Extra - Elastano

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As mãos que tocavam a cintura nua de Chanyeol eram quentes.

Sentado sobre as coxas de Baekhyun enquanto bagunçavam a cama, ele não tinha nenhuma pretensão de interromper aquela sessão de amassos que, depois de pouco tempo, fez com que os dois tirassem os pijamas. Não era difícil para eles que acabassem daquele jeito, mas não ligavam. Ir até o fim estava dando trabalho nos últimos meses.

— Agora eu entendi porque você anda correndo toda manhã. — Baekhyun riu breve, segurando as coxas torneadas de Chanyeol. Os exercícios estavam fazendo efeito, aparentemente. — Vamos começar a revezar, porque eu também quero.

— Combinado. — Chanyeol abaixou o tronco, beijando o Byun na boca e sentindo as mãos bonitas dele subindo por suas pernas e quadris e voltando para a cintura. Já o sentia completamente excitado abaixo de si, querendo ainda mais contato quando começou a movimentar o corpo e provocar o homem que tinha entre as pernas.

Baekhyun o abraçou direito, espalmando as mãos nas costas largas, lhe dando mais espaço para aprofundar o beijo enquanto aproveitava dos estímulos prazerosos. Poderia dormir com Chanyeol todos os dias e nunca se cansaria de amar tudo sobre ele. Quando acabavam rolando nos lençóis daquele jeito, era sempre maravilhoso.

Sentia saudade de terminar a transa com ele, admitia. Às vezes tomavam banho juntos só para ter como se tocar mais, porque Haneul gostava demais de ir no quarto dos pais no meio da noite, desde que aprendeu a descer da cama. Ele ia fazer perguntas, pedir para ir ao banheiro, pedir para dormir com eles... não importava. Mas não era raridade, então ele e Chanyeol acabavam se controlando para evitar momentos constrangedores e inexplicáveis para uma criança tão pequena.

Estava gostando daquela noite, porém. Parecia que iriam conseguir e Baekhyun amava ter Chanyeol sobre o corpo daquela forma, o sustentando no colo e sendo beijado com devoção. Suspirou, partindo o beijo só para começá-lo outra vez, adorando a mão do Park que o acariciava na nuca e pela lateral do corpo, o quadril indo para frente e para trás e aumentando o volume no meio de suas pernas. Dessa vez, tinha quase certeza que daria certo. Estava quase se deixando gemer um pouco mais alto, desejando ser verbal, quando um barulho conhecido tomou conta do quarto.

Os passinhos de pés cobertos com as meias antiderrapantes. Seguido da porta entreaberta sendo empurrada e do grito que Chanyeol prendeu na garganta. O Park jogou-se para o outro lado do colchão no momento em que os olhos de Haneul pousaram sobre os dois.

— Papais. — Chamou, caminhando rápido até a cama grande, o susto ainda travando Baekhyun no lugar. Ainda estava lá, pelado, com uma ereção nos países baixos e a sensação da boca de Chanyeol morando nos sentidos.

Agiu rápido, segurando o cobertor sobre o corpo quando Haneul, agora com três anos de idade e muita esperteza, subiu na cama com um impulso. Chanyeol, mortalmente envergonhado, mantinha-se de costas para ambos, sentindo-se mais nu do que realmente estava, porque Baekhyun o cobriu também.

— Diga, meu bem. — Ajeitou-se no colchão, encostando na cabeceira. Haneul sentou no espaço livre entre ele e Chanyeol. — Por que acordou?

Baekhyun lançou um breve olhar para o Park, querendo gargalhar porque a ponta da orelha dele estava vermelha. Ele nunca se acostumaria com as interrupções de Haneul quando estavam... fazendo certas coisas. Baekhyun, para ser sincero, já nem ficava surpreso. Até mesmo broxou, sem preocupações, arrumando o cabelo de Haneul com a ponta dos dedos.

— Que horas a gente vai? — Ele falava com um biquinho a cada pronúncia. Chanyeol dizia que Baekhyun fazia igualzinho. A voz de Haneul já era mais límpida e ele tinha aprendido mais palavras, também.

Pura SedaWhere stories live. Discover now