Lição 1: Como (não) agir em uma Escola Para Príncipes

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🚨 LEIAM AS NOTAS FINAIS 🚨

No meio das multidõesNas formas nas nuvensEu não vejo ninguém além de vocêNos meus sonhos cor-de-rosaSeda amassada nos meus lençóisNão vejo ninguém além de você

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No meio das multidões
Nas formas nas nuvens
Eu não vejo ninguém além de você
Nos meus sonhos cor-de-rosa
Seda amassada nos meus lençóis
Não vejo ninguém além de você

Double Take (Dhruv)

👑

Os portões altos e cravejados em ouro maciço se abriram tão logo o automóvel luxuoso se aproximou.

Conforme o motorista conduzia o veículo para dentro, através do caminho delimitado por pedras que formavam uma trilha até a entrada da Escola, Park Jimin observou os arredores com olhos curiosos e atentos. Embora não desejasse, com efeito, estar ali, era incapaz de negar a majestosidade do lugar. A extensão verde da grama perfeitamente aparada reluzia sob o sol tímido da manhã; as árvores, cujas copas cercavam toda a imponente construção central, sacudiam em uma melodia longínqua, concedendo a sensação de calmaria perante o silêncio confortável. 

Sentado no banco traseiro, o príncipe suspirou.

— Não deve ser tão ruim — murmurou, para ninguém ouvir, o comentário que perpetuava sua mente desde que saíra de casa, num mantra de positividade.

O carro seguiu a trilha até parar em frente à escadaria que dava acesso à entrada da instituição. Sem dizer uma palavra, o condutor abriu a porta e saiu, indo em direção ao porta-malas. Jimin ainda se deu um momento de contemplação, averiguando, através das janelas fechadas, os guardas parados ao lado das portas de entrada. Sempre achou engraçada a postura ereta e feição séria que sentinelas portavam independente da situação. Era como se fossem robôs, não pessoas — o que servia, na verdade, para todos os indivíduos inseridos em qualquer posição hierárquica da realeza.

Jimin não queria ser assim, muito menos pretendia se esforçar para ser. Não importava se estava ali para se tornar exatamente isso, jamais sucumbiria à face de porcelana e comportamento fingido que seus pais exigiam de si.

Respirando fundo, ele saiu do automóvel. Ainda que não fosse ficar mais que cinco minutos do lado de fora, desceu os óculos escuros, que antes estavam sobre a cabeleira loira, apoiando-os na ponte do nariz. Sempre foi sensível à claridade, e o pequeno grau de miopia que portava não colaborava muito para o costume de seus olhos aos raios solares.

— Obrigado, Donghae — agradeceu, concedendo ao motorista um sorriso simpático, antes de puxar para fora a última bagagem.

— Não há de quê, vossa alteza — curvou-se em respeito, com os braços rentes ao corpo.

— Tsc, tsc... Já disse para não me chamar assim — repreendeu, embora o tom denotasse brincadeira. — Conhece-me desde a infância.

— E o trato da mesma forma desde então, senhor — redarguiu, também sorrindo.

MANUAL PARA PRÍNCIPES DESAJUSTADOS • jjk + pjmWhere stories live. Discover now