desse animal " rosnei zangado, depois de ouvir as palavras proferidas por Ryan.

" Tem calma, Drew. Não eras tu que querias acabar com esta merda? " ele perguntou passando a mão pela sua cara.

" Eu preciso de me vingar dele. Ele maltratou a Madison e o nosso bebê " murmurei agora com mais tristeza na voz. Ouvi Ryan tossir " Estás bem? "

" S-Sim " ele murmurou suspirando " O quê que estás a pensar fazer? "

" Matá-lo " respondi com indiferença.

" Matar o meu ... Quer dizer o Butler? " ele perguntou.

" Eu sei que ele é teu pai, Ry, mas eu não posso perdoar o que ele me fez " eu disse colocando a mão no seu ombro.

" Eu sei Justin, mas está tudo bem. Eu nunca tive pai, não será agora que o vou ter " ele disse dando um meio sorriso.

" Okay, então vamos ter de preparar as coisas " afirmei com ar pensativo.

" Okay. Eu vou ver se descubro onde ele está " Ryan disse começando a subir as escadas.

" Tudo bem. Vou receber o carregamento " afirmei pegando nas chaves do meu carro.

" ATÉ " ouvi Ryan dizer, já no andar de cima.

Saí de dentro de casa e dirigi-me para a Ferrari vermelha estacionada mesmo à entrada. A mesma Ferrari que Madison me ofereceu à um ano atrás.

Arranquei prego a fundo e saí de dentro do meu território. Conduzi pelas ruas desertas de Adelaide, que me faziam sem dúvida lembrar as de Atlanta.

Conduzi durante uma meia hora, até chegar ao galpão do Norte.

Estacionei o carro na entrada e logo abandonei o mesmo, entrando de seguida, dentro do pequeno edifício.

Avistei Toretto sentado em frente da secretária.

" Bom dia, Tor " cumprimentei-o dando-lhe uma mãozada.

" Bom dia, menino Justin " ele respondeu com a sua voz exageradamente grossa.

" Já chegou a encomenda? " perguntei remexendo nuns poucos de papéis espalhados pela secretária.

" Deve chegar daqui a poucos minutos. Eles ligaram a dizer que tiveram de mudar a rota, porque na nacional estavam a fazer patrulha " Toretto disse. Anui.

" Então, quando chegar avisa-me. Vou para o escritório " pedi e logo o vi assentir.

Caminhei para a minha sala. Fechei a porta e sentem-me no meu cadeirão.

Fechei os olhos e relembrei os momentos que passei em Atlanta com a minha dama.

Sem dúvida, os melhores da minha vida.