𝖘𝖊𝖎𝖘

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22 DE ABRIL, 1000NÁRNIA

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22 DE ABRIL, 1000
NÁRNIA

— Bruxa boa? — Pedro me perguntou.

— É bruxa boa. Aprendi diversos feitiços hoje, acho que consigo derrotar eles facilmente. — Falei para ele, tentando mostrar confiança, mesmo que na minha mente as palavras se embaralhassem.

— Quando o assunto não for uma guerra, podia me mostrar alguns desses seus feitiços.

— Vou fazer borboletas aparecerem para você, Pevensie. — Falei com um sorriso meio tímido. 

— Sou um amador secreto de borboletas, as minhas preferidas são as de cor roxa. — Eu ri dele, era fácil estar com Pedro, a gente só era nós mesmo, isso torna especial.

— Vai ser um ótimo rei.

— E você uma rainha-feiticeira de se invejar.

Meu riso saiu fácil e meio bobo, ele me olhou com simpatia, e sinceramente, queria continuar olhando para ele por tanto tempo nos restasse.

— Podem se beijar depois, por favor? Estamos literalmente esperando uma guerra começar. — Edmundo falou se intrometendo no meio de nós, senti minhas bochechas se esrrubecerem e então virei meu rosto para qualquer outro lugar.

— Eles chegaram! Em números e armas maiores.— Um grifo veio avisar, o olhar de pânico dos garotos foi o necessário para temer o pior.

— Números não vencem batalhas. — Um centauro falou tentando acalmá-los.

— Mas tenho certeza que ajudam. — Pedro retrucou engolindo o seco.

O exército se colocou na frente deles, tudo então parecia maior e pior, o medo nos cercou estava óbvio, eu tremia, minhas mãos suavam, minha cabeça latejava, tudo parecia horrível, mas não podia deixar aquela megera levar o melhor, não podia, ela matará Aslan, e forá responsável por todo o terror de Edmundo, além das diversas vidas que havia tirado, ela era literalmente uma monstra.

Pedro olhou para Edmundo e depois para mim, ao assentir sabia o que estava fazendo, e sabia que não havia mais volta, agora era só confiar em mim mesma:

𝕯𝖊𝖆𝖗 𝕹𝖎𝖌𝖍𝖙𝖒𝖆𝖗𝖊𝖘| 𝕻𝖊𝖙𝖊𝖗 𝕻𝖊𝖛𝖊𝖓𝖘𝖎𝖊Where stories live. Discover now