Capítulo 1

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ADAM MEDINA
dezessete anos atrás.

A não! O Adam roubou. – Luke, meu irmão do meio, reclama.

— O que eu posso fazer? – dou de ombros. – Você não sabe jogar bem.

Estamos desde as 12h30 jogando, ele não ganhou nenhum partida. Confesso, eu roubei em todas as vezes, mas luke não precisa saber!

— Ou, você é um ladrão! – debocha ele, me olhando com a maior cara de bunda, somente dou língua.

— Posso jogar? – Meu irmão mais novo, o caçula, Vincet pergunta.

— Não! Você é uma criança, isso é só para os grandes, não é Adam? – Luke sorri pra mim, vejo que Vicent está quase chorando.

— Cala boca, Luke. – ordeno, fazendo ele me jogar uma almofada. – Você ainda não pode jogar, Vicent.

Luke sempre gostou de jogos de luta, mas o Vicent ainda é muito novo pra isso. Eu sou o mais velho de três irmãos; Luke e Vicent, então eu me vejo no direito de cuidar deles então meus pais trabalham.

Rose cuida de nós, mesmo que cada um de nós tenhamos nossa babá própria. Isso mesmo, tenho quartoze anos e tenho babá! É uma exigência da minha mãe, eu que não vou contesta-la.

Minha mãe é Alice Medina, uma renomada cardiocirurgiã. Meu pai é Nathan Medina ele é dono do il Mondo, e logo eu quem serei o dono daquela empresa.

Ouço a porta ser aberta e vejo o semblante preocupado da minha mãe, meus irmãos correm até ela e eu somente fico à observando. Seus olhos estão avermelhados e a ponta do seu nariz está igual, isso significa que ela andou chorando bastante.

— E você, como está? – Ela caminha até mim, beijando minha cabeça e logo abraço ela.

— Muito bem. – abro um sorriso, ela sorri de maneira fraca. – Está tudo bem?

— Sim, sim! Só estou cansada. – beija novamente minha cabeça. – Quando eu acabar de tomar banho, conversamos.

— Tá bom. – volto para o sofá, reiniciando meu jogo e Luke está ao meu lado.

Fico jogando até meu pai chegar e ir até o quarto. Luke está brincando com Vicent no chão da sala, não paro de jogar enquanto ouço passos dos meus pais até onde estou.

— Filho, podemos conversar?

— Claro.

Dou pausa no jogo e logo me viro para eles, estamos todos sentados no sofá enquanto meus pais estão em um à nossa frente. Os olhos da minha mãe transmitem tristeza e dor, enquanto meu pai está sério e atento as ações da mamãe.

Acho lindo o jeito que ele trata ela, fico imaginando se alguma dia terei um casamento ao feliz quanto o deles. Sei que pra isso terei que me doar por inteiro, igualmente há pessoa que eu irei me relacionar.

Posso não ser muito experiente sobre a vida, mas já entendendo que um relacionamento precisa da colaboração dos dois envolvidos. As vezes pensamos somente no que sentimos e esquecemos da outra pessoa. Devemos estar em sintonia e poder conversar livremente sobre nossos medos e receio, isso é um relacionamento.

— Filho, você sabe que papai tem um empresa mundialmente famosa e ela ficará em seu nome quando estiver maior de idade, não sabe?

— Sim

— Alguns anos atrás eu fiz um trato com um investir muito importante, e lá diz que o meu primeiro filho iria se casar com a filha dele. Assim fazendo com que ambas as famílias ficassem mais forte e prosperem.

— O que quer dizer com isso?

— Seu pai quer dizer que.. – minha mãe suspira. – Você terá que se casar com essa menina, no contrato consta que vocês irão se casar e terão que permanecer assim durante dois anos, aí sim poderam pedir o divórcio se assim quiserem.

— Estão dizendo que eu terei que me casar com uma estranha?

—Não precisa ser exatamente uma estranha. Por isso decidir contar isso para você, assim você pode tentar conhecê-la e até realmente gostar dela.

— Isso é doideira, pai. Porque você fez isso? Nunca pensou que eu fosse querer escolher com quem casar e formar uma família, porque tirou esse direito de mim?

— Adam entenda que..

— Não pai, não tenho o que entender. O senhor foi egoísta em assinar esse contrato, oque eu tenho certeza que o senhor não fez obrigado. Você tirou a minha liberdade de escolha, somente por dinheiro e prosperidade. – me levanto – Espero que prosperem muito, enquanto eu esteja casado com uma mulher que não tenho afeto algum, somente porque não pude opinar sobre o meu próprio futuro.

Não deixo ele dizer mais nada, faço meu percurso em direção ao meu quarto. Ao subir as escadas e chegar na porta do mesmo, abro e tranco em seguida deixando meu corpo cair na cama macia que afunda com meu peso.

Que droga de vida!

Que droga de vida!

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O Contrato - Os Medina 03Onde histórias criam vida. Descubra agora