Capítulo 3

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Waterfall

Os soldados elfos, sobrevientes da batalha em Sercity, chegam pela madrugada na cidada recém-conquistada que ainda esta em clima de festa.

A Estátua do Rei Steven permence ainda caída no chão, toda suja, pessoas passavam e urinavam nela, cuspiam, jogavam lixo.

A aglomeração começou na praia quando povo percebeu que apenas cinco barcos pequenos voltaram.
Nos primeiros minutos acharam que o primeiro a vista era de algum marinheiro natural de Waterfall que se perdeu no mar dias antes da invasão, mas com a chegada dos outros quatro os semblantes mudaram.

Era para ser uma recepção calorosa após uma conquista fácil, eles pensavam.

Na primeira rua calçada da cidade em frente a praia, os elfos guerreiros andam, cansados, sujos de sangue, machucados.

Alguns choros de alívio da família dos sobreviventes ao abraçá-los e outros choros de desespero da família dos que não voltaram, com ódio crescente aos humanos.

Solgarth sem ter que pedir, faz com que o povo abra caminho para os soldados irem até ele apenas com sua presença séria e silenciosa.

E então o Rei elfo pergunta, fazendo todos se calarem:

-Diga-me, como foi o ataque?

-Senhor, estavamos vencendo, mas os Cavaleiros Dragões do gelo e fogo chegaram, e com aquelas espadas trouxeram de volta aqueles... o tubarão e o polvo gigante.

-O Megalodonte e o Kraken.

O soldado assente.
Lembrando de como foi aterrorizante naquelas águas escuras e aquele verde escuro dos tentáculos atacando vários navios e também a mesma cor dos dentes do outro monstro do mar, devorando de uma só vez muitos dos companheiros com facilidade.

Gritos de dor.

Sangue do seu povo caindo no mar.

Não era para ser assim.

-Navios que já havíamos derrubado, sereias que haviam sido mortas na batalha, eram como o exército dos Piratas Fantasmas.
Não resistimos e perdemos.
Faltava pouco.
E os cavaleiros...

-Eles... pode falar.

-Eles... os cavaleiros dragões. -o soldado sentiu medo, pequeno no jogo de ameaças entre os poderosos, pequeno para ser porta voz dos inimigos perante o seu rei. -eles mandaram avisar que terão a justiça e a vingança deles contra o Senhor.

O povo que ouviu também atentamente as palavras do soldado que tomou a frente, esperam a resposta do Rei, podendo se ouvir apenas as respirações de alguns, soluços do choro contido pelos outros que estão no luto e as ondas do mar.

Ansiosos para ouvir a resposta, do Rei poderoso que está sozinho e sendo ameaçado.

Solgarth aproxima dos soldados, abraça cada um deles, confortando-os.
Em seguida aos líderes das famílias que estão de luto.

A atitude surpreende a todos, principalmente aos soldados.

O Rei Elfo tão calmo.

-Ouçam bem, meus irmãos!
Agora somos nós contra todos, vivemos um momento turbulento... mas, ainda vivemos na época em que os Elfos dominam e vão dominar ainda mais.
Como nas histórias antigas, o herói se via sozinho contra vários inimigos e conseguia salvar os indefesos, eu e todos vocês somos os heróis, se mantivermos a força elfica, iremos conquistar o mundo e mantê-lo sob nosso domínio.
Todos irão abaixar a cabeça enquanto passarmos, dominaremos eles do Norte ao Sul do Leste ao Oeste, o mundo será nosso.
Só quero que confiem em mim, se preciso for, morram por mim e eu farei o mesmo por vocês!
Mas, um dos meus sonhos é viver como um Rei, e creio que morrerei na minha velhice, deitado em uma cama quente ainda sendo um Rei!
Ou alcancerei a imortalidade e o meu tão sonhado nível divino, chegando aos céus.
Agora, levantem a cabeça meus soldados.
Vocês retornaram com vida para também fazer justiça aos que se foram.
Não temam.
Eu estou com vocês.
Que venham todos os nossos inimgos de uma só vez e todos cairão e estarão debaixo dos nossos pés!
A glória será nossa!

O Mundo é dos DragõesOnde histórias criam vida. Descubra agora