| Capítulo II |

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Hey, leitores!
Aqui estou eu depois de muitos meses. Como vocês estão? Espero que estejam bem, e que ainda tenham interesse nessa segunda parte da história, rs. Tive bloqueio criativo quanto a este capítulo pelo simples fato de que eu já tinha escrito algo semelhante, então, tudo estava ficando muito repetitivo com a outra história de Agnes e Ciro - o capítulo "Então não diga nada!" - então, apenas recentemente voltei a ter inspiração de novo, e aqui está o resultado. Espero que gostem e, não se esqueçam de me dizer o que acharam.
Besitos! ♡


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| Dando Uma Chance Ao Amor |
| Capítulo II |


Ciro abraçou Agnes assim que a porta do quarto foi trancada. Sorrindo, ela levou a mão direita ao rosto dele e o acariciou enquanto Ciro distribuía beijos delicados pelo pescoço dela, fazendo-a suspirar baixinho enquanto sorria. Um riso feliz e de quem estava em paz!
 
Felicidade era a palavra que definia o que ambos sentiam nesse momento.
 
“Enfim, sós!” – Ciro sussurrou no ouvido dela.
 
Agnes sentiu o peso dessas palavras e, sem poder evitar, ficou tensa, de repente. Depois de anos, ela estaria finalmente nos braços de um homem. Um homem que ela jamais pensou que encontraria. Um homem que era tão jovem, mas, que a fazia se sentir a mulher mais especial do mundo. Um homem que a amava tanto quanto ela a ele. Um homem que fora paciente e amável para com ela e, suas inseguranças e temores. O homem que havia lhe devolvido a vontade e a alegria de viver.
 
Ciro sentiu o corpo de Agnes enrijecer em seus braços e a virou de frente para ele. Olhando-a nos olhos, Ciro falou:
 
“Você está me fazendo o homem mais feliz do mundo, Agnes.” – disse ele sincero, um sorriso apaixonado brincando em seus lábios. – “Você foi o maior e mais lindo presente que a vida poderia ter me dado. Estou grato por tê-la em minha vida, por ter a oportunidade de faze-la feliz. Por ter sido escolhido por você.”
 
Agnes sentiu os seus olhos começarem a arder com as lágrimas que se formavam e, tocou o rosto dele em uma carícia suave. Os olhos deles estavam cristalinos pelas lágrimas, mas, ela podia ver o brilho da felicidade e do amor enquanto ele a encarava.
 
“Eu também sou a mulher mais feliz do mundo por tê-lo em minha vida, Ciro.” – disse Agnes com a voz falha. – “Tudo parece um sonho, nós dois aqui, hoje, casados. Quando penso e lembro de toda a nossa história, eu fico me perguntando em que momento eu me apaixonei por você.” – exclamou ela o olhando nos olhos. – “Tenho a sensação que foi desde o começo, quando o vi pela primeira vez. Você e esses seus olhos grandes e brilhantes que sempre me fizeram me sentir exposta e que pareciam querer olhar dentro da minha alma, e acho que conseguiu...” – ela riu, e fez Ciro ri também. – “mas, não foi naquele momento. Não foi no nosso primeiro encontro, mas, eu também não sei o momento exato. Eu só sei que o dia em que eu descobri que o amava foi o dia em que o delegado chegou aqui em casa e deu a notícia de que haviam atirado em você. Naquele instante, eu senti o mundo se abrir aos meus pés. Eu tive tanto medo! Eu tive medo de perder aquilo que nunca havia sido meu. E, foi esse medo que muitas vezes me fez recuar e fugir de você. Eu tinha medo de sofrer de novo. De me abrir para a vida, e ela levar embora mais outra pessoa que eu amava.” – as lágrimas voltaram a surgir nos olhos dela sem que a mesma pudesse controlar. – “Depois que eu perdi a Luna, eu comecei a pensar e a acreditar que eu jamais iria encontrar a felicidade novamente. Que tudo que eu tenho e toco, se esvai e eu estou aqui apenas para sofrer. Mas, você foi paciente comigo, com os meus sentimentos, com os meus medos e as minhas inseguranças. Você me compreendeu da maneira que ninguém jamais o fez em todos esses anos. Você soube me esperar e me deu esperança. Você me fez acreditar que ainda posso ser feliz, que eu estou viva e que eu posso fazer alguém feliz. Você me ajudou a renascer, e é graças a você que a Agnes que está aqui hoje, diante de você, existe. Obrigada por não desistir de nós dois e por me ajudar a enxergar que a idade não é um obstáculo quando existe amor. Eu amo você, Ciro.” – exclamou Agnes em um fio de voz.
 
Ciro, também tomado pelas lágrimas, tocou o rosto de Agnes, limpando algumas lágrimas já caída e aproximou o rosto lentamente do dela. Agnes sabia o que aquilo significava e deixou que acontecesse. Beija-lo sempre fora algo que Agnes gostava de fazer. Ciro tinha um toque delicado, um jeito doce de beijar, mas, sem perder a intensidade, demonstrando todo o tempo o quanto queria beija-la, o quanto gostava de beija-la, e o quanto a amava e a desejava.
 
Desejo.
 
Haviam se passado tantos anos desde que Agnes havia sentido desejo. Desejo de beijar alguém. Desejo de se unir a alguém. Desejo de amar e ser amada. Tudo ainda parecia um sonho, e Agnes abraçou Ciro com mais força na intenção de senti-lo mais perto dela. De comprovar que ela estava com ele ali nos braços, com ele a beijando, que tudo era real. E, ela pôde sentir e comprovar que nada era um sonho. Que tudo era a sua nova realidade.
 
Ciro deslizou a mão que estava no rosto dela para a nuca, por debaixo dos cabelos soltos dela e, intensificou o beijo. Agnes gemeu ao sentir a língua de Ciro pedir permissão para explorar toda a sua boca, e ela correspondeu com o mesmo entusiasmo e intensidade. Ao primeiro contato de suas línguas, Ciro foi quem não pode controlar o seu prazer, e um gemido escapou de sua garganta, mas, Agnes interrompeu o beijo rapidamente devido a sua respiração que começara a falhar. Ela jogou a cabeça para trás, e Ciro desceu seus lábios pela pele dela, começando pelo rosto, indo ao lóbulo de sua orelha e mordiscando ali, voltando e descendo pelo pescoço até que a roupa de Agnes o impediu de continuar.
 
Agnes abriu os olhos assim que sentiu Ciro parar seus beijos sobre sua pele, e se afastar. Quando seus olhos encontraram os dele, Agnes pode perceber o quão negros de desejo eles estavam.
 
“Eu sempre sonhei com despir a minha esposa no dia do nosso casamento...” – disse ele olhando-a intensamente. – “mas, nunca tive tanta vontade de despir você como no dia de hoje. Eu sou um homem de sorte por tê-la como a minha esposa, Agnes. Como a minha mulher, a minha amante e a minha melhor amiga.” – disse ele sincero, suas palavras tão intensas quanto o seu olhar.
 
Agnes pôde sentir que Ciro a amava tanto quanto dizia e demonstrava, com gestos e com o olhar. Um sorriso apaixonado brotou em seus lábios.
 
“Eu sou toda sua, Ciro.”
 
As palavras saíram de forma genuína e intensa da boca de Agnes. Soavam tão verdadeiras e reais quanto o momento que eles estavam vivendo. Ambos podiam sentir essa intensidade.
 
Sem deixar de olha-la nos olhos, Ciro tirou o pequeno chapéu da cabeça de Agnes e, logo começou a desabotoar os botões da jaqueta conjunto do vestido de noiva que ela trajava.
 
Ainda que Ciro estivesse ansioso para despi-la, ele tomou um tempo lento e precioso para desabotoar todos os botões calmamente, para desespero de Agnes. Fosse pela bebida ingerida ou pelo desejo que se tornara cada segundo mais incontrolável, Agnes se via completamente ansiosa para o momento em que Ciro se desfizesse de toda a sua roupa. Sentia-se quente dentro de todos aqueles tecidos, e contava os segundos para que tudo aquilo saísse de seu corpo.
 
Ciro abriu o último botão da jaqueta, e a empurrou para fora do corpo de Agnes. Ao ver o modelo do vestido que ela usava por debaixo da peça de roupa recém descartada, Ciro sentiu seu corpo reagir com entusiasmo desmedido. O decote em U que Agnes escondeu toda a noite fez Ciro olha-la com surpresa. Era a primeira vez que ele a via com uma roupa ousada, e isso o pegou desprevenido, porém, saber que aquela roupa foi feita pensando nele fez Ciro abrir um largo e malicioso sorriso. Ele deu um passo a frente e juntou sua testa com a de Agnes. Ambos fecharam os olhos! Suas respirações se tocavam, seus lábios estavam próximos, o desejo os estavam consumindo, mas Ciro se via completamente fascinado pelo que acabara de ver.
 
O investigador sempre pensara que Agnes fora uma mulher apaixonada, mas, ter a certeza diante dele era demais para ele. Quem olhara Agnes, jamais poderia pensar que ela faria tal surpresa para ele ou para quem quer que fosse o sortudo que estivesse aqui esta noite. Porém, esse sortudo era ele e, ele faria ela saber que a surpresa o havia agradado de maneira incomensurável.
 
“Você é tão linda, Agnes.” – disse ele parecendo delirar. Sua mão acariciando a nuca dela, seus lábios roçando os dela.
 
Agnes afastou sua testa da dele e o olhou. Ciro voltou a repetir o que havia dito segundos atrás, e Agnes pôde sentir que era verdade. Ciro não tinha motivos para mentir. Não mais! Ainda que ele jamais o tivesse feito.
 
Sem dizer uma única palavra, Agnes acabou com a pouca distância que havia entre eles e o beijou. Um beijo intenso, forte e feroz. Um beijo de desejo, de amor. Ciro correspondeu ao beijo com a mesma intensidade. Suas mãos passeando por todo o corpo dela, atraindo-a para mais perto a cada segundo.
 
As mãos de Agnes se afastaram das costas de Ciro e foram para a frente entre eles. Com dificuldade devido à proximidade extrema de seus corpos, Agnes conseguiu desabotoar o paletó e a camisa de Ciro, tirando-os de seu corpo em seguida.
 
Ao sentir o toque das mãos de Agnes em seu corpo, um gemido escapou dos lábios de Ciro, e o mesmo encerrou o beijo. Ciro virou Agnes entre seus braços, de costas para ele e, começou a abaixar o zíper do vestido dela enquanto seus lábios distribuíam beijos e leves mordidas em seu pescoço. Ele levou seus lábios a orelha dela e mordiscou levemente ali, fazendo o corpo de Agnes se arrepiar e um suspiro baixo escapar dos lábios da mulher.
 
A cada segundo que Agnes sentia o vestido se abrir, mais seu corpo reagia com prazer e, com algo de timidez, apesar do desejo que já dominava o seu corpo. Ela sabia que seu corpo já não era o mesmo que alguma vez foi. Foram duas gestações, e muitos anos já haviam se passado. Ela já não era como antes, e por um momento, esse pensamento cruzou a sua mente, fazendo-a se sentir insegura sobre o corpo, e fazendo-a pensar sobre o que o Ciro irá pensar ou dizer quando vê-la despida.
 
Ciro finalmente abriu o zíper do vestido por completo, e olhou para Agnes, quem suspirou nervosa. Ele encostou suas mãos nas costas dela, e numa carícia lenta e delicada, ele colocou as mãos por baixo entre as alças grossas do vestido para empurra-lo, mas Agnes colocou a mão sobre a dele, parando-o.
 
“Apague as luzes, por favor.” – ela pediu. Sua voz trêmula e falha. O mero pensamento de vê rejeição ou desprezo nos olhos de Ciro deixou Agnes tenebrosa.
 
Ciro franziu o cenho, confuso, com o pedido da esposa, e virou Agnes para ficar de frente para ele. Ele pôs a mão no queixo dela e levantou seu olhar para ele.
 
“Agnes, eu quero vê-la.” – disse ele, olhando-a nos olhos. – “Eu quero admira-la, e quero ama-la. Eu quero vê-la!”
 
Agnes sentiu seus olhos arderem com as lágrimas que estavam se formando e abaixou o olhar.
 
“O que há de errado, meu amor?” – ele quis saber. Preocupação nítida em sua voz.
 
Ao ouvir as palavras meu amor, Agnes sentiu seu coração bater mais forte e se encher de amor por ele. Ciro estava sendo tão lindo, tão carinhoso. Era injusto o que ela estava fazendo, ela sabia, mas, temia ser rejeitada quando ele visse seu corpo, e esse pensamento, de repente, a estava atormentando.
 
“Ciro... eu...” – ela tentou, mas a sua voz falhou.
 
O investigador tocou o rosto da amada e limpou os vestígios das lágrimas que haviam caído.
 
Agnes respirou fundo e o olhou.
 
“... o meu corpo já não é o mesmo que costumava ser. Os anos passaram e, algumas coisas mudaram. Eu... eu prefiro que você apague as luzes, por favor.” – ela implorou. Tristeza nítida em sua voz.
 
Ciro percebeu o temor e a timidez de Agnes e, segurou o rosto dela com as duas mãos, fazendo-a olha-lo nos olhos.
 
“Agnes, eu sei que você já não tem o mesmo corpo que costumava ter. Você já foi mãe, os anos passaram. Todos nós mudamos, eu sei disso, mas, nada disso me importa. Eu te amo do jeito que você é! Com os anos que você tem!” – ele acariciou o rosto dela delicadamente, e sorriu. – “O meu amor por você vai mais além do físico. Eu te amo pelo que você é, pelo que você representa em minha vida. Eu nunca a vi nua, mas, eu amo tudo isso que eu vejo vestido. Se nos meus sonhos mais secretos eu te desejo com loucura, o que te faz pensar que não será igual quando eu a veja completamente fora dessa roupa?” – perguntou ele, sorrindo de si mesmo com a ousada confissão de que sonhara com vê-la nua.
 
Ao perceber a confissão, Agnes arregalou os olhos, surpresa, mas não disse nada. Estava sem palavras diante de tais palavras.
 
“Nada me fará mais feliz que vê-la despojada de todas essas roupas.” – disse ele com malícia. – “Permita-me demonstra-la o quanto eu a amo e a desejo, por favor. Não me negue a honra de vê-la e admira-la.” – pediu.
 
Agnes não podia dizer que não. Não depois de ouvi-lo dizer com todas as letras que sempre sonhara com vê-la nua, e que a desejava com loucura. Era uma confissão ousada, ela admitiu para si mesma, mas, ouvir isso depois de tantos anos, e vindo de um homem muito mais jovem que ela, ela simplesmente não tinha argumentos para dizer que não.
 
Com um sorriso nervoso e tímido, Agnes deu as costas a Ciro. Ela afastou os cabelos, e o olhou de lado. Era o sinal que Ciro precisava para continuar de onde havia parado.
 
Com delicadeza, Ciro levou as mãos ao colar que Agnes ainda usara e o abriu. Ele o tirou e colocou sobre a penteadeira dela com cuidado. Logo, ele voltou a estar atrás dela, e com suavidade, ele empurrou o vestido, fazendo-o deslizar pelo corpo dela e deixa-la vestindo nada mais que um corset de corpo completo na cor branca, calcinha e meias de nylon.
 
Sentindo-a tensa entre seus braços, Ciro virou Agnes de frente para ele, e ambos se olharam nos olhos, porém, não disseram uma única palavra. Ciro deu um passo a frente, e tocou o ombro de Agnes. Ele afastou a alça do corset e se inclinou para depositar um beijo ali. Ao sentir os lábios dele sugar levemente sua pele naquela região, um suspiro afetado escapou dos lábios de Agnes.
 
Ciro trilhou um caminho de beijos de um ombro ao outro, e repetiu o que havia feito anteriormente no outro ombro, fazendo Agnes soltar um gemido baixo e apertar o braço dele com certa força em antecipação.
 
A provocação a estava deixando louca e, a cada segundo mais ansiosa. Agnes subiu a mão que estava no braço de Ciro até o rosto dele. Com o gesto, Ciro abandonou o ombro de Agnes e a olhou nos olhos. Seus olhos castanhos escuros estavam ainda mais escuros pelo desejo que ela sentia. A boca dela estava entre aberta, sua respiração ofegante, as maçãs de seu rosto estavam rosas de desejo e, timidez.
 
O investigador tocou o rosto dela, e sorriu apaixonado. – “Você está tão linda!”
 
Agnes tocou o lábio inferior de Ciro com o polegar, e o mesmo soube o que ela desejava. Sem dizer nada, Ciro a tomou em um beijo lento, calmo e doce. Porém, Agnes já estava extremamente ansiosa e excitada. Ela intensificou o beijo, e Ciro se surpreendeu ao sentir Agnes procurar pela língua dele. O gesto o pegou desprevenido, mas ele gostou da ousadia, e correspondeu com a mesma intensidade. Agnes estava se revelando uma mulher apaixonada e dona dos próprios desejos. Ele gostou disso!
 
Sem deixar de beija-la, Ciro guiou Agnes até a cama. Delicadamente ele a deitou, e rapidamente deitou sobre ela, ainda que parcialmente para não machuca-la com seu peso. Mas, o beijo nos lábios não demorou muito mais. A respiração de ambos começara a falhar, e Ciro encerrou o beijo, porém, ele apenas substituiu o lugar onde ele estava beijando.
 
Sem se afastar sequer um centímetro, Ciro beijou o canto da boca de Agnes, e começou a trilhar um caminho de beijos pela pele dela, começando pelas maçãs de seu rosto, indo para a mandíbula, subindo para a orelha dela e mordiscando levemente o lóbulo, descendo e beijando o pescoço, descendo um pouco mais até chegar ao ombro dela e, mordendo levemente ali, descendo cada vez mais até chegar a clavícula e logo o colo dela. Ao sentir Ciro chegar tão perto de seus seios, Agnes sentiu-se nervosa e Ciro pôde perceber.
 
O investigador se afastou alguns poucos centímetros, e com as pontas dos dedos, ele trilhou um caminho do pescoço dela até o seu decote, fazendo Agnes se arrepiar e um gemido de antecipação escapar de seus lábios já entre abertos pela respiração ofegante e, rosados por causa do beijo recém terminado. Porém, Ciro não continuou o que começara, para o desespero de Agnes.
 
Sem avisar e sem que Agnes esperasse, Ciro se levantou e rapidamente sumiu de sua visão ao ajoelhar-se no chão. Confusa, Agnes se apoiou nos cotovelos, e ainda com a respiração descompassada, ela observou Ciro puxar uma perna dela. Ele tirou o sapato dela e começou a salpicar beijos leves e suaves pela perna dela ainda coberta pela meia, até chegar a sua coxa. Sem deixar de olha-la, Ciro soltou a meia que estava presa a liga do corset, e começou a puxa-la para retira-la.
 
Com um olhar de devoção e amor, Ciro voltou a beijar a perna de Agnes, desta vez, tocando sua pele nua. Agnes sentiu o corpo inteiro estremecer. Os lábios quentes e macios sobre sua pele a fazendo se derreter um pouco mais a cada segundo. O investigador tirou a meia e descartou-a no chão. Ainda sobre o olhar atento de Agnes, Ciro fez a mesma coisa com a outra perna dela. Suspiros baixos abandonaram os lábios de Agnes sem que a mesma pudesse conte-los ao sentir Ciro acariciar tão perto da sua feminilidade já dolorida.
 
Agnes podia sentir sua calcinha cada vez mais úmida. O desejo de ter Ciro apenas aumentava a cada gesto que ele provocava, e ela estava ciente que ele sabia o que estava provocando nela. Ciro sempre soubera como afeta-la!
 
O investigador depositou um último beijo na coxa de Agnes, e voltou a ficar de pé. Agnes o olhou nos olhos, mas seu olhar percorreu todo o corpo dele, seus olhos parando momentaneamente na protuberância bastante evidente entre suas pernas. Ele estava seminu, ainda vestindo calças e sapatos, e Agnes apenas quis abraça-lo e senti-lo. O mero pensamento a fez ficar envergonhada, e como reflexo do próprio pensamento, ela sentiu o rosto esquentar. Ciro percebeu a mudança de cor no rosto da esposa e sorriu. Agnes o olhava com desejo, com fome e com amor.
 
Em passos lentos e curtos, Ciro caminhou em direção a cama, e Agnes foi tirada de seus pensamentos. Ela o olhou nos olhos, e Ciro a fez deitar na cama outra vez. Ele voltou a deitar parcialmente sobre ela e a beijou. Um beijo calmo e intenso.
 
Com suavidade, Ciro começou a passear a mão livre pelo corpo de Agnes até que encontrou o zíper lateral do corset que ainda cobria o corpo da sua querida esposa.
 
Ao sentir Ciro tocando o zíper da penúltima peça de roupa que cobria o seu corpo, Agnes ficou tensa, e Ciro pôde perceber. O investigador finalizou o beijo lentamente, e olhou Agnes nos olhos quando seus lábios se separaram.
 
Sem dizer uma palavra, e com as respirações ofegantes, Ciro começou a abrir o zíper do corset. Ele podia ver nos olhos de Agnes o quanto a mesma estava nervosa com a exposição que viria em alguns segundos, porém, ela não o havia interrompido, e esse era o sinal que o Ciro precisava para continuar.
 
Os segundos – que mais pareceram horas – passou rapidamente, e ao sentir o cosert afrouxar em seu corpo, Agnes engoliu em seco e, prendeu a respiração.
 
Gentilmente, e como se estivesse despindo algo de cristal e delicado, Ciro levou a mão que antes estava no zíper do cosert ao ombro de Agnes e deslizou a alça da peça de roupa. Ele fez o mesmo do outro lado e Agnes apenas permitiu. Ciro continuou abaixando as duas alças ao mesmo tempo, até que os seios de Agnes ficaram expostos.
 
Nesse instante, Agnes fechou os olhos e os apertou, sentindo-se insegura. Nos lábios de Ciro um sorriso doce brotou, mas ele continuou em silêncio. Agnes puxou os braços de dentro das alças do corset, e Ciro continuou o puxando para baixo até que o peso da peça de roupa fez barulho ao ser descartado no chão.
 
Ciro voltou a deitar sobre Agnes, que ainda tinha os olhos fechados, e tocou o rosto da esposa. Com esse gesto, Agnes abriu os olhos lentamente e deparou-se com Ciro a olhando com o maior olhar de admiração que ela jamais viu. Os olhos dele brilhavam de tanto amor, e esse olhar fez Agnes querer chorar.
 
Ninguém jamais a havia olhado com tanto amor, com tanto desejo e com tanta admiração em sua vida. Nem mesmo Felipe jamais a havia olhado da maneira como Ciro a olhava. Uma lágrima escapou de seus olhos, e Ciro a enxugou com o polegar.
 
“Eu amo você!” – Agnes sussurrou para Ciro, quem abriu o maior dos sorrisos.
 
“Eu também a amo, meu amor. E, você é belíssima.” – disse ele parecendo delirar.
 
Após dizer essas palavras, Ciro voltou a tomar os lábios de Agnes em um beijo intenso, porém, o beijo não durou muito. Os lábios de Ciro abandonaram os lábios de Agnes e seus olhos voltaram a se encontrarem.
 
Com as pontas dos dedos, Ciro começou a trilhar um caminho de carícias do pescoço dela até entre os seios, fazendo Agnes se arrepiar e um gemido de antecipação escapar de seus lábios já entre abertos pela respiração ofegante e, inchados por causa do beijo recém terminado. Ciro substituiu a ponta de seus dedos por seus lábios e depositou um beijo entre os seios dela, fazendo-a arquear o corpo com o contato. Ciro sorriu para si mesmo, e trilhou um caminho de beijos molhados de entre os seios dela até o seio direito. Agnes suprimiu um gemido em antecipação, mas segura-lo por mais tempo se tornou impossível ao sentir os lábios de Ciro beijar suavemente o seu mamilo já enrijecido e completamente desejoso de atenção. O simples toque dos lábios dele com a pele quente dela a fez explodir. Há muito tempo nenhum homem a tocava, manter-se calma e quieta estava se tornando uma tarefa complicada, e Agnes não sabia quanto tempo iria aguentar tamanha tortura, principalmente com Ciro provocando-a daquele jeito.
 
Ciro abriu a boca e passou levemente a língua sobre o mamilo, fazendo Agnes tampar a boca com uma das mãos. Ele ouviu um gemido abafado vir de cima e olhou para a esposa. O peito dela subia e descia devido à respiração completamente fora de controle. Porém, Agnes não o havia pedido para parar ou o havia impedido de continuar. Sem esperar mais, Ciro voltou a abrir a boca e com um desejo incontrolável, ele tomou o mamilo entre seus lábios e o sugou. Sua mão livre passeou pelo corpo dela, e subiu até chegar ao seio esquerdo. Ao sentir Ciro apertar seu seio esquerdo, e sugar seu seio direito com veemência, Agnes não pode mais se conter. Suspiros baixos começaram a sair de sua boca de forma avassaladora. Ao ouvir tais sons, Ciro intensificou seus movimentos. Ele podia sentir Agnes se derretendo e se perdendo a cada segundo. Ela estava entregue ao momento, já não parecia a Agnes tímida de minutos atrás e isso o deixou realizado. Agnes merecia se sentir amada, desejada, e seu propósito esta noite era faze-la se sentir exatamente assim. Demonstrar que ela era uma mulher fascinante e que merecia todo o amor e admiração.
 
Com mordidas leves, Ciro passou de um seio para o outro, fazendo Agnes suspirar cada vez mais. Porém, sem deixar de tocar os seios dela, Ciro abandonou os seios de Agnes e começou a distribuir beijos pelo corpo dela, passando pela barriga e descendo até o ventre. Agnes, que já se sentira cada vez mais excitada, mordeu o lábio inferior na tentativa de suprimir um gemido, porém, falhou miseravelmente ao sentir Ciro beijar sua intimidade por cima do tecido que o cobria.
 
Com esse gesto, Agnes não pode se controlar mais e levou as mãos a cabeça de Ciro, fazendo-o parar o que fazia. Mais um movimento e ela iria explodir ali mesmo, e ela não queria isso. Não assim. Não antes de senti-lo. Ciro levantou a cabeça e a observou. Ela tinha os olhos fechados. Sua respiração estava descontrolada. Seu corpo tremia. Ele sabia que Agnes estava derretendo a cada segundo. Um sorriso brotou nos lábios do investigador, e com cautela, ele levou as mãos ao tecido de algodão para retira-lo.
 
Foi inevitável não sentir o corpo de Agnes voltar a ficar tenso com o gesto, porém, ela não o havia pedido para parar, e muito menos o impediu de continuar. Sem mais, Ciro conseguiu retirar a última peça de roupa que a cobria. Um gemido abandonou os lábios de Agnes ao sentir-se exposta, finalmente. Depois de anos, ela estava nua diante de um homem. Um homem jovem. Um homem que a amava com todo o seu coração. Um homem que a desejava com desenfreio, mas que acima de tudo, um homem que a respeitava e que respeitava os sentimentos dela.
 
Ainda com os olhos fechados, Agnes apenas pôde perceber uma movimentação próxima. Vagarosamente, Agnes abriu os olhos e deparou-se com Ciro se despindo de suas roupas. Sentindo-se envergonhada, porém, ainda mais excitada, ela contemplou Ciro tirando suas últimas peças de roupa e ficando nu.
 
Olhando-a nos olhos, Ciro sorriu para Agnes, e a mesma retribuiu o sorriso. Sem dizer uma palavra, Ciro se aproximou da cama e deitou-se parcialmente sobre Agnes. Ao sentir o calor do corpo de Ciro tocar o seu, Agnes suspirou feliz. Ciro tocou o rosto da esposa e rapidamente seus lábios encontrou os lábios dela. Ele a beijou com voracidade, e foi correspondido na mesma intensidade. Agnes o abraçou, e deslizou suas mãos pelas costas dele, na tentativa de senti-lo cada vez mais. Ciro agarrou o corpo de Agnes e sem deixar de beija-la, ele a colocou no centro da cama.
 
Ao sentir que tinham espaço suficiente, Ciro se posicionou sobre Agnes e a mesma cedeu espaço para ele entre suas pernas. Ao sentir o contato de suas intimidades juntas, Agnes cravou as unhas nas costas de Ciro, e ambos suspiraram durante o beijo.
 
O investigador começou a passear as mãos pelo corpo feminino, fazendo Agnes derreter um pouco mais ao sentir o caminho que uma das mãos do marido estava trilhando. Um gemido escapou dos lábios de Agnes durante o beijo quando a mesma sentiu Ciro tocar seu sexo, dedos delicados movimentando-se lentamente e com precisão em seu clitóris inchado e dolorido. Ciro deslizou seu dedo até a entrada de seu sexo extremamente úmido e subiu novamente para o seu clitóris, deixando Agnes em chamas. Porém, ela podia sentir que não era a única a se sentir tão excitada. Ela podia sentir, em sua coxa, a ereção de Ciro crescendo a cada segundo, e estava se tornando cada vez mais difícil controlar sua sede por senti-lo dentro dela.
 
“Ciro... por favor.” – Agnes sussurrou, implorando. Sua voz fraca devido às carícias que Ciro fazia em seu sexo. – “Preciso senti-lo... agora.”
 
Agnes abriu os olhos e encontrou-se com o olhar intenso de Ciro. A respiração dele ofegante, como a dela. Seus lábios vermelhos, como os dela. Ela tocou os lábios dele, e Ciro beijou a ponta dos seus dedos.
 
Sentindo-se tímida, porém, corajosa e ousada o suficiente, Agnes desceu sua mão entre eles e tocou o membro de Ciro, quem fechou os olhos ao sentir a mão delicada da esposa o acariciando. Agnes nunca fizera isso com ninguém antes, mas, Ciro era diferente. Ele fazia coisas que ninguém nunca havia feito com ela. Ele a fazia ter coragem de arriscar a ser diferente, a ser uma nova versão de si mesma. Para ela e para ele.
 
Os gemidos de Ciro tirou Agnes de seus pensamentos, e quando o mesmo pronunciou seu nome de maneira quase inaudível, ela guiou o membro dele até a sua entrada. O investigador colocou sua mão sobre a de Agnes em seu membro e respirou fundo para se controlar. Mais um passo e tudo estaria acabado antes mesmo de começar.
 
Ciro abriu os olhos e encontrou-se com um sorriso brincando nos lábios de Agnes. Ela sabia o que estava causando nele, e estava gostando. Sentia-se incrivelmente maravilhada com a sensação de ter esse poder sobre ele. O investigador balançou a cabeça de forma negativa, e também sorrindo, tomou os lábios de Agnes entre os seus. Durante o beijo, Ciro a penetrou, vagarosamente, fazendo com que o beijo fosse interrompido pelos gemidos que insistiam em sair dos lábios de ambos, porém, o gemido de Agnes foi diferente dos outros, e Ciro percebeu. O investigador abriu os olhos e deparou-se com o semblante de desconforto que Agnes tinha naquele momento. Ele sabia que Agnes não havia estado com ninguém em mais de 20 anos, e a mera ideia de estar fazendo-a sentir dor o deixou angustiado. Ciro ficou imóvel até que fosse seguro movimentar-se outra vez.
 
Agnes sentiu que estava sendo observada e abriu os olhos, encontrando-se com o olhar preocupado do marido. Ciro tocou o rosto da esposa, e quando estava prestes a dizer qualquer coisa, Agnes o puxou e colou seus lábios nos dele, porém, não o beijou. Ela levou uma das mãos a nuca dele e acariciou os fios de cabelo dali. O corpo feminino foi relaxando aos poucos, e quando Agnes sentiu que estava pronta, colocou uma das mãos no quadril de Ciro, e sussurrou em seus lábios:
 
“Mova-se, por favor.”
 
Ciro tomou os lábios da mulher em um beijo calmo e doce, e começou a mover-se suavemente, dando tempo a Agnes de se acostumar, coisa que não demorou muito tempo. Para demonstrar que se sentia bem e que estava pronta, Agnes moveu o corpo em sintonia com o de Ciro, e ele entendeu que podia intensificar seus movimentos. Seus corpos agora se moviam em união, em um mesmo sentido, em um mesmo propósito. Sentiam-se completos. Sentiam-se como se fossem apenas um.
 
O prazer inebriante, a cada segundo que passava, tomava contra do corpo de ambos. Ciro intensificou um pouco mais os seus movimentos, e Agnes o acompanhou em seus gestos. Estava mais difícil conter o prazer que brigava dentro de si para explodir. Em todos os anos que fora casada, jamais se sentiu assim. Fazer amor com Ciro estava sendo uma experiência diferente, intensa, e ainda que tivesse amado muito o Felipe, que gostasse de estar nos braços dele, com ele jamais havia se sentindo tão livre, tão mulher.
 
“Oh, Ciro...”
 
Agnes gemeu o nome dele, e Ciro respirou fundo para não chegar ao clímax ao ouvi-la chamar por ele de maneira tão sensual. Ele não queria e não podia chegar antes dela, e para apressar as coisas antes que fosse desastroso para ambos, Ciro levou uma das mãos ao sexo de Agnes e começou a mover os dedos sobre o clitóris dela. Agnes engasgou ao sentir Ciro toca-la ao mesmo tempo que estava dentro dela. Isso era algo novo, e ela não sabia como reagir. Sentia seu corpo entrando em combustão de forma acelerada e como ela jamais havia se sentido antes, porém, era uma sensação boa e sentia-se incrivelmente bem.
 
Um gemido alto escapou dos lábios da mulher quando o investigador fez um movimento certo dentro e fora dela. Agnes tapou a própria boca com uma das mãos e jogou a cabeça para trás, gesto este que provocou ainda mais Ciro, e o mesmo levou seus lábios ao pescoço da esposa, devorando-a com beijos molhados e leves mordidas. Agnes, sentindo-se se perder, começou a falar de forma indecifrável. Seu corpo começou a tremer, suas costas deixaram o colchão. Ciro ao perceber o que estava acontecendo, abandonou a pele de Agnes e aumentou a intensidade dos seus movimentos. Sem saber o que fazer, onde segurar, Agnes abraçou Ciro, e cravou as suas pequenas unhas nas costas dele. Ciro gemeu ao sentir Agnes o arranhar, porém, ele não se importou. Ela estava perto, e esse era o sinal. O investigador procurou pelos lábios da esposa e quando encontrou, surpreendeu-se com a voracidade com que Agnes o beijou. Ela estava desesperada, e ele gostou disso. Porém, o beijo não durou muito mais tempo.
 
“Ciro...” – Agnes sussurrou, sendo essa a sua última palavra antes de explodir em um orgasmo avassalador.
 
Com os olhos fechados, a boca entre aberta, e dificuldade para respirar, foi assim que Ciro encontrou a esposa. Vendo-a nesse estado, Ciro não aguentou mais e também explodiu em um orgasmo intenso, chamando por ela e enterrando seu rosto na curva do pescoço dela.
 
Agnes o abraçou enquanto sentia Ciro também tremer entre seus braços. Ela sabia o quanto ele estava se segurando para faze-la chegar ao clímax primeiro, e isso a deixou sensível, fazendo lágrimas caírem de seus olhos.
 
Ao sentir o corpo sob o seu se balançar, Ciro, que ainda tinha o rosto na curva do pescoço de Agnes, levantou a cabeça e encontrou-se com a esposa chorando.
 
“Agnes... aconteceu... alguma coisa?” – perguntou preocupado, sua voz ainda falha devido ao orgasmo recém atingido.
 
Agnes não conseguiu responder imediatamente, apenas balançou a cabeça de forma negativa, e o puxou para seu corpo, o abraçando. Ciro a abraçou de volta, apertando-a forte, e após alguns minutos, com as respirações devidamente normais, Ciro saiu de cima de Agnes. O investigador deitou do lado esquerdo da cama, e Agnes deitou em seu peito nu. O calor ainda consumia seus corpos suados e eles decidiram não se cobrir, por enquanto.
 
O silêncio que havia atingindo o casal era confortável. Agnes acariciava o peito de Ciro, enquanto o mesmo acariciava os cabelos e o braço dela.
 
“Foi incrivelmente maravilhoso.” – Agnes disse, quebrando o silêncio. Sua voz calma e sonolenta.
 
Ciro sorriu. – “É uma sensação indescritível.” – disse e apertou fortemente Agnes em seus braços, aconchegando-a.
 
Ela balançou a cabeça, concordando. – “Jamais pensei que algum dia estaria entre seus braços.” – confessou. – “Quando penso em tudo o que vivemos, ainda parece que tudo isso que estamos vivendo é um sonho, e que quando eu abrir os olhos a qualquer instante, tudo não terá sido real.” – disse, e era notório o tom de medo em sua voz.
 
Ciro levou uma de suas mãos ao rosto de Agnes, e puxou levemente o queixo dela, fazendo-a olha-lo.
 
“Isso que está acontecendo entre nós é real. Nós dois aqui, agora, é real. Estamos juntos. Estamos felizes, e seremos felizes, sempre. Não importa o que possa acontecer, os obstáculos que possam surgir futuramente, iremos enfrenta-los juntos. Você e eu. Sempre.” – exclamou Ciro com tranquilidade e convicção.
 
Agnes sentiu os olhos se encher d'água com as palavras do investigador. Ela acreditava nele. Ela acreditava que iria viver e ser feliz ao lado dele. Ciro sempre fora a pessoa em que Agnes confiava. Os gestos dele sempre foram sinceros e verdadeiros, não importa qual fosse a situação. Sobre eles e a vida deles juntos, que agora se iniciava, ela também podia confiar no que ele dizia. Se ele estava dizendo que eles seriam felizes, ela acreditava e confiava que eles seriam.
 
O investigador limpou as lágrimas que insistiam em cair no rosto da esposa e a puxou para um beijo. Um beijo lento, calmo e suave. Agnes o abraçou, e após o término do beijo, eles voltaram a se abraçar e a ficar em silêncio. Um silêncio cômodo, onde nada mais precisava ser dito.


- THE END -


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Aos que chegaram até aqui, meu sincero e humilde OBRIGADA. Estou muito feliz que tenham tido paciência e compreensão para esperarem essa segunda parte. Confesso que, esse capítulo só saiu porque vocês mereciam. Muitas vezes pensei em apagar a primeira parte e fingir que essa história nunca existiu, mas, eu sei que tenho leitores fiéis, então, eu não quis desistir, por vocês. Muito obrigada pela paciência em esperar, pelos comentários e pelos votos.
Vocês são INCRÍVEIS!

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