Capítulo XII

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Eron: o que está acontecendo aqui?
Verônica: essa ai que me chamou de puta, vai deixar amor? - meu sorriso só abriu mais quando ela tentou encostar nele e o mesmo se afastou e jogou a mão dela para baixo.
Eu: e to mentindo, você realmente é uma puta, galinha e vagabunda, alem de tentar roubar o homem dos outros. - ela veio ate mim e me deu outro tapa e quando ela ia me dar outro o Eron da um empurrão na mesma que cai no chão de bunda e ouço ele falar com sua dominância, acho que nem era mais ele que estava no controle e sim o Luke pois até seus olhos estavam vermelhos.
Eron/Luke: se você encostar mais um dedo na Lili eu mesmo te mato. - só vi ela se encolhendo e abri mais o meu sorriso, mesmo sabendo que meu rosto devia estar com marca da mão dela, mas ver ela sofrendo com a dominância dele me deixou feliz, isso é estranho.
Olho em volta e me dou conta que todos estão no chão inclusive a Isa por ser ômega e mais fraca, corro até ela e grito pro Eron.
Eu: Eron para. - ele não da bola, parece que está tão fora de si que nem me ouviu. - Eron, Luke, lobinho para por favor, esta machucando a Isa. - ele olhou pra mim e parou com sua dominância.
Eron: desculpa. - ele me ajudou a levantar ela, pois a mesma não estava muito bem. - vem vamos pro carro e levar ela ao hospital. Ômegas não suportam muita dominância, não sabia que ela estava aqui e ainda mais tão perto.
Eu: tudo bem, mas como sua dominância não me atingiu nem um pouquinho? - tinhamos colocado ela no carro e estavamos entrando no banco da frente.
Eron: não sei, talvez por você ser a Luna Suprema. E desculpa de novo, quando vi ela te batendo eu e Luke ficamos com tanta raiva que ele assumiu o controle.
Eu: imaginei que era ele e não você.
Eron: está doendo? O tapa?
Eu: não, já passou e eu ia revidar antes de você aparecer.
Levamos ela no hospital e fomos comer no restaurante que tinha la do lado, deixei meu número com a medica e pedi pra me ligarem se ela acordar, pois a mesma tinha desmaiado.
Acabei de almoçar com o Eron e subimos, quando estava no elevador o telefone tocou e era a médica avisando que ela acordou, fui até a sala e Eron veio atrás.
Eu: que bom que você está bem Isa, vou ate ela e a abraço. - quando ela ve Eron na porta se assusta.
Iza: Supremo. - faz uma quase reverência, por ainda estar na cama.
Eron: desculpa pela dominância, não queria que lhe atingisse, meu lobo tomou meu controle, foi mais forte que eu.
Iza: tudo bem supremo.
Eron: quer que eu ligue pra algum parente?
Isa: não precisa acho que ja devo estar boa. - a doutora ja estava entrando no quarto quando ela disse aquilo.
Doutora: Sim você já esta melhor, foi só sua pressão que caiu. É só preencher esses dados aqui e está liberada.
Isa pegou a prancheta preencheu os dados e o Eron ofereceu pra leva-la em casa mas ela não aceitou, nem comigo insistindo.
Então ela resolveu voltar sozinha para casa e o Eron me perguntou ao chegarmos no carro.
Eron: e ai, que horas começa o seu trabalho?
Eu: começa 13:30h.
Eron: ainda quer ir na casa do Thur entregar o presente a ele?
Eu: é mesmo, tinha até esquecido, vamos lá.
Passamos em frente a casa dele mas tava cheia de carro estacionado, Eron mandou eu descer e chamar o Thur que ele ja vinha, só ia estacionar o carro.
Então desci e bati na porta da casa do Thur e a mãe dele atendeu.
Xxxxx: você aqui de novo. O que quer?
Eu: queria ver o Arthur, conversar com ele.
Xxxxx: você não vai conversar com meu filho, ele está muito ocupado agora. - ouço um grito la de dentro e identifico como do Arthur. A mãe dele tenta fechar a porta na minha cara de novo pra ir atrás do filho mas eu não deixo, enfio o pé antes dela fechar a porta e abro com tudo novamente e vou ate acho que a cozinha seguindo o grito do Arthur.
Xxxxx: seu imprestável, não sabe fazer um macarrão que se queima.
Eu: imprestável é você que colocou um menino de 6 anos pra cozinhar. - corro até o Arthur e vejo que seu braço está todo queimado, o pego no colo e vou em direção a porta com ele que chorava de mais pela dor.
Xxxxx: onde você pensa que vai com meu filho.
Eu: vou levá-lo ao hospital senhora. - ja estava quase na porta.
Xxxxx: Não vai não, ele não merece ir ao hospital, nem vão querer saber dele lá, quem mandou nascer assim um ômega inútil que ninguém gosta. - Eron apareceu na hora e ouviu a conversa.
Eron: Inútil é você, e desprezível também, nem merecia ter um filho tão especial quanto o Arthur.
Xxxxx: Supre...mo. - ela arregalou os olhos e ficou estática no mesmo lugar. Só saimos dali, Eron me guiou até o carro com o Arthur no colo.
Eu: vai ficar tudo bem Thur, eu prometo. - ele apertou o seu braço que não estava queimado mais em mim e encostou o rosto em minha blusa, só senti minha blusa molhar das lágrima do garoto e eu me entristeci por isso, como uma mãe pode fazer isso com seu próprio filho só por ser ômega, a Cassandra eu até entendi, ela não era minha mãe. Mas a mãe do Thur, porque?
Chegamos no carro e sento com ele em meu colo e o Eron nos leva novamente ao hospital, só que dessa vez o infantil.
Chegando lá Eron pega o Thur do meu colo e leva até a médica, onde ela pede pra por ele na maca e cuida dele, enquanto uma enfermeira chega até a gente e faz um monte de pergunta, mas não sabíamos responder quase nenhuma delas, mas falamos que não eramos os país e que ele se queimou porque a mãe mandou ele cozinhar sozinho, alem das marcar roxas que ele tinha por todo o corpo, chamaram a assistente social para ele, ela era uma loba, da alcatéia do Eron então ela sabe que ele não é o pai.
Infelizmente eu tinha que ir para o trabalho, era bem perto dali, então pedi ao Eron pra ficar com o Arthur enquanto eu trabalhasse e se não seria muito incômodo claro, ele respondeu que ficaria lá sem problema algum, que gostava bastante do garotinho, só pediu pra eu tomar cuidado no caminho. Falei que voltaria as 20:00 quando acabasse meu horário e passaria a noite com o Thur.

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