| Capítulo I |

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Hey, leitores!
Aqui estou eu de novo! Alguém sentiu a minha falta? Espero que sim ...
... bora lá, hahaha

Quem me conhece ou me segue no twitter sabe o quanto eu fiquei frustrada com a falta do casamento da Agnes com o Ciro na novela - e, não sou a única. Nessa reprise do canal viva que acabou há algumas semanas, essa frustração apenas triplicou. Eu sou revoltada que todo mundo teve um casamento, menos Agnes e Ciro. Eles deveriam ter tido o momento deles! Tentando tirar essa frustração de dentro de mim, eu decidi escrever a minha versão do casamento deles. Está simples, algo tranquilo, realmente como eu imagino que seria o casamento da Agnes com o Ciro na novela.
Então, vamos!


~~~~~~


| Dando Uma Chance Ao Amor |
| Capítulo I |


| Seis meses depois |


Haviam se passado seis meses desde o acontecimento que marcou a cidade de Roseiral. Seis meses desde que Rafael, Serena e Cristina morreram. Seis meses desde que Hélio e Sabina se casaram. Seis meses desde que a vida de algumas pessoas mudaram, mas, especialmente, havia se passado seis meses desde que Agnes aceitou Ciro em sua vida definitivamente. Seis meses desde que ela aceitou se casar com ele, para a surpresa de alguns e, para a alegria de outros.

Havia chegado o dia do casamento de Ciro e Agnes. A mesma se encontrava uma pilha de nervos como se estivesse fazendo isso pela primeira vez e, ela não entendia o porquê de se sentir tão nervosa no dia de hoje. Ciro estava tão nervoso quanto ela, mas, era compreensível, ele estaria se casando pela primeira vez.

Um sorriso brotou nos lábios de Agnes ao lembrar-se do dia em que Ciro a pediu formalmente em casamento duas semanas depois de toda a tragédia. Ele parecia nervoso e ela podia compreender. Da primeira vez que ele a havia pedido em casamento, ela havia dito não, e Ciro de certa forma, ainda temia essa resposta pela segunda vez.

Diferente do que ele ainda temia, Agnes havia dito que sim, e para selar o momento, foi ela quem iniciou o beijo. Ciro sorriu surpreso com a ousadia da futura esposa, mas, correspondeu ao beijo com alegria e amor. Finalmente a mulher da sua vida havia aceitado ser sua para sempre.

Agnes foi tirada de seus pensamentos e lembranças com o chamado um pouco alterado da sua empregada.

"Sim?" - perguntou, ainda se sentindo desnorteada com o pensamento recentemente interrompido.

"Aqui está o último vaso de flores que me pediu para trazer."

Agnes pegou o vaso com as flores da mão da mulher e agradeceu.

Olhando toda a sala, Agnes escolheu o móvel no centro do cômodo. Ela posicionou o vaso ali e se afastou.

"Tudo está perfeito!" - disse a si mesma em voz alta ao observar todo o lugar.

Nada estava muito diferente de como havia sido a cerimônia de casamento civil da Vera com o Dr. Julian. O pequeno altar estava montado no mesmo lugar e, apenas a decoração estava diferente.

Felipe havia presenteado a avó com as rosas Luna e Serena para que Agnes pudesse sentir a presença dela, neste dia tão especial. Ela poderia não estar presente fisicamente, mas, a alma estaria ali para abençoar um momento tão lindo na vida de Agnes. Ela sabia disso e, podia sentir.

Pela segunda vez, Agnes foi tirada de seus pensamentos, desta vez, pela sua mãe.

"Agnes, que lindo!" - disse a senhora de cabelos brancos olhando toda a decoração.

"Fico feliz que tenha gostado, mamãe." - respondeu Agnes sorrindo.

Adelaide olhou a filha e percebeu seu nervosismo.

"Você está bem, minha filha?" - perguntou a senhora, preocupada.

"Estou!" - respondeu Agnes sem olhar a mãe nos olhos.

Adelaide riu e, Agnes a olhou com confusão estampada no rosto.

"O que é engraçado, mamãe? Há algo errado?" - ela quis saber, e olhou toda a sala a procura de algo que estivesse fora de lugar.

"Acalme-se, Agnes..." - Adelaide tocou o braço da filha. - "tudo está perfeito e, você será muito feliz."

Ao ouvir essas palavras, Agnes olhou para a mãe.

"Você como sempre observando tudo ao seu redor." - exclamou com um sorriso leve nos lábios e abaixou o olhar, envergonhada.

"Você é minha filha, eu a conheço como ninguém." - sorriu. - "Tudo sairá bem, e você será muito feliz com o Ciro porque eu sei que o amor de vocês é verdadeiro e, é para todo o sempre."

"Às vezes, eu penso que tudo isso não passa de um sonho ou uma loucura, mamãe." - confessou. - "O Ciro é tão jovem, tem tanto para viver."

"Casar com você não significa que ele não irá viver a vida como ele deseja, Agnes. Você ainda tem muito o que viver também e, o Ciro é e será uma ótima companhia para mostrar a você que você ainda está viva e merece viver a sua vida com toda a plenitude que ainda lhe resta. Vocês serão muito felizes, eu tenho certeza." - Adelaide sorriu, e Agnes sentiu os olhos encherem d'água.

Como se fosse uma menina, Agnes abraçou a mãe com força, e Adelaide, ainda sorrindo, correspondeu ao abraço com a mesma intensidade.


(...)


Horas haviam passado. A noite havia finalmente chegado!

Agnes estava indo para o seu quarto se arrumar quando Ciro adentrou a casa a sua procura.

"Agnes?" - Ciro a chamou.

Agnes se virou e o encontrou sorrindo como um tonto, mas, ele parecia inquieto e nervoso. Um inquieto e nervoso diferente de antes.

"Sim?" - ela perguntou enquanto caminhava de encontro a ele.

"Se importa de vir comigo ao meu quarto um instante?" - Ciro perguntou.

Agnes o olhou com preocupação, mas não perguntou nada. - "Não! Vamos!"

Ciro acenou positivamente e, pegou da mão dela, a arrastando para fora da casa.

Ao chegar ao quarto, Ciro fechou a porta atrás de si e se aproximou de Agnes que estava nervosa com o pedido repentino do noivo.

"Aconteceu alguma coisa?" - perguntou ela temendo que Ciro quisesse desistir de tudo. - "Você me parece um pouco agitado."

"Não aconteceu nada do que você está pensando, acalme-se. Eu... eu apenas quero te dar uma coisa, e precisava que fosse antes da cerimônia." - explicou.

Agnes soltou o ar que não percebeu estar prendendo. Ela franziu o cenho para o noivo e esperou que ele continuasse.

Ciro buscou na gaveta de sua escrivaninha alguma coisa, e tirou dela uma caixa média de veludo preta, e entregou a Agnes.

"Aqui está!"

Agnes o olhou sem entender, mas, abriu a caixa e deparou-se com um colar que continha uma pedra rosa redonda.

"Ciro!" - exclamou Agnes, surpresa, com o presente.

"É um quartzo rosa. Ele simboliza o amor, no geral. Eu procurei por uma pedra que tivesse um outro significado, mas, eu não encontrei, essa foi a mais próxima do que eu queria presentear você." - explicou.

Agnes levantou o rosto e o olhou, curiosa. - "Qual significado você estava buscando?" - ela quis saber.

"Família!" - disse e, viu Agnes franzir o cenho em confusão. - "Olhe atrás!"

Com esse pedido, Agnes abaixou o olhar e virou a pedra. A emoção tomou conta de seu coração ao ler o que estava gravado ali: Luna, Fabrício, Serena, Rafael.

Agnes tentou formular alguma frase ou palavra, mas, a emoção tomou conta de todo o seu ser.

Ciro temeu ter feito algo errado. O desespero tomando conta do seu corpo a cada segundo ao observar Agnes se sentar lentamente em sua cama sem dizer uma única palavra.

"Agnes, você está bem?" - perguntou ele, preocupado. Ele ajoelhou-se na frente dela, enquanto Agnes apenas chorava e tocava a pedra com força, apertando-a em seu peito, perto do coração. - "Agnes, fale comigo." - ele pediu, desespero em sua voz, e sua mão limpando as lágrimas que caíam incessantemente pelo rosto dela.

Agnes chorou por alguns minutos, para a tortura e o desespero do Ciro e, quando se sentiu mais calma, ela o olhou nos olhos e tocou seu rosto.

"Eu... eu não tenho nem palavras." - disse. - "Oh, Ciro! Que detalhe e presente mais lindo! Obrigada!" - ela o agradeceu, sua voz falha pelo choro que começava a dominar seu corpo novamente.

Foi a vez de Ciro soltar o ar que não percebeu estar prendendo. Se demorasse um pouco mais a obter uma resposta por parte de Agnes, o mesmo teria tido uma parada respiratória. Agnes respirou fundo e secou as lágrimas que se formavam em seus olhos.

"Eu percebi que você estava um pouco triste esses dias por conta da ausência deles e, eu sabia que você queria que eles estivessem aqui hoje conosco, e, eu também sei que eles vão estar, mas, eu queria te dar algo para você senti-los mais perto de você nesse dia especial. Então, eu fiz aquela viagem a São Paulo há alguns dias em busca de alguma pedra que pudesse simbolizar família, mas, não encontrei. O quartzo rosa foi a pedra mais próxima do que eu queria. Ela simboliza o amor incondicional, o amor-próprio, então, eu acho que foi uma boa escolha." - explicou, e sentou-se na cama.

"Meu bem, eu... eu não sei o que dizer. Eu sinto meu coração tão cheio de amor, cheio de paz. Foi um detalhe tão especial da sua parte. Muito obrigada!" - ela agradeceu, e o puxou para um abraço. - "Eu amo você!" - sussurrou ela em seu ouvido.

Ciro a apertou forte em seus braços, fazendo Agnes chorar um pouco mais.


(...)


Agnes estava prestes a colocar o colar que Ciro deu a ela quando alguém bateu a porta.

"Entre!"

Adelaide entrou, e encontrou a filha sentada em frente a penteadeira tentando fechar o colar.

"Precisa de ajuda?" - Adelaide perguntou já atrás da filha e tomando a corrente do colar em suas mãos. Adelaide observou o colar e franziu o cenho. Não era o mesmo que Agnes havia dito que iria usar esta noite. - "Esse colar é novo ou eu que nunca o havia visto?" - perguntou curiosa.

"É novo! O Ciro me deu hoje, há alguns minutos." - explicou.

"O Ciro? E, porquê?" - questionou. - "Eu sei que é um quartzo rosa e que simboliza o amor, mas, porque hoje? Ele pediu para você usar esta noite?"

Agnes, com os olhos já marejados, se virou para a mãe e virou a pedra ao contrário.

Com certa dificuldade porque estava sem seus óculos, Adelaide se aproximou e leu o que estava escrito. A emoção foi inevitável!

"Ele disse que era para senti-los mais perto de mim esta noite."

Adelaide, tomada pela emoção, se aproximou de Agnes e a abraçou. Ambas choraram abraçadas, até que alguém bateu a porta. Era a Olívia.

Adelaide e Agnes limparam as lágrimas e Olívia ajudou Agnes a terminar de se arrumar, já que tiveram que retocar a maquiagem um pouco destruída pelo choro.

Agnes trajava um vestido rosa-claro em tecido brocado acompanhado por uma jaqueta da mesma cor e no mesmo tecido. Seu cabelo está solto a pedido do seu futuro marido, e o chapéu contém um pequeno véu, sendo ambos da mesma cor que a sua roupa.


(...)


"Acho que ela desistiu." - Ciro comentou aflito com Hélio e Sabina.

"Ela não desistiu! Muito pelo contrário, hoje, mais que nunca, a dona Agnes está convicta da decisão que tomou." - disse Sabina com tranquilidade.

Ciro tentou sorrir, mas, seu temor o estava fazendo ter pensamentos negativos, e a demora de Agnes não estava ajudando.

"É normal a noiva se atrasar, mesmo em uma cerimônia civil. "Acalme-se!" - disse Hélio sorrindo e dando leves tapinhas no ombro de Ciro.

Os minutos - que Ciro pensou ter sido horas - passou rapidamente e, Olívia em companhia de dona Adelaide chegou a sala anunciando que Agnes estava vindo.

Ciro se posicionou na frente do pequeno altar, e Agnes entrou a sala com um belo e doce sorriso nos lábios, apesar da emoção e do nervosismo. Ela olhou a todos rapidamente enquanto caminhava lentamente ao encontro do pequeno altar e, quando seus olhos encontraram os olhos azuis e brilhantes do seu futuro marido, Agnes perdeu toda e qualquer noção de quem estava naquela sala.

Ciro trajava um terno de linho na cor azul-marinho não muito diferente do habitual que ele usara quase todos os dias, mas, Agnes pensou que ele estava ainda mais bonito esta noite que nos dias anteriores. Aliás, tudo esta noite parecia mais bonito. Tão bonito que beirava a um sonho, pensou.

"Será um sonho?"

"Será que irei despertar e tudo terá se esvaído?"

"Eu posso encontrar a felicidade depois de tanto sofrimento?"

"Será possível encontrar um amor capaz de ir contra o tempo e vencer o preconceito?"

As perguntas e as dúvidas simplesmente invadiram a mente de Agnes de forma avassaladora sem que ela pudesse controlar, mas, o sorriso apaixonado e cheio de amor que Ciro lhe dava a fez esquecer todos e qualquer temor que havia em seu coração. Ciro fora capaz de devolver-lhe a vontade de viver. Ele havia sido paciente e generoso. Bondoso e amável! Ele a olhara como se ela fosse a pessoa mais importante de sua vida e, saber que ele a amava tanto como ela a ele, a enchia de paz e de um sentimento puro e intenso.

Ciro a olhava intensamente enquanto ela caminhava em direção a ele. Ela parece nervosa tanto quanto eu, mas, está a mulher mais linda do mundo, ele pensou, e o sorriso dele se alargou ainda mais com o pensamento. Ciro sentiu os olhos arderem com as lágrimas que se formaram e pensou em abaixar a cabeça para esconder a emoção que sentia naquele momento, mas, ele ignorou totalmente essa vontade e permaneceu olhando para a mulher da sua vida que estava a cada passo mais próxima dele. Ciro sentia seu coração bater tão forte que pensou que todos poderiam vê ou ouvir. Tudo parecia um sonho e, por um instante, Ciro teve medo de despertar e descobrir que realmente tudo não passara disso, de um sonho, porém, ao sentir o calor que irradiava do corpo de Agnes ao estar a meros centímetros de distância dele, Ciro foi trazido de volta a realidade.

O investigador deu um passo a frente e pegou da mão da amada. Ele depositou um beijo ali e puxou Agnes suavemente para mais perto.

"Você está linda, Agnes!" - exclamou ele de maneira apaixonada e sincera.

Agnes sentiu o rubor tomar conta do seu rosto e, sorriu tímida para ele.

"Obrigada, meu bem! Você também está elegante." - Agnes sussurrou para ele, fazendo Ciro abrir o maior e mais brilhante dos sorrisos.


(...)


"Eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva!"

Agnes e Ciro se olharam nos olhos, e o sorriso de ambos foi inevitável. Com um certo rubor no rosto, Agnes permitiu que Ciro se aproximasse para beija-la para selar esse momento tão especial. Ele sabe que ela está envergonhada, apesar de ser algo normal a ser feito e, isso o deixou ainda mais apaixonado.

Com uma chuva de aplausos, Agnes e Ciro se beijam. Um beijo doce, calmo e rápido! Um beijo diferente de todos os outros que já haviam trocado. Um beijo com gosto de começo, de nova vida. Um beijo de uma nova história que se inicia. Ciro sussurrou para Agnes um "eu te amo!" ao qual foi respondido com um "eu amo você!" mudo por parte dela, mas, que Ciro havia entendido perfeitamente.

Adelaide é a primeira a se aproximar dos noivos e a cumprimenta-los pelo novo passo.

"Eu sempre soube que esse dia iria chegar e, eu só posso desejar que vocês possam ser muito felizes." - exclamou Adelaide com a voz falha e os olhos cristalinos pelas lágrimas.

Agnes também se emociona e abraça a mãe. Ela agradece todo o apoio e incentivo que recebeu.

Dona Adelaide desfaz o abraço com a filha e olha sorrindo para o genro.

"Obrigado, dona Adelaide! Obrigado por sempre apoiar-nos e por querer a nossa felicidade." - Ciro agradeceu e, Adelaide o puxou para um abraço.

"Minha recompensa será a felicidade de vocês! Vê-los felizes é tudo que eu quero ver."

Adelaide desfaz o abraço e, Agnes e Ciro, de mãos dadas, começam a cumprimentar os demais convidados que os parabenizam pelo casamento.

"Agnes, você está tão linda e radiante!" - exclamou Olívia de maneira eufórica, como sempre.

"Fico grata, querida Olívia!" - disse de forma doce. - "E, fico grata por tamanha dedicação com a minha festa."

"A honra é minha poder estar aqui hoje, prestigiando vocês dois e fazendo parte desse dia tão especial." - disse Olívia olhando para ambos.

Olívia sorri e puxa Agnes para um abraço aconchegante. - "Você merece toda a felicidade do mundo, minha querida."

Agnes corresponde ao abraço com carinho, mas, o momento dura pouco. Gumercindo se aproxima do pequeno grupo e avisa a Olívia que Vitório está a sua procura.

Olívia pede licença e sai, deixando os recém-casados sozinhos.

"Eu já te disse que você está linda?" - perguntou Ciro de maneira doce.

Agnes sorri divertida com o jeito doce dele e acaricia o seu rosto.

"Sim, você já disse, meu bem!" - respondeu ela ainda rindo.

"E, eu já disse que te amo e que estou apaixonado por você?" - exclamou ele com sinceridade e Agnes pode sentir a intensidade de suas palavras.

"Eu também amo você, Ciro. E, eu espero que você jamais se arrependa de..." - Agnes começou, mas Ciro a interrompeu.

"Eu não irei me arrepender, Agnes!" - disse ele com convicção. - "Eu não lutei por você para me arrepender no futuro. Nós iremos envelhecer juntos e seremos muito felizes, mas, não vamos pensar nisso hoje. Vamos viver o nosso presente, é ele que importa, hum?!" - disse ele enquanto acariciava o rosto da amada.

Agnes respirou fundo. - "Você tem razão!" - sorriu. - "Vamos viver o nosso presente. O agora!"

Ciro acenou com a cabeça positivamente, e depositou um beijo casto na testa dela. Ele sabia que ela não iria aceitar um beijo nos lábios diante de tanta gente, ainda que eles já fossem marido e mulher.


(...)


Agnes já estava em sua quarta taça de champanhe e, conversando com Sabina e Olívia, quando Ciro se aproximou.

"Você me daria a honra de uma dança, esposa?" - Ciro estendeu a mão para ela.

Agnes o olhou, tímida, devido ao novo apelido e, surpresa devido ao convite para uma dança. Já fazia anos que ela não dançava e, mesmo que tivessem poucos convidados, ela não sabia se deveria.

"Ciro, eu..."

Agnes tentou argumentar alguma coisa para evitar a dança, mas, os olhos brilhantes e esperançosos de Ciro a fez se calar. Ele queria tanto dançar com ela! Em todas as festas em que eles estiveram juntos, ela havia percebido seu desejo de convida-la para dançar, mas, ele nunca havia se atrevido a convida-la realmente. Até o dia de hoje! O dia do casamento deles!

Ela segurou da mão dele. - "Eu aceito!" - disse Agnes sorrindo docemente e, ambos seguiram para o centro da sala.

Hélio se aproximou de Sabina e a convidou para dançar. Eduardo fez o mesmo com Alexandra, apesar da sua barriga de sete meses. Dona Adelaide e seu Elias seguiram o mesmo exemplo, assim como alguns outros casais, incluindo Felipe e Mirela.

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