05 • Loucuras e preocupações

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Existem coisas que são divinas demais para serem explicadas, apenas são. E é de conhecimento geral o que a torna sagrada.

Um bom exemplo é o vinho. Em algumas religiões ele pode significar sangue. Algo muito bem apreciado por boa parte dos seres humanos, do cristão ao ateu.
Já na mitologia grega, o vinho é conhecido como "a bebida de Dionísio". Pois se acredita que ele espremeu um cacho de uvas da videira, produzindo um suco doce que causava embriaguez.

Algo importante ou sagrado poderia ser produzido naturalmente por um ser divino? Como o suor, será que dependendo da pessoa ele seria como água benta?

Responda-me você, caro leitor.

Uma fina camada de suor recobria totalmente o corpo musculoso do dançarino, enquanto se movia com perfeição fazendo daquela coreografia, que já estava gravada em sua mente e, principalmente, em seu corpo, uma obra de arte.

Muitos invejariam aquela solitária gota que descia lentamente de seu pescoço a seu peitoral perfeitamente definido.

Para muito aquilo não é suor e sim água benta, por tamanha divindade que é esse homem.

Os passos eram precisos e delicados seguindo de acordo com a melodia em uma perfeita sincronia. Era sempre tão leve quanto uma pluma. Dançando com graça e paixão.

Se tivesse algum erro não era Park Jimin.

Sempre se preocupou com os mínimos detalhes de sua dança, estudando cada passo minunciosamente e melhorando suas técnicas a cada dia.

A melodia da música era tudo que se podia ouvir na sala de dança da casa dos Park's. É o que Jimin chama de paz. Nenhum ruído, nenhuma conversa. Apenas a música.

Assim que o ultimo acorde toca e a coreografia chega ao fim, o moreno decide que está na hora de sua pequena pausa para beber água e checar seu celular.

Agora, parado, pôde sentir que todo o seu corpo estava quente e seus cabelos banhados em suor grudados na testa. Sorriu pensando que ultimamente a dança é a única responsável por seu corpo suar e seu sangue pulsar. Fazia tempo desde que teve contatos íntimos com outra pessoa.

Mas sempre que pensa nesse tipo de contato, apenas uma pessoa vinha a sua mente. Jeon Jungkook.

Não sabia o que esse garoto havia feito consigo, mas boa coisa não foi. Conseguiu roubar totalmente a atenção e desejos de Park. Ninguém nunca tinha feito isso.

Jimin está perdido.

Despertou de seus devaneios sobre o moreno quando viu no celular a chamada de voz de Taemin.

– Isso são horas de ligar para alguém? – foi o que disse ao atender, tentando soar sério.

Jimin, não pira. Não é nem nove horas, ainda.

O moreno gargalhou olhando para o seu reflexo no enorme espelho da sala.

E eu te liguei para falar de algo que te interessa – começou – Vai rolar uma festinha aqui em casa no sábado. Traga bebidas.

Jimin sorriu já imaginando o tipo de festinha que seria. Dificilmente Taemin fazia festas pequenas, e a casa dele é enorme, o que não contribui muito.

– Quem disse que eu vou? – quase pode visualizar o Lee revirando os olhos do outro lado da linha – Brincadeirinha. Levarei só as melhores.

Você não perde uma festa, por isso nem pergunto mais.

Psiquê • jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora