Capítulo 8: Orgulhoso

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Hogsmeade

Sábado, 8 de junho de 1996

— Como acham que foram nas provas? Eu achei que estava mandando bem na primeira, mas esse lance de termos que refazer me desconcentrou. – Pansy exclamou, chamando atenção dos amigos.

— Tenho certeza que se saiu bem, você estava bem preparada. – Draco respondeu, passando o braço pelo ombro da menina enquanto entravam em uma pequena e aconchegante cafeteria. – Eu honestamente não estou com medo dos resultados finais.

— Espero que você esteja certo... – Pansy murmurou.

— Eu acho que me sai bem. Definitivamente os últimos dois meses estudando como loucos fez muita diferença. – Millicent respondeu. – Assim como as aulas extras com o melhor professor de Hogwarts.

— Assim você vai me deixar convencido, querida. – Blaise fingiu modéstia enquanto abraçava a menina pelos ombros. – Acho que todos nós nos saímos bem, mas podemos não falar sobre isso agora? Eu realmente quero esquecer essas malditas provas e entrar no clima de férias.

— Agora você falou bem, meu amigo. – Theodor se sentou na ponta da mesa. – Finalmente vamos entrar de férias, chega ser difícil de acreditar, que ano longo!

— Nem me fala, Theo. – Pansy suspirou. – Aí, vocês souberam da morte de Sirius Black?

— O assassino? Aquele que fugiu de Azkaban dois anos atrás? – Millicent questionou.

— Bom, parece que ele não era um assassino e era padrinho do Potter.

— Como você descobre essas coisas? – Draco questionou indignado.

— Isso importa? O importante é ter a informação, querido. – Ela deu de ombros. – Vou fazer nossos pedidos se não ficaremos aqui para sempre. Chá pra Millicent, café pro Nott e pro Zabini e água de Gilly para o Draco, acertei?

— Impressionante, Parkinson. – Theodor cruzou os braços e se recostou na cadeira.

— Eu sei...

Draco sorriu da atitude convencida de Pansy. Por mais que o mundo estivesse desmoronando lá fora, aquela mesa, naquele café, sempre seria um lugar seguro para os cinco.

Edifício Central

Terça-feira, 23 de junho de 1998

— Como? – Malfoy questionou parecendo confuso.

— Tem uma... cafeteria... do outro lado da rua. – Mallory explicou gesticulando um pouco mais que de costume – Achei que gostaria de um café... Eu sei que está cedo e que você começa a trabalhar depois de mim hoje, mas...

— Tudo bem... – Ele a interrompeu. – Eu já estava me arrumando de qualquer forma. Só, me dê cinco minutos...

Mallory assentiu, mas Draco por algum motivo não saiu do lugar, continuava a encarando parado na porta.

— Acho que... Você não quer entrar? É melhor do que esperar no corredor. – Ele propôs.

— Claro, tudo bem. – Ela assentiu e ele lhe deu passagem.

Não era como se ela estivesse ali pela primeira vez, mas ela se sentia exatamente assim. Não é como se o ambiente estivesse diferente, mas ela estava.

Assim que Draco entrou pelo corredor indo em direção ao seu quarto ela suspirou, soltando o ar que ela sequer sabia que estava prendendo. Enquanto o esperava ela olhou em volta e decidiu caminhar até a varanda olhando a cidade pela sacada. O principal motivo de ela ter escolhido o último andar era a vista, Londres era linda a qualquer hora do dia, principalmente à noite.

𝐃𝐀𝐍𝐂𝐄 𝐖𝐈𝐓𝐇 𝐌𝐄 ▪︎ Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora