HIATUS
Stella Benett sempre viveu em um mundo cor de rosa, uma ótima aluna e filha, de cabelos loiros com um caráter impecável e um dom extraordinário para o desenho. Mas seu interesse pela fantasia e a arte a fez cogitar entrar em um clube de RPG d...
Stella assiste ao show do Caixão Corroído e passa as horas no Hideout apenas interagindo com Eddie. Ele se oferece para levá-la para casa, e após um beijo de despedida, Stella começa a se questionar sobre o que realmente se tratavam os seus sentimentos.
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Comentem bastante as opiniões de vocês, estou ansiosa pra ver os surtos que acho que vocês vão ter nesse capítulo aqui, por que eu planejei muitos kkkkkkk (essa é a surpresinha que eu disse que ia preparar quando postei o capítulo 09, estou ansiosa pra saber o que vocês acharam)
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"Eddie tocava bem pra caramba", era tudo o que conseguia pensar. Estava sentada na mesa mais próxima do palco, o assistindo fazer todos os solos e caretas que podia enquanto se esforçava para conseguir o melhor resultado possível, mesmo que não tocando para muitas pessoas, porém entre essas pessoas uma delas era Stella. No Remorse começou a tocar nas caixas de som do palco, e Eddie mergulhou com tudo no solo de guitarra que surgia já nos primeiros instantes da música. Ele balançava sua cabeça e seus cabelos, batia seus calcanhares com tanta força no chão que eram empurrados de volta e aproveitava o impulso para batê-los com ainda mais força, sentindo o ritmo da música. Contorcia seu rosto, fechando seus olhos com força e mordendo seus lábios inferiores enquanto mostrava seus dentes de cima, logo antes de voltar a jogar seus cabelos para baixo e olhar para o ritmo frenético que tocava sua guitarra.
Havia suor em seu rosto, e a este ponto já havia retirado sua jaqueta de couro, utilizando apenas a camiseta do Hellfire que já havia reutilizado do dia anterior e que usava com orgulho. Logo ao fim do solo, a melodia constante da música voltou a ser seu foco principal, agora sorrindo e olhando para Stella, que o assistia curiosa de uma das mesas do bar. Aproximou seu rosto novamente do microfone, voltando a cantar enquanto volta e meia olhava para sua guitarra em seu colo e encarava seus dedos para confirmar se estava tudo ocorrendo bem. Quando não olhava para sua guitarra, olhava para Stella, e logo após alguns segundos de trocas de olhares encarava outros cantos do bar, não deixando aquilo o desconcentrar por tempo demais. Mas ele repetia, fazia de novo, e quando olhava para ela começava a sorrir ainda gritando em seu microfone e caprichando na guitarra.
Quando os vocais terminavam, ele se afastava um pouco do microfone, se permitindo se abaixar um pouco mais ou então dançar com o ritmo da música que ele mesmo estava tocando. Haviam vezes em que ficava tão animado que apenas balançava seus cabelos com toda a força de repente, jogando-os para trás, geralmente nos momentos em que ficava mais empolgado que o comum. E Stella ria, admirando o quanto se divertia com ele, o que apenas servia como combustível para que se empolgasse ainda mais.
