Capitulo 4/ Cecília

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Estaciono meu carro na frente do mini prédio no qual eu moro — chamo ele assim (de mini) pois ele só tem dois andares, sem contar o térreo e tem apenas 4 casas em cada andar

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Estaciono meu carro na frente do mini prédio no qual eu moro — chamo ele assim (de mini) pois ele só tem dois andares, sem contar o térreo e tem apenas 4 casas em cada andar. 

 O carro acabou ficando meio torto, mas não tem problema, não posso demorar mais de oito minutos aqui. Tenho toda uma conta na minha cabeça. 

 Subo dois andares de escada até chegar na porta da minha casa, destranco a porta e entro. 

  Vou direto para meu quarto e abro o guarda roupas. Pego uma calça de alfaiataria preta e uma blusa social branca, tiro a roupa de academia que estava e coloco a nova roupa. Saio do quarto, passo na cozinha para pegar uma barrinha de cereal  que está jogada na cozinha, pego também um pote onde tem um pouco de bolo, esse é meu almoço hoje, preciso comer algo, mesmo que seja pouca coisa . 

 Saio de casa, entro no carro e vou em direção a empresa.
Eu ganho um salário bom que dá para me manter e ter algum luxo, mas o tanto de situações que eu passo lá deixa tudo tão confuso para mim. 

  Depois de alguns minutos dirigindo chego no estacionamento da empresa. Respiro fundo e lá vou eu de novo. 

 Vou para o elevador e procuro meu celular dentro da bolsa. Ligo ele e coloco minha senha — super criativa — “Cecília123”. Essa senha pode ser ridícula, mas ninguém vai querer entrar no meu celular e mesmo que quisesse não tenho nada de muito importante lá.
Mando uma mensagem para Mila. 

 “Vamos hoje em alguma baladinha por aí?" 

  É o que eu mando para ela e logo em seguida mais uma mensagem.

“Dia cheio por aqui, preciso esfriar a cabeça”  

Termino de digitar e as lembranças péssimas voltam a minha cabeça. 

  Chego no último andar — lugar no qual eu trabalho — Confiro se o celular está no modo vibrar e desligo e o jogo dentro da bolsa. 

  Assim chego na empresa — e como esperado — quase não tem ninguém aqui, pois ainda faltam 20 minutos para o horário de almoço acabar. O único que ainda está aqui é o senhor Leroy, fico impressionada com a rapidez que ele come, não passa mais de 20 minutos no horário de almoço e já volta para o trabalho. 

 Vou até a sala dele e vejo que ele está resolvendo algo, muito concentrado em seu computador. 

Bato na porta e assim que escuto a liberação eu entro. 

— Senhor Leroy, me desculpe te atrapalhar, só vim avisar que já estou de volta, se precisar de mim é só telefonar para mim — Falo extremamente educada e com uma voz muito mansa, pois também estou com muita vergonha depois do ocorrido. 

Quando estou quase saindo, pois não obtive nenhuma resposta o senhor Leroy olha para mim, é um olhar diferente dos que normalmente acontecem — o que me deixa muito confusa e intrigada. 

— Com sua licença, senhor — Digo e saio da sala, sentindo um calor, um tanto quanto diferente. 

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Minha Secretária InconsequenteWhere stories live. Discover now