Capítulo 1 - Seus olhos

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Minha agonizante dor fantasmapermanece a mesma

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Minha agonizante dor fantasma
permanece a mesma. Eu me perdi ou eu ganhei você?

— Singularity, V.

Kim Taehyung é um homem de personalidade forte, mas por trás de sua fachada impenetrável reside um conflito silencioso. Constantemente, se vê confrontado com sua própria perfeição, questionando se é real ou apenas uma ilusão bem elaborada pelos outros.

Ao passar pelos corredores da Vogue, observa discretamente os olhares invejosos e admiradores, sentindo-se simultaneamente desejado e isolado. Os colegas de trabalho sorriem de maneira afetuosa, mas ele só consegue ver a superfície de suas palavras, incapaz de acreditar em suas sinceridades. Talvez a atenção que recebe da mídia seja apenas um fardo que o impede de se conectar verdadeiramente com alguém, deixando-o preso em sua própria solidão.

Seu corpo parece ser esculpido por deuses, sua pele aparenta ter sido meticulosamente pintada, exibia as tatuagens com um orgulho discreto. Cada traço em seu corpo contava uma história única, algumas repletas de significados profundos, outras permanecendo como meros adornos estéticos. Seu sorriso, muitas vezes escondido sob uma expressão séria, revelava uma melancolia sútil, uma lembrança constante de sua necessidade de escapar do olhar público. Apesar de sua carreira glamourosa, Taehyung ansiava por momentos de solidão, em busca de uma conexão genuína com alguém que pudesse enxergar além das aparências.

Sob a luz de sua mansão imponente, se sentia encurralado, desejando fervorosamente por uma presença que pudesse preencher o vazio em seu coração. Em mais uma noite de escapismo, o artista dedicou um tempo indulgente em seu luxuoso banheiro, mergulhando na suavidade dos cremes caros e permitindo que a água quente aliviasse a tensão acumulada. Envolto-se após um tempo, em uma toalha macia, adentrou seu closet repleto de roupas de grife, escolhendo com destreza um conjunto que acentuava sua figura esbelta e imponente. Cada escolha refletia não apenas seu bom gosto, mas também uma personalidade enigmática e inquietante.

Dirigindo pelas ruas iluminadas pela tênue claridade dos postes, permitiu envolver-se pela melodia suave e aveludada que ecoava em seu carro. Sua voz rouca entoava as palavras de Apocalypse, preenchendo o ambiente com uma sensação de melancolia melódica que contrastava com a serenidade exterior. Seus olhos, intensos e penetrantes, refletiam a solidão que ele tentava esconder, enquanto o barulho suave dos pneus contra o asfalto acompanhava sua jornada até seu refúgio predileto, um bar que lhe proporcionava o conforto necessário para desabafar.

Estacionando seu carro com precisão milimétrica, deslizando para fora do assento e adentrando o ambiente abafado do bar, os olhos imediatamente captaram a familiaridade acolhedora do local. Sua postura impecável e confiante era a única constante em meio à atmosfera repleta de emoções entrelaçadas. Escolhendo uma mesa próxima a um jovem desconhecido, depositou seu exuberante casaco de pele ao lado de sua cadeira, inalando profundamente o aroma de mistério e indulgência que permeava o ar. Examinando o cardápio de bebidas, sua escolha recaiu sobre uma dose de whisky, um gesto que se traduzia como uma extensão de seu desejo por uma noite de auto descoberta e desconexão temporária.

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⏰ Última atualização: Feb 28 ⏰

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