13. ♡

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Olhos inocentes.

( Nota da NANA : nesse capitulo o narrador vai acompanhar o Sanzu e não a [ Nome ], e aí no próximo capitulo vai voltar ao normal,)
Boa Leitura ♡

Entrou no carro, sentando novamente no banco de motorista e segurando o volante com certa firmeza. O carro cheirava a maconha, e agora estavam indo em direção ao apartamento dos Haitani. Tinha um beck entre os dedos e a mente nublada.

- Essa (nome) é gostosa. É solteira?

Rin perguntou malicioso. Claro que Rindou não realmente se importava, na verdade, tudo que ele queria fazer era ver a reação do amigo, que ficou em silencio.

Ran começou a rir, e não demorou para que Rin também soltasse uma risada anasalada.

- Porque o silencio, Sanzu? Vocês estão se comendo ou o que? Você nem nos disse nada, seu fodido. - Rin falou rindo, colocando um cigarro na boca.

- Não contei porque não estamos fodendo, e mesmo se estivéssemos eu não contaria.

- Que cruel, Sanzu. Mas confesse, você está afim de foder a enfermeira, não está?

Sanzu riu. Estava muito chapado para conseguir brigar ou dar uma má resposta. Era verdade, e ele sabia disso.

Você não sabia, e talvez nem nunca sonhe com isso, mas Sanzu tem estado fissurado em você por semanas. Você já se transformou num fetiche para ele, e em falar em tópicos sexuais, aquilo era uma surpresa para os Haitani também, já que, Sanzu não é tão sexualmente ativo.
Não que ele não tenha opções, mas Sanzu se dedica pra caralho na Bonten e não pensa muito em sexo, fora que Sanzu é um sádico sadomasoquista exigente, então não é fácil achar alguém que corresponda todas as suas exigencias. Tudo sempre foi muito simples.
Não quero foder com ninguém? Não vou.
Quero foder com alguém? Uma puta qualquer serve.

Sexo nunca foi tão importante, ele esteve mais ocupado se entupindo de maconha, eventualmente usando outras demais substancias e servindo a Bonten 24/7, diferente dos Haitani, que abriram uma boate com Prostitutas e Strippers, uma diversão a mais para os irmãos, mas que raramente é visitado por Haruchiyo.

O celular toca.

- Uhn? Não é o meu. - Rin desbloqueou a tela do celular, conferindo se havia alguma chamada perdida.

- Nem sei onde coloquei o meu - Ran falou rindo e enrolando mais um baseado.

- É o meu, quietos seres inferiores. - Sanzu brincou.

Ao ver o nome que estava lhe ligando, automáticamente limpou a garganta e estacionou o carro.

- (nome)?

- Sanzu! Oh, desculpe. Você estava dormindo?

- Não, relaxa. Eu ainda vou levar os Haitani até em casa.

- Ah, entendi! Uhn.... acontece que eu acho que esqueci minha bolsa no seu carro, e meus documentos estão aí. Se não for um problema, não sei, você podia dar uma olhada para ver se está aí mesmo.

- Está aqui mesmo, enfermeira. Sabe, se você estiver disposta eu passo daí depois de deixar os dois em casa.

Sanzu sorriu pevertido, aquela era uma desculpa para te ver novamente. Ele se deliciava pronunciando cada letra de " enfermeira ", e se deliciava ainda mais pronunciando seu nome.
Os irmãos se entreolharam e riram baixinho. Eles infernizariam Sanzu para o resto da vida dele.

- Se não for incomodar, eu ficaria muito agradecida.

- Em 15 ou 20 minutos eu apareço aí.

Os Haitani continuaram o caminho todo falando merda, mas sanzu estava muito chapado para brigar então ria de boa parte das besteiras que eles falavam, e quando os deixou em casa não fez a mesma gentileza de os levar até a porta do apartamento, somente os deixou na faixada do prédio e foi quase voando até sua casa.

Não demorou muito para que ele atravessasse a cidade inteira para chegar na sua casa, e não demorou muito para que ele estivesse denovo na porta do seu apartamento.

A faixada do prédio era bem simples e comum, ele devia ter algo como 6 ou 7 andares e ele não tinha absolutamente nada que o destacava. Não havia nenhum ponto de referencia que pudesse o destacar, e ele poderia ser facilmente confundido com os outros 4 prédios totalmente simples e comuns com a mesma faixada da sua rua.
Sanzu sempre teve uma memória horrível, principalmente quando se diz a respeito aos outros, mas por algum motivo ele fez uma nota mental de memorizar a sua rua, e o seu prédio.

Ele bateu na sua porta, esperando que ele pudesse te ver, e para uma surpresa agradável você o atendeu de camisola e com uma cara de sono. Adoravelmente sexy. Tudo no seu corpo parecia suplicar para que ele a tocasse. O vestido do jantar era lindo. Sua camisola de ursinhos também é linda. O seu corpo e qualquer coisa que ele veste é lindo.

- Muito obrigada, desculpe por isso.

- Não, tudo bem.

Sanzu bagunçou seu cabelo, talvez numa tentativa de carinho. Ele te olhava curiosamente. Seus olhos eram sempre tão inocentes e você sempre o olhava de forma tão pura. Sanzu nunca conheceu nada parecido com aquele olhar.
Você parecia estar constantemente com medo, coagida. Como um coelho, sendo simplesmente adorável e frágil. Algo que alguém queira proteger. Seu olhar é simplesmente puro e curioso, você olha como se estivesse pedindo algo. Que abismo de diferença entre o olhar de Sanzu, que carrega justamente o oposto. Este homem daria tudo, tudo para corromper seu olhar inocente.

- Você aceita um chá ou alguma coisa?

- Aceito um chá.

Ele odeia chá.
Abusando inocentemente da sua bondade, denovo.
Quem que aceita um chá as quase 2h da manhã?

- Entre, por favor. Pode colocar a bolsa na minha cama enquanto eu faço o chá?

- Hum? Claro, aonde é o seu quarto?

Entrou no quarto e fechou a porta, de maneira que desse a entender que ela se fechou sozinha. Analisou cada centímetro do quarto, praticamente jogou a bolsa na sua cama e começou a procurar algo na sua cômoda. Mais especificamente a gaveta das calcinhas.
Achou. Era algo tão bobo. Quase como algo que um adolescente entrando na puberdade faria, e não um adulto de 28 anos.
Fez questão de escolher uma cor-de-rosa com rendinhas e um lacinho no meio. Ela estava próxima a um sutiã com a mesma estampa e com um lacinho no meio, eles eram um conjunto. Colocou a calcinha no bolso do terno e deixou o sutiã lá mesmo. Fechou a gaveta rapidamente e saiu como se nada tivesse acontecido. Estendeu o mesmo sorriso de sempre nos lábios.

- Eu agradeço pelo chá, (nome) mas Kakucho me ligou e me avisou que eu tenho que ajudar na papelada. Mais tarde, me ligue para que possamos ver alguns apartamentos.

Ele se aproximou de você, e colocou uma mecha dos seus cabelos atrás da sua orelha. Olhando sempre nos seus olhos. Sempre querendo ver a maneira que seu corpo reagia ao toque dele. Sempre querendo ver o olhar que você o apresentaria ao toque dele. Ele se perguntava sobre qual seria o olhar que você o olharia se caso ele te fodesse em diferentes posições. Como seu corpo reagiria?

Sem que você pudesse protestar, ele foi embora rapidamente, te deixando com duas xícaras de chá cheias.

 PECADO. ♡ | SANZU HARUCHIYOWhere stories live. Discover now