Capítulo Trinta e Três

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O interrogatório informal seguia na casa de Aria, perguntas objetivas de Levi, e anotações precisas de Teddy.

Não poderiam incriminar Aria, mas algumas questões pareciam se esclarecer, tudo seria passado nos mínimos detalhes a Arizona e a Thiago.

Despediram-se formalmente e saíram da casa de Aria satisfeitos. Como Arizona havia saído em direção ao presídio, teriam que pegar um táxi.

Enquanto Teddy discava o número, Levi olhava a hora no relógio, hora do almoço chegando e a fome batendo.

De repente, um carro aproxima-se completamente desgovernado dos dois, que assustados, apenas se afastam. Descem dois homens encapuzados, deram um golpe certeiro no rapaz, colocam Levi a força dentro do carro, no banco de trás, e o mesmo já estava desacordado. Teddy, atordoada, foi jogada ao chão e o carro seguiu disparado.

Altman, como foi arremessada ao chão ao tentar ajudar Schmitt, estava completamente sem ação, não conseguia raciocinar, em um milésimo Levi estava ali, e logo após ela estava ao chão, havia até arranhado o braço de leve na parededa casa de Aria, na rua.

Seu celular ainda estava ligado, mas bem longe, quase na calçada da outra casa vizinha de Aria, correu em direção ao mesmo assim que avistou, e discou um número, completamente desesperada.

Enquanto isso...

Schmitt estava desacordado no banco de trás do carro, vigiado por um dos homens encapuzados. Ele havia recebido um golpe na cabeça, o que o fazia estar inconsciente.

O motorista do carro, conversando com o cara no banco do passageiro, disse:

- Liga para o chefe aí!

- Beleza, aviso que estamos chegando, ou deixo para avisar quando estiver mais perto?

- Liga logo, cara... Não enrola.

- É mesmo, não estou afim de esse cara acordar ainda dentro do carro.

Testas coladas, o suor do prazer as unia como um só corpo. O silêncio foi quebrado com as palavras de Arizona...

- Eu... Nossa... Eu estou completamente apaixonada por você... - Disse olhando fixamente aos olhos de Callie.

- Er... Tá na cara que eu também, ou você precisa de tradutor? - Perguntou enquanto sorria com os olhos tímidos diante daquele olhar intenso e tão azul de Robbins.

Arizona não teve grandes esforços para começar um caminho de beijos apaixonados pelo corpo quente de Torres. Esta que já estava de olhos fechados e ansiando por toques mais ousados de Robbins.

As mãos da loira agora percorriam os seios, a barriga, tudo delicadamente, mas deixando marcas de unha no corpo de Calliope.

Enquanto isso...

Owen esperava, mais que ansioso o telefonema de King, andando de um lado para o outro da casa. Estava na cozinha quando o telefone da sala, tocou. Hunt correu para atender, dizendo assim afobado:

- King?

- Eu mesmo, doutorzinho. Só para avisar que o "pacote" que o senhor pediu está pronto, beleza?

- Ótimo. Faça tudo exatamente como eu disse, e em breve receberá a segunda parte do seu dinheiro.

As mãos rápidas de Robbins já percorriam todo o colo de Torres, que continuava de olhos fechados, apenas sentindo as carícias de sua advogada.

O tesão era tanto que nem ouviam o celular tocar desesperado. Era Teddy.

"Ai, Arizona, por quê você não atende?"

Falava a loira desesperada na rua, resolveu pedir ajuda na casa de Aria, quando Thiago a abordou assim que batia na porta.

- Teddy! Nossa, você está bem? - Dizia o rapaz tentando apalpar algum ferimento de Teddy.

- Estou, só arranhou. Levaram o Levi, Thiago, levaram. Eu não estou entendendo nada.

- Calma, eu vi tudo lá de cima, anotei a placa do carro. Tentei ligar para Arizona, mas ela não atende.

- Eu também, chamou a polícia?

Nessa hora, Aria abre a porta, e como se esperasse algo do tipo, apenas disse:

- Entrem depressa!

Em Nome Da Verdade | Calzona VersionWhere stories live. Discover now