Cap 18

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09/05/1900

Aberforth On

Estava no quarto de Anne, ao lado do berço do meu filho, que nem havíamos escolhido o nome ainda. Ele tinha apenas 1 dia de vida e claro, Anne estava deitada na cama do lado, me observando com um sorriso pequeno, o que me fazia sorrir também.

-Ele é lindo. -Afirmei virando o rosto do bebê pra garota. -Espero sinceramente que puxe a mãe.

-Ei, por que? -Ela perguntou com uma risada curta. -Eu espero que ele puxe a beleza do pai.

-Espero que ele não vá querer criar bodes também, isso seria um desastre.

Fiz ela rir, uma risada pela qual eu era apaixonado e que fazia eu ficar com olhar absorto em si, e eu poderia ficar daquele jeito pelo resto do dia que eu não me incomodaria nem um pouco.

-Como vamos chamá-lo, Abe? Que nome vamos dar a ele?

Fiz uma pausa abaixando a cabeça, encarando o chão por longos segundos antes de me virar e olhar agora a criança.

-Que tal Aurelius? Aurelius Dumbledore?

-Abe. -A loira fez uma pausa um pouco emocionada. -É lindo.

-Então está decidido... Aurelius Dumbledore, o nosso filho. -Coloquei a mão numa das barras do berço, me virando na cadeira um pouco. -Aurelius, vc vai ser muito amado. Eu e sua mãe vamos te amar muito e vamos cuidar muito bem de vc.

-É uma promessa.

Anne afirmou esticando a mão no colchão e eu estiquei meu braço também, entrelaçando nossos dedos e depositando um beijo nas costas de sua mão, abrindo um sorriso logo em seguida.

-Eu te amo.

Sussurramos juntos um para o outro, virando o rosto pra Aurelius, que dormia tranquilamente, o que era até um milagre, e logo depois e eu usei o "Nox" para apagar a luz e então me deitar junto da garota do outro lado da cama.
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Narrator On

A família Lancaster partiu no início do mês de agosto em um navio para Nova York, um mês antes do aniversário de Aberforth, que esperaria ansiosamente pra completar seus 18 anos e partir pra junto de sua nova família.

Porém...

Exatas 3 semanas depois de a embarcação ter partido, uma carta chegou ao Dumbledore mais novo. O navio havia afundado, os Lancaster não conseguiram embarcar nos botes de emergência, já que eram bem poucos disponíveis.

Foi a ruína de Aberforth Dumbledore que, se recusando a pedir ajuda do irmão, enraivecido e tomado pela mágoa, quebrou tudo em sua casa, destruiu tudo e fugiu de Godrics Hollow para Hogsmeade, vivendo inicialmente nos fundos de um bar qualquer e trabalhando como garçom.

Sem pais, sem irmã, sem namorada, sem filho...

O mundo havia tirado tudo se si, um a um.

A vida tirou tudo de Aberforth Dumbledore, a vida era amarga, o mundo o odiava. Ele não estava destinado ao amor, ele não estava destinado a nada. Nenhum Dumbledore parecia estar afinal.

~ FIM ~

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Hey!
E é isso, galera! Chegamos ao fim da nossa história, eu espero que vcs tenham gostado de verdade. Tentei ser fiel ao que temos nos livros e ao que vimos nos filmes, também coloquei muitas referências, espero que tenham pegado todas kkk.


Então é isso, nos vemos em breve, obrigado por ter lido minha história e obrigado a todos que votaram. Valeu!

Grindeldore - My Gift and My CurseWhere stories live. Discover now