O CEO (EM BREVE SERÁ RETIRADO)

capitulo 32

Seus olhos foram se distanciando. Enquanto o barco seguia em direção a beira mar. Desconfiada do olhar do homem para uma faca, simulei um enjoo, me virando para o mar. Ele veio para perto de mim. Quando  percebi que o Jim estava perto de mim, levantei e o empurrei no mar.
Com dificuldade, fui até  o acelerador do barco, conseguir seguir para beira do mar. Soltei minhas mãos com ajuda da faca. Desci do barco e corrir pela estrada, tentando encontrar um carro.
Quando conseguir uma carona, fui direto à polícia. Eles não conseguiam entender o que eu dizia. Não falavam meu idioma.
Pedir um telefone, consegui descobrir onde estávamos. Em algum lugar no México.
Com o telefone, consegui ligar para Stela, ela sabia falar a língua.
Expliquei a ela fomos  sequestrados pela Luiza.
Ela falou que ligaria para alguém que conhecia no México, e me pediu para esperar ele chegar.
As horas de espera, foram de desespero e angústia.
Enfim chegou um homem americano, que conversou com a polícia, depois veio falar comigo.
Meu nome é Sam William sou de Toronto, mas estou morando aqui no momento. Sua amiga Stela me ligou pedindo ajuda. Você sabe dizer onde o Robert está?

- Não... lágrimas de desespero escorreu pelo meu rosto. Luiza nos levou para um barco. Pediu dinheiro e quando me mandou para a costa, eu conseguir fugir.
Ela é louca! Não sei o que poderá fazer com o Robert!
Por favor nos ajude!

- Vou te ajudar, não se preocupe, mas preciso de mais informações.
Sabe o banco que seu noivo tem conta?
Acho que é no Dominon Bank, não tenho certeza!

- Vou fazer algumas ligações, fique calma, vai ficar tudo bem. Espere aqui!

- Todos me pedem para esperar! Estou passando mal, vestida de noiva, molhada e o Robert está desaparecido.
Precisa ajudar ele!

- Calma, Leila!
Vai ficar tudo bem...

O homem falava com tranquilidade, enquanto eu estava entrando em pânico. Todos me olhavam assustados.

- Sam por favor, encontre ele. As horas estão passando, ela pode ter levado ele para qualquer lugar.

- Vamos encontrá-los. Disse me abraçando tentando me acalmar. Estava fragilizada, fiquei um tempo chorando, quando percebi que estava sendo abraçada por homem desconhecido. Me afastei, limpado as lágrimas respirei fundo, tentando manter minha minha sanidade.

- Tudo bem... estou bem Sam.
Disse sentindo constrangimento.

- Como disse... preciso fazer algumas ligações. Depois vou te levar para um lugar, onde possa se trocar.

- Obrigada.

Ele saiu eu me sentei desolada e triste. Olhei para o lado, os policiais me olhavam desconfiados, o tempo todo. Parecia estar vivendo um pesadelo, queria muito acordar. Voltar para meu sonho de felicidade.
Sem demorar muito, Sam voltou. Conversou com um dos policiais, e voltou para falar comigo.

- Vou te levar a um lugar onde estará em segurança. Poderá se trocar e descansar um pouco.

Sem argumentos para questionar, entrei no carro com o Sam. Ele dirigiu para uma casa, descemos e uma mulher nos esperava. Ela me entregou uma sacola com roupas limpas.
Agradeci tentando um sorriso. Sam conversou com ela, parecia estar agradecendo.
Ele andou para abrir a casa e a mulher foi embora. Entramos na casa.

- Fique a vontade, o banheiro  fica no corredor à direita. Dentro do banheiro desabei em lágrimas. Chorei, por um tempo, depois respirei fundo olhando o espelho falei.
Calma..  vai ficar tudo bem.
Depois de um banho, e de colocar roupas secas, eu sai do banheiro.

- Fiz um lanche para você. Se quiser comer é claro!

- Não, obrigada.

- Precisa comer, para se manter forte. Vamos encontrar ele! Liguei para o banco, para eles tentar rastrear qualquer transação financeira na região do México.
Eles pediram um tempo, para investigar. Quando encontrar alguma coisa, eles entraram em contato.
Robert Sorrento é muito rico, isso poderá facilitar as buscas.
Precisa comer, não sabemos quanto tempo vai levar.

- Sam, estava sendo eficaz e sincero, tentando ajudar uma mulher desconhecida. Mas eu não conseguiria comer nada.

- Não consigo, disse triste.

- Tudo bem... vou fazer um chá.