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Marília estava sentada no sofá com um short soltinho e curto preto e uma das blusas de Maraisa, tinha um coque frouxo no cabelo e estava com as duas pernas para cima e assistindo um filme aleatório na TV.

Ela não estava nem prestando atenção, estava pensando em como Maraisa estava demorando e como ela estava brava com isso, ela já tinha liberado Nancy e estava esperando a esposa chegar.

Logo, o elevador privativo do casal apitou e Maraisa saiu de dentro dele com seu paletó na mão e uma expressão de choque no rosto.
- Maraisa, por que você me mandou embora e demorou tanto? - a loirinha perguntou cruzando os braços.

Perreira colocou o paletó nas costas do sofá e sentou-se no mesmo sem uma expressão decifrável no rosto.

- Enfrentei meu pai. - saiu quase como um sussurro.

-O quê? - a mais nova perguntou, ela realmente não tinha ouvido.

A morena a olhou.

- Eu enfrentei meu pai. - disse agora num tom que pôde ser escutada.

O rosto da loira ganhou uma expressão de surpresa.

- Você está falando sério? - Perreira

assentiu e Marília sorriu feliz. - Isso é incrível, Maraisa, o que aconteceu direito?

Maraisa tirou seus saltos.

- Lauana e o pai só estavam lá porque queriam comprar o meu hospital, e você sabe que é meu xodó aquele lugar. - Marília assentiu e olhava atentamente para mulher. - Eu neguei, e meu pai perguntou de quanto eles estavam falando, como sempre o dinheiro o movendo, e ali eu soube que ele tomaria a frente e eu perderia o hospital, perderia o meu império particular, e me sentei, e comecei a lembrar de tudo que você me disse mês passado depois que transamos na cozinha. - a loira riu e assentiu mostrando que lembrava. - E me deu um pico de coragem, e eu disse que eu era a chefe, e que o tempo dele tinha passado, que quem decidia agora era eu, e resposta era não.

Marília sorriu para a mulher e segurou sua mão.

- Você foi tão corajosa, eu estou tão orgulhosa de você, muito orgulhosa mesmo. - sorriu. - Como você se sente?  - perguntou sincera.

Maraisa que olhava para o chão, olhou para a mão da esposa segurando a sua e levantou seu olhar para o dela e sorriu.

- Como eu me sinto? - riu puxando a loira para o seu colo que deu um gritinho assustado mas riu e olhou nos olhos da morena que tinha as mãos na sua coxa. - Sinto que eu posso enfrentar um exército inteiro. - Marília sorriu. - Na verdade... - a morena disse isso e fez um carinho no rosto da loira e sorriu. - Eu sinto que se você estiver ao meu lado, eu enfrento um exército inteiro. É tão estranho...

- O que é estanho? - A loira perguntou confusa.

- Isso que eu tô sentindo. - a morena disse e respirou fundo. - Marília, estou tendo sentimentos por você... - a mais nova abriu a boca em um perfeito "O". - Acordar do seu lado me faz bem, a irritação quando demoro acordar e você já saiu para o curso me faz bem, é para você que corro para contar minhas histórias do dia, eu sei que é muito louco, estamos há seis meses juntas como amigas com beneficios, mas eu construi sentimentos por você.

- Maraisa eu... - A loira estava nervosa.

- Você não precisa ter sentimentos por mim também, mas eu precisava muito que você soubesse que eu estou completamente apaixonada por você.

- Eu preciso te contar uma coisa... - a loira disse segurando nos ombros da mulher.

- Depois? - Maraisa questionou e a loira relutante assentiu. - Vem cá...

Puxou a loira pelo cabelo e a beijou, beijo esse que foi logo retribuído por Marília.

A Latina a jogou no sofá, e alí tiveram uma noite de muito sexo que terminou na cama do casal.

A mafiosa do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora