[CONCLUÍDA]
Eu existia entre mares, garrafas de rum e saques noturnos. O oceano era meu porto seguro, os becos do mundo meu lar, e, minha tripulação minha família. Meu único propósito era manchar a história por um pirata, eu, Jeon Jungkook, em págin...
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Eu vi o minúsculo montinho de pelos rajados passando, tão veloz que era como um vulto cinza com manchas brancas flutuando sobre o corredor, logo após ouvi o riso contido de Mavie e seus passos apressados. Ambos desapareceram na pequena sala de estudos. Com o cenho vincado e entortando os lábios, eu os segui.
A donzela estava ajoelhada no assoalho, de costas para a porta, puxando o filhote de gato para suas mãos, quando eu parei atrás de si.
— Onde você encontrou esse gato, Mavie?
A garota caiu sentada de costas, quão grande foi seu susto, ergueu a cabeça, os olhos arregalados e sem cor alguma em suas bochechas.
— Em Gênova-va... — gaguejou e ao mesmo momento pegou o filhote, o apertando contra seu peito, agarrando-se a ele. — Por favor, não fique zangado comigo. O Yoon era tão pequeno e estava sozinho lá, eu precisava salvá-lo. — a voz da mais jovem embargou e uma película de água se desenvolveu sobre seus olhos.
— Um navio não é um lugar para um gato. — ditei, cruzando os braços sobre o peito. — E eu não tolero a ideia de urina e fezes de gato...
— O Yoon sabe usar a caixinha... — atropelou minhas palavras, para impor a delas, enquanto ficava de pé. — Eu prometo que serei responsável, sempre trocarei a areia, não deixarei feder. E gatos são tão limpinhos, capitão, eles se auto dão banho. — as lágrimas já corriam sem parar sobre seu rosto.
— Coração de abóbora, os pelos...
— Por favor, por favor, Cookie. Deixa-me ficar com o Yoon, eu cuidarei dele, limparei cada lugar que ele passar. — Mavie apertou mais o gato contra si, e o filhote parecia estar conectado às suas súplicas, pois me encarava com seus grandes olhos, cor de caramelo.
— Nós iremos parar na próxima ilha em cerca de dez dias...
— Não, Cookie, não me peça para deixá-lo lá. Por favor! — a mais jovem desesperou-se, recuando de ré, adentrando a saleta para fugir da minha sentença.
— Nós iremos parar na próxima ilha em cerca de dez dias, e esse é o tempo para provar que pode ser responsável. — ditei. — Terá de comprovar que não deixará nenhum rastro dessa sua criaturinha por aí. Nem mesmo um pelo fora do lugar.
Minha irmã abriu um grande sorriso, a luz de seus olhos voltando a brilhar por baixo das lágrimas.
— Muito obrigado. — disse antes de beijar a cabecinha felpuda do gato.
— Esse beijo de agradecimento deveria ser meu. Vem cá. — a donzela aproximou-se e eu passei a limpar as lágrimas que molharam sua face com as pontas do polegar. — Eu realmente não quero ter nenhum transtorno com esse gato, coraçãozinho de abóbora.