10 - Baile pt. 2

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Feliz Natal, meus amores! Espero que essa data esteja sendo agradável a vocês e, se não estiver, que meus meninos aqui possam te dar ao menos um pouco de conforto e alegria!

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Feliz Natal, meus amores! Espero que essa data esteja sendo agradável a vocês e, se não estiver, que meus meninos aqui possam te dar ao menos um pouco de conforto e alegria!

Te desejo uma boa leitura! E a gente se vê por aí...

(Ah! Seu votinho deixa o dia (e o coração) da autora aqui muuuito feliz <3 )

#3dasorteVHNK

🎶

Luan sentia-se tímido como nunca na vida.

Depois de quase uma hora no palco, dançando, rindo e sentindo o corpo encher de endorfina, ele e os dançarinos se despediram da plateia e foram descansar nos bastidores.

As duas dançarinas foram embora imediatamente, ansiosas para encontrar seus pares da noite. Guilherme murmurou que precisava de uísque ou qualquer coisa forte e sumiu em menos de dois minutos.

Os dois Kim foram para o camarim, Matheus guiando-os.

Enquanto deixava-se ser levado, Luan notava que Matheus tinha tanto carisma quanto Rafael. Por onde o dançarino passava, as pessoas o cumprimentavam ou tentavam iniciar uma conversa com ele. Cansado, Matheus dispensava-os educadamente e dizia que poderiam marcar um churrasco depois.

Dessa forma, chegaram ao camarim reservado para a equipe de dança.

Os dois homens entraram e Matheus fechou a porta atrás deles, dispensando um cara que há muito tentava a sorte de ter algo com ele, mas fazia isso do jeito errado ao deixar claro que jamais seria "burro como seus namorados" de deixar um homem como ele disponível.

Lamentável.

Mas nada disso era o motivo da timidez, e sim o fato de que Matheus trancou a porta e se afastou dela já tirando a regata que usava.

Luan estava sofrendo um gay panic, coisa que não acontecia há algum tempo. Ali estava o homem por quem tinha grande consideração, o homem que, através da dança, despertava adoração em si, o homem que passou meses fantasiando como seria se aproximar dele e fazer parte de seu círculo de amizades.

Mais do que isso, o homem dono de uma das bocas que mais lhe atraía.

— Mais calmo agora? — Matheus perguntou e sorriu para Luan.

"Não. Muito menos calmo. Quase em desespero." Luan quis responder.

— Ahan... — murmurou e sorriu pequeno.

Matheus sempre pôde se gabar de algo que fazia muito bem: ler as pessoas. Por mais que a boca de Luan dissesse que ele estava calmo, toda a linguagem corporal dele gritava que o homem estava a um passo de ter uma crise nervosa.

— Eu não acho que você tá tão calmo assim... — Matheus usou a própria regata para secar o suor que ficou em seu corpo e a jogou num sofá de dois lugares. Depois, deu três passos até Luan e apoiou as mãos nos ombros dele.

TRÊS É MEU NÚMERO DA SORTE [Vhopenamkook]Where stories live. Discover now