Capítulo 01

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Amber

Estou tentando raciocinar tudo que está acontecendo, meu pai trancou toda herança? Tudo bem, nunca fui o tipo de mulher que se prende ao luxo, por mais que meu pai poderia proporcionar todo o luxo, sempre preferi ser simples, manter as raízes da m...

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Estou tentando raciocinar tudo que está acontecendo, meu pai trancou toda herança? Tudo bem, nunca fui o tipo de mulher que se prende ao luxo, por mais que meu pai poderia proporcionar todo o luxo, sempre preferi ser simples, manter as raízes da minha mãe, pois até onde me lembro e convivi com ela, ela era uma mulher simples, que sempre preferia conforto, a simplicidade a fazia feliz.

Passo a mão no rosto, tenho que lidar com a perda recente de meu pai, e agora isso, morar com um estranho que nunca sequer vi na vida? Como meu pai me arruma uma enrascada dessas?

— Astolfo, por favor, eu sei me cuidar, estou tomando o medicamento corretamente. — tento convencer ele de que posso me virar sozinha.

— Sei que você sabe se cuidar, querida, mas me responde só uma coisa, quero a verdade. — balanço a cabeça concordando. — Quantas crises de ansiedade você teve nessa última semana? A verdade Amber.

— Ela tem o costume de mentir? — olho para aquele poste em forma de homem, ele calado é lindo, primeiro me chamou de adolescente, depois não tem a mínima sensibilidade com o problema dos outros, agora está me chamando de mentirosa? Francamente.

— Eu não minto, brucutu. — seu olhar se estreita para o meu lado, mas apenas ignoro. — Te respondendo, Astolfo, três, mas fiz os exercícios que a psicóloga ensinou, e fiquei bem.

— Três, Amber, se tivesse dito uma, tudo bem, mas três? Não, nada bem. — suspiro frustrada. — Pedi sua melhor amiga para arrumar suas coisas, já deve estar tudo pronto, o apartamento que você morava com seu pai, vai ficar fechado, até a sua volta.

— Não posso morar com você? Te conheço a anos, meu pai confiava em você, és como um avô para mim, não posso? — olho para ele com um olhar suplicante, mas conheço Maggie, sei que já arrumou minhas coisas.

— Oh querida, até deixaria, se não fosse fazer uma viajem na próxima semana e se seu pai não tivesse deixado clara a vontade dele. — não se desespera, Amber, são só sete meses, respira fundo e solta devagar, não fica focada nisso.

— Está bem, são só sete meses, onde você mora? — me direciono para o brucutu, que me olha sério.

— Bartonville, fica a uma hora daqui, mais ou menos. — dá para vim todo dia.

— Tá, dá para vim a faculdade, estudo pela manhã, tem algum meio de transporte? Você mora em algum rancho? — pergunto e ele concorda, pegando os papéis e me olhando.

— Trago minha irmã todo dia para faculdade, você vem junto, mas tem que acordar antes do galo cantar, não vou ficar esperando muito não, tenho uma fazenda para tomar conta. — sútil ele.

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