Capitulo 38

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Ela suspirou e depois de alguns segundos escutei a voz dele.

- Leila?

-Oi amor! Você está bem?

- Estou sim...Leila, por favor faz o que eles estão te pedindo...Depois que fizer, te deixaram em paz.

- Eu não quero paz...eu quero você!
Risos ao fundo.

- Minha linda... eu...

- Você não vai ter o que quer Leila, mas eu sim.
Agora assina essa merda logo, e para de me fazer perder tempo!
Gritou a estética ao pegar o telefone.
Depois desligou.

Eu abaixei a cabeça e as lágrimas escorreram pelo meu rosto.

- Nós conseguimos! Falou o detetive intusiasmado.

- Conseguimos o quê?

- A localização.
Vamos buscar seu marido!
Fique aqui em segurança, vamos trazer ele até você.

Aquelas palavras pareciam inacreditáveis. Mas estava mesmo acontecendo.

Eles saíram rapidamente, enquanto fiquei esperando angustiada por horas. Tomei banho tentando ficar apresentável para
encontrá-lo. A ansiedade estava me deixando louca.
Quando bateram na porta do meu quarto de hotel.

Eu abrir, e ele estava lá.
Fui pega num abraço, eu o vi chorar pela primeira vez.
Seus braços ao redordo meu corpo, com suas mãos apertando forte minhas costas ele sussurrou...

- Eu te amo! Não acredito que está aqui.

- Minhas lágrimas caíram junto com as dele. Acariciei seu rosto, olhando com saudade. Beijei seu lábio sem acreditar. Parecia o fim do pesadelo.

- Sentir sua falta, achei que nunca mais iria te ver!
Disse entre suspiros de felicidade.

Ele acariciou meus cabelos, e ficamos abraçados por um tempo.

- Imaginei que você estivesse morta. Quando ouvir sua voz, minha vontade de viver voltou. Eu quase desistir de viver, mas estava preso, para tentar alguma coisa.

- O que ela fez com você?
Perguntei com rancor e medo por ele.

- Não vamos falar sobre isso. Quero te olhar mais um pouco.

- Ah... meu amor...
Sentir tanto sua falta!
Ele disse com saudade e uma expressão de dor.

Rapidamente entrou um médico.

- Senhor... precisamos te examinar.

Foi então que percebi, que sangue escorria da sua perna.

- Você está ferido? Desesperada olhei para seus olhos. Depois entrou outro médico, colocou ele deitado sobre uma maca.

- Precisamos levá-lo para o hospital.

Segurei sua mão, enquanto os médicos o levavam entre os corredores do hotel.
Entrei na ambulância. Brigando com os médicos que não queriam me deixar ir com ele.

Eles cortaram a calça dele, olhando a ferida, fazendo alguns procedimento dentro da ambulância. Eu fiquei olhando para seu rosto. Segurando sua mão com força.

- Vai ficar tudo bem meu amor.
Ele disse olhando em meus olhos. Tentando me acalmar, enquanto eu que teria que fazer isso.
Respirei fundo tentando manter a calma.
Quando entramos no hospital, eles entraram com ele. Foi quando nossas mãos se soltaram.

A polícia estava me esperando. Mesmo em choque com tudo eu escutei um deles dizer.
Precisamos falar com a senhora.

- Onde está o Steve ?

- Quem é Steve?
Perguntou o policial.

Ele é um detetive de Toronto, que veio comigo para Londres.
Nesse momento reconheci um dos seguranças, entrar no hospital. Ele estava ferido.
Corrir e perguntei a ele.

- Onde está o Steve? O que aconteceu?

- Ele morreu, senhora.
Os médicos o levaram.

- Steve morreu? Falei alto ainda em choque com tudo.

- Morreram várias pessoas. Seu marido teve sorte senhora. Está vivo por um milagre!
Disse o policial ao meu lado.

Vocês encontraram uma mulher?

- Sim... ela está entre os mortos.

Com a resposta dele. Ao mesmo tempo que sentir um frio na espinha, um alívio me tomou. Não é bom sentir bem com a morte de ninguém. Steve não merecia morrer também.

- Senhora, seu detetive foi um homem esperto ao pedir nossa ajuda. Haviam muitos homens fazendo a segurança do cativeiro, onde seu marido estava. Infelizmente o detetive foi ferido no confronto e não resistiu.

O CEO (EM BREVE SERÁ RETIRADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora