𝐈𝐍𝐒𝐓𝐀𝐕𝐄𝐋|| ⱽⁱⁿⁿⁱᵉ ᴴ.

9 - PRAGA

Capítulo 9
P.O.V [ S/N]

-- Vamos logo, S/n - O loiro disse impaciente enquanto eu revirava os olhos.

-- Eu realmente não tenho ideia que porra você vai fazer.

A este ponto, o sol já estava gritante do lado de fora, um sol falso, mas um sol. Eu e Vinnie estávamos vestidos com o uniforme do colégio.

--Rápido, antes que eles desçam também - o loiro disse e logo estávamos na sala novamente.

--Se deita. - Sem nem reclamar eu me deitei, estava com sono mesmo. Unir o útil ao agradável. Eu sentia meu corpo cansado, minha cabeça doía, mas era suportável. Eu realmente me sentia muito cansada.

-- E agora? - Perguntei, mas ele não me respondeu, apenas se jogou poucos centímetros longe de mim e puxou minhas pernas para o seu colo.

-- Agora dorme.

- Você é louco, eles não vão acreditar nisso - disse, abrindo apenas um olho para olhar para ele.

--Só cala a boca - Vinnie disse, e eu respirei fundo, fechando o olho.

Segundos depois, ouvi barulhos na escada e uma voz doce falar algo que não consegui decifrar, porque eu realmente estava com sono.

Já que eu tinha que fingir que estava dormindo, por que não dormir logo, né?

P.O.V
[ VINNIE]

Ouvi a voz da minha mãe e do Erick e já soube que precisaria usar todo o meu talento da mentira agora

- Olha só, amor - Ouvi a voz de Erick e então com calma abri meus olhos fingindo demência

- Tadinhos - Minha mãe disse e posso ver o deboche na sua cara. Vi quando o resto de aborto entrou na sala também com o uniforme.

- Até parece que é verdade - Adam disse e eu quis dar um murro na cara dele.

Intrometido.

- S/n parece dormir de verdade - Olhei para a garota que descansava as pernas no meu colo. Tinha que confessar que ela era boa fingindo.

- Tive uma ideia - Adam disse e logo jogou sua mochila nos pés do sofá e saiu correndo.

- Gente, eu acho que estamos sem condições de ir para escola hoje - Digo e minha mãe começa a rir.

- Me engana que eu gosto - Ela disse

- Nem a S/n toda debilitada te convence? Olha para a minha irmãzinha tadinha - Digo me esforçando para não rir. - Até quente ela está.

- Deixa eu ver - Erick disse.

Mas que merda, Erick? Não poderia só acreditar? Minha palavra é nada para essa família.

O meu padrasto tocou na testa da filha e logo tirou.

- É, S/n está um pouco febril mesmo - O pai dela disse.

Perfeito.

Joguei praga na própria praga.

- Vamos ver se a S/nzinha tá dormindo mesmo - Adam diz com uma pena.

Onde essa arrombado pegou essa pena? Nem animal a gente tem.

Adam tirou o sapato da garota eu e já me desesperei. Tava óbvio que ela iria rir.

Já estava revirando os olhos pensando em ter que aguentar a maldição que é ouvir a voz de professor antes das 8:00.

Aquele arrombado passou a pena pelo pé da S/n alisando para cima e para baixo enquanto eu observava a expressão dela. Caralho, a desgraçada é uma profissional.