Único amor de um Traficante

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Desculpa a demora, o trabalho me consome!
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Emilly narrando...

Katia: Aí que saudade meu amor.- veio na minha direção assim que eu entrei pela porta, me abraçou devagar por conta do meu ombro engessado.

Emilly: Eu também tô cheia de saudade.- falei com os olhos cheio de lágrimas, aquelas cenas não saiam da minha cabeça.

E a cada um que eu perdi naquele sonho, eu olho nos olhos e só quero dar todo meu amor mesmo que aquilo não tenha acontecido. Porque eu percebi a falta que cada um faria pra mim, e em que grau de importância eu estava na vida deles.

Katia: Tem alguém que tá doído de saudade de tu e tá querendo muito te ver.- falou e eu olhei pra ela curiosa.

TH: Se bobear tá com mais saudade que eu.- Falou rindo junto a minha vó que confirmava com a cabeça.

Katia: Vem, Meu lindo.- Chamou e eu vi TZ descer as escadas com o rosto todo vermelho parecia chorar, ele tava mais magrinho.

Emilly: Aaaaa meu amor, eu tô morta de saudade de tu.- falei indo até ele que tava tremendo, abracei ele com um braço só, e ele me abraçou apertado.

Talez: Não sabia se iria aguentar sem você aqui, tudo tá tão sem graça, sem ânimo.- falou baixinho, já chorando no meu ombro

Emilly: Eu tô aqui, tô contigo. E não vou sair do teu lado mais.- falei me afastando e botando a mão no seu rosto limpando suas lágrimas.- Agora bota aquele sorrisão que eu gosto de ver nesse rosto, e vamos curtir esse churras hoje.- falei sorrindo e ele também sorriu abaixando a cabeça.- Talez, nariz em pé, nada de ficar cabisbaixa.- falei e ele levantou a cabeça.

Tz: Obrigado, vou tomar um banho.. já desço.- falou e eu confirmei vendo ele subir.

Me virei pra eles.

Katia: Ele não superou a morte dela, e muito menos a traição.- falou comprimindo a boca

TH: Ele não sai desse quarto desde quando tu foi pro outro morro.- falou e eu já me senti culpada por ter deixado ele.

Emilly: Não vou deixar ele se afundar, por causa daquela vagabunda! Ela não pode ter poder sobre ele até estando morta.- falei com raiva.

Katia: Ele merece um amor puro, igual ao que ele dá para os outros.- falou e eu confirmei

TH: Ele sempre foi igual a minha mãe, porque passava mais tempo com ela. Quando ela morreu, ele era uma criança ainda, eu nunca soube amar ele como ela amava... mais ele nunca perdeu a essência dela.- falou

Emilly: Vai dar tudo certo gente, vamos ajudar ele.- Falei sorrindo

Katia: Mudando de assunto, eles foram no mercado de novo ?.- perguntou indo para trás do balcão.

TH: Adega comprar bebida.- falou

Emilly: Em falar nisso vó, tu ficou sabendo que a mulherzinha que TH tava comendo e botando no meu lugar, agora virou mulherzinha do meu pai ??!.- Falei fazendo cara de deboche.

TH: Thiago!.- Me corrigiu, porq chamei pelo vulgo.

Katia: Não sabia dessa, não!.- falou rindo.- ô ciúmes da gata.- Gargalhou junto a Thiago que ria semicerrando os olhos

Emilly: Já dei uma coça nesse daqui, aproxima vai ser no pão careca.- falei puta

TH: Vai minha filha deixa de surtar e vamos tomar um banho que tu tá fedendo a pombo.- falou rindo e minha vó gargalhou, ele saiu me puxando pra escada enquanto eu batia nele com uma mão.