Capítulo 2

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1 mês Depois...

-Lorency, entregue isso na mesa 5. - Rosa a cozinheira me entrega um prato com bife acebolado.
-Sim senhora.- Não deu muito tempo logo senti repulsa daquela comida.
Corri e entreguei o prato numa velocidade surpreendente, corri pro banheiro e coloquei pra fora todo café da manhã, pensei até que teria que colocaria as tripas pra fora. Me sentei no chão e dei descarga. O que tá acontecendo comigo, faz alguns dias desde que começou os enjoos, se eu não fosse virgem diria até que era uma gravidez.
Logo voltei a trabalhar, se o senhor Kosh me visse de bobeira cortaria minha cabeça. O dia até que passou rápido, fui pra casa exausta como sempre.

[...]

-Oi filha. - Minha mãe já me esperava na varanda da nossa casa.

-Oi mãe. - Abracei a mesma.
-Vamos entrar vem. - Me puxou até a porta.

-Como foi seu dia querida?

-Normal, mas, me senti enjoada o dia todo e vomitei o café e o almoço. - Falei logo percebendo seu olhar preocupado.

-Vamos no médico amanhã.

- A não mãe, lembra quando a senhora cismou e me levar ao ginecologista, não era nada. Isso deve ser só uma virose.

- Não sei não filha, vamos por favor.

- Já falei que não é preciso, agora vou subir e tomar um banho, amanhã com certeza já estarei melhor.

E não, não fiquei melhor. Assim que jantei vomitei tudo, mas que inferno. Minha mãe dormiu comigo, preocupada com minha saúde.

[...]

-Oi filha bom dia! - Minha mãe adentrou no quarto se sentando na cama.
- Está melhor?
-Bom dia mãe, estou um pouco enjoada.

Só foi eu fechar a boca e um médico entra. Minha mãe tem que parar com isso, tudo é motivo pra chamar um médico.

- Mãe! Eu falei que não era necessário. - Falei cruzando os braços.

-Ele já está aqui estão comece doutor.

Ele fez perguntas e mais perguntas..

-Quando começou esses enjoos?
-tem uns 5 ou mais dias.

-Sua menstruação está atrasada?
-Na verdade, sim. - Já estava sabendo o que ele pensava, mas impossível.

-Bom, vou tirar uma amostra de sangue e mandar para o laboratório.

Senti uma dor fininha no meu braço, ele tirou uma amostra de sangue e foi embora.

- Mãe, com certeza ele pensa que eu estou grávida.

- Impossível né querida, ou.. - Minha mãe hesitou.

-Eu nunca transei na minha vida mãe, só se eu for a próxima imaculada, aí sim.

Descemos e tomamos café, por sorte não vomitei. Liguei pro trabalho e falei que faltaria porque estava doente, levei um esporro do senhor Kosh, aquele homem é o capeta em forma de gente.
Me desliguei dos meus devaneios ao minha mãe me chamar.

-Lorency, lembre-se que às três horas vamos ao médico, certo?

-Certo mãe.

Aproveitei o tempo livre para finalizar alguns trabalhos da faculdade, decidi fazer administração, apesar desse não ser o meu sonho. Tomei um banho e vesti um vestido confortável.

-Vamos mãe?

-Vamos sim querida. -Deixa eu só pegar minha bolsa.

[...]

-E então doutor o que eu tenho?

-Lorency, os seus enjoos são normais... -Suspirei aliviada antes dele terminar a frase.
-Nos primeiros meses de gestação é muito normal isso.

Comecei a rir, pensei que era algum tipo de brincadeira do médico. Mas logo vi seu semblante sério.

-Isso é impossível doutor, eu sou virgem.

- E eu sou o super homem.

- Perai o senhor está debochando. - Falei levantando um pouco o tom.

-Olha, os resultados me mostraram que você está grávida de 2 semanas.

-Filha, você fez sexo e nem me contou. - Falou com a voz meio embargada.

-Não mãe, eu juro que nunca fiz isso. Tem como fazer o exame doutor, para comprovar que sou virgem.

-Tem, mas marque com um ginecologista.

No mesmo momento me lembrei da doutora Natália, a cara que ela fez. Não pode ser...

Grávida de um mafioso Where stories live. Discover now