capitulo 24

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🫀

Brooke

Uma mão pesada, passava os dedos em suas coxas, parecendo querer a acordar, mas existia mais do que apenas uma intenção nos movimentos efêmeros, tinha algo ali que a incomodou profundamente.

Mas não se moveu, continuou parecendo imersa enquanto sentia aquele toque em seu corpo a cada minuto ficando mais intimo e forte. Não precisava de mexer para perceber que suas mãos estavam presas em uma corda apertada entorno do seus pulsos.

Permaneceu quieta, esperou o momento, uma hora apenas saberia que teria que reagir.

O momento chegou quando o homem, soube que era pela forma de seus dedos grossos e feridos, aproximou seu rosto delas. Sua cabeça estava caída pra o lado, dando livre acesso a ele, que rastejou seu nariz pela sua pele inalando seu cheiro.

Na hora exata virou sua cabeça tão rápido, ficando frente a frente a ele, e a inclinou para trás e depois a ergueu com tanta força que bateu com sua testa no nariz do indivíduo que antes agachado caiu para trás sem esperar por aquilo.

connard! — xinga em francês. — mon nez!

Traduzindo: a xingou de filha da puta por causa do nariz dele.

Brooke quase sorri com o sangue descendo, se divertindo com a dor estampada no rosto do infeliz.

Não lembra de ter o visto nunca em sua vida.

Ela se ergue, sentando com postura na cadeira velha e olhando ao redor, vendo mais 3 homens vestidos de preto de cima a baixo, o local repleto de caixas e metal enferrujado.

Não levou um segundo para fazer toda a observação, porque em seguida um dos homens a repreendeu pela agressão contra seu amigo.

A queimação e a dor se espalhando pelo seu rosto fora consequência do soco forte que levou.

— Salope! Êtes-vous fou?Rosnou.

Brooke não dizia nada, mas entendia cada palavra.
Aqueles homens estavam ali por algum motivo e iria descobri-los antes de fazer ou pensar em qualquer coisa.

— O que querem? — perguntou em inglês, fingindo não saber o francês.

— Ne comprend-elle pas le français? — Pergunta a um dos outros se ela não entendia o francês.

— Je ne sais pas, mec. Son père parle. — Fala que não sabe, mas sabia que Héctor falava.

Então isso é sobre ele?

— Então você não fala francês? — O que está na sua frente pergunta com o sotaque extremamente acentuado. — Deveria saber.

— Ne t'approche pas trop d'elle, idiot! (não fique tão perto dela, idiota) — O outro que está com um pano embaixo do nariz avisa.

— Je n'étais pas l'idiot qui essayait de profiter d'elle pendant qu'elle s'évanouissait. Nous ne sommes pas là pour ça! Nous devons lui prendre ce pour quoi nous sommes venus. (Não fui o idiota que tentou se aproveitar dela enquanto estava desmaiada. Não estamos aqui para isso! Precisamos tirar dela o que viemos procurar.) — Explode, se virando para o comparsa sem paciência.

— C'est bien... Tu vas dire tout de suite ce que tu veux? (Isso é bom... Vai dizer logo o que quer?) — Brooke já querendo sair dali, diz, sua voz ficando bem mais sensual ao falar a língua nativa de seus pais.

cold heartOnde histórias criam vida. Descubra agora