014- ended

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sophia
domingo, 18:45

— tô muito nervosa - comentei enquanto ele fazia um carinho em meu cabelo

— vai dar tudo certo. é hoje que nós vamos matar este hijo de puta

ele deu uma risadinha e eu assenti. fiquei encarando seus olhos e seu sorriso. robin é a melhor coisa que já me aconteceu, e estou determinada a lutar por ele mesmo que eu acabe morta

— ei, por que está me olhando?- ele corou

— nao sei. estou pensativa

eu acariciei seu rosto

— se acontecer algo comigo, promete que não vai deixar ele te matar?- murmurei

— não posso te prometer - ele começou a enrolar meu cabelo no seu dedo — promessas sao um calmante para corações ansiosos

— eu preciso de um calmante pro meu coração agora

— eu prometo soph. você me promete?

eu assenti e descansei no seu abraço. as luz foram acessas e nós nos soltamos rapidamente. a porta foi destrancada e robin entrou em minha frente

— meu deus - escutei uma voz familiar, e levantei a cabeça de trás de robin para olhar se aquilo era real

— tio max??? o que voce ta fazendo aqui?- eu o surpreendi com um abraço e ele ficou totalmente aliviado quando me viu — você precisa nos ajudar, por favor

— eu sabia que ele estava escondendo algo aqui embaixo

— precisamos sair daqui- repeti

— calma querida está tudo bem. ele saiu pra trabalhar. voce quer saber como eu te achei aqui?

— eu quero!!!- robin se manifestou, ainda meio perplexo com a situação

— entao, a mãe da sophia falou que você tinha vindo aqui com uma cesta de biscoitos, e eu achei essa mesma cesta no lixo ontem e havia seu nome. eu perguntei pro albert e ele disse que você sumiu enquanto voltava para casa, mas, na verdade ele disse pra polícia que voce nunca chegou ate aqui e...

— não, não não não

— o que foi, soph?

momentaneamente, max foi acertado na cabeça em cheio por um machado. eu gritei e notei o sangue dele respingar em mim quando ele caiu do meu lado, morto

— olha o que vocês me fizeram fazer- ele exclamou — ah irmao, sinto muito

ele se aproximou, se abaixou e se debruçou em cima do corpo falecido. disse varias vezes "sinto muito", e enquanto isso dei sinal para robin pegar no telefone

— olha criancas- ele retirou o machado da cabeca do irmao — eu normalmente mataria voces com uma faca. mas quero que seja muito mais lento e dolorido

ele riu. eu e rob nos entreolhamos e eu assenti a ele, indicando que iria colocar nosso plano em pratica

— vem me pegar entao- eu disse entredentes. ele me olhou e abaixou o machado

— serio mesmo? bem que dizem que os adolescentes de hoje em dia estão depressivos- ele se aproximou de mim — eu queria matar o seu amigo primeiro para que ele não visse o que eu vou fazer com voce

o sequestrador deu de ombros e sorriu para mim

— mas se voce quer que ele assista- ele desabotoou o cinto

— não...- robin começou a chorar e a sua mão a tremer. eu estava com medo dele não conseguir realizar o plano

— ta tudo bem robin- tentei ao máximo fingir que eu estava bem com aquilo, mesmo que não estivesse, eu precisava tranquiliza-lo

o sequestrador começou a se despir. se aproximou de mim, já sem a sua blusa e mexeu no meu cabelo

robin começou a se aproximar de nós, e com bastante precisão jogou o cabo do telefone por cima da cabeça dele e puxou sua garganta com tudo.

o sequestrador caiu e começou a se espernear no chão enquanto tentava tirar o fio do telefone da garganta

ele puxou do bolso da calça uma faca media, tentei gritar para robin se esquivar mas albert acertou seu braço em cheio. ele soltou o fio e começou a gritar de dor. a faca parecia ter entrado inteira no seu braço e o corte profundo

eu ja não estava mais triste ou com medo. e sim com raiva. não acreditei na hora em que ele acertou o braço de robin, e estava engatinhando ate ele para terminar de esfaquear-lo

me agachei no chão e peguei o machado, me aproximei do sequestrador e dei uma machadada no pé dele. o mesmo gritou de dor e insistentes lágrimas saíram de seus olhos. ele deitou a cabeça no chão e eu subi por cima dele

— isso aqui é pelo bruce

o dei um soco bem no centro de seu rosto

— isso é pelo tio max

o soquei outra vez

— e isso aqui é por ter machucado o meu namorado seu doente do caralho

depositei vários socos seguidos em seu rosto. ja não era mais possível notar o seu tom de pele porque seu rosto estava uma vermelhidão completa

ele não estava mais sendo enforcado, então agarrou o braço de rob e retirou a faca. deu com ela em minha barriga

eu não pude evitar gritar. nunca senti nenhuma dor tão intensa e mesmo assim, lutei contra aquilo para me levantar, com muita dificuldade

ele provavelmente já estava morto, ou pelo menos muito ferido, porque estava desacordado. mesmo assim retirei o machado de seu pé e dei com ele na sua cabeça. agora era o fim

me aproximei de rob, ele estava muito pálido e saia mais sangue do que dava pra controlar de seu braço. ele olhou para minha barriga e começou a chorar

— acabou, meu amor- eu passei minha mão em seu cabelo o alisando enquanto o abraçava

rob está a bem mais tempo do que eu sem comer. mais do que 5 dias

o problema é que ele sempre tenta parecer bem e nunca diz quando está mal. isso sempre me preocupou muito. eu sei que ele estava fraco, e agora todo ensanguentado.

minha visão começou a ficar turva, minha cabeça a doer, e meu corpo foi ficando mais fraco. eu caí ao lado de robin...

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não vou demorar pra postar o próximo capítulo (e último) pra não deixar vocês curiosos

estou escrevendo outra fanfic do robin 🥳🥳🥳

já comecem a me seguir pra não perder o primeiro capítulo

votem mt <33

𝗱𝗲𝗶𝘅𝗲-𝗺𝗲 𝗶𝗿, 𝗋𝗈𝖻𝗂𝗇 𝖺𝗋𝖾𝗅𝗅𝖺𝗇𝗈Donde viven las historias. Descúbrelo ahora