10 • Eu odeio te amar

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Namjoon estava infeliz

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Namjoon estava infeliz.

Foi uma semana depois da recepção, depois que Seokjin meio que confessou seus sentimentos (afinal, por que ele se lembraria de tudo isso se não estivesse realmente apaixonado?).

Ele estava ficando desesperada para vê-lo. Queria tanto contar o que sentia, porque nunca teve tempo. Seokjin desapareceu naquela noite! Não lhe deu a chance de explicar como se sentia.

Namjoon estava com medo de que ele pensasse que era o maior perdedor do mundo porque a pessoa que amava não o amava de volta.

Não é verdade! Eu te amo, Seokjin! Queria gritar isso para todo o universo, se ele pudesse ouvi-lo.

Namjoon agora desejava ter dito algo naquela noite, quando ele lhe contou como se sentia. Deveria ter se recuperado mais rápido do choque e ter contado a ele então. Estava tentando entrar em contato, mas ele nunca ligou de volta ou enviou uma mensagem. Embora apenas perguntasse como ele estava ou onde — afinal, não queria confessar seus sentimentos na Internet! Era muito pouco romântico!

Por que tinha que ser férias agora? Namjoon perguntou miserável, desesperada e tristemente enquanto franzia a testa para a parede do quarto.

Gunwoo disse que Seokjin e sua mãe estavam em uma viagem pela Europa, como presente de formatura. Ele estaria de volta depois das férias.

Namjoon começou a preparar o almoço dos gêmeos (se tornou o 'adulto responsável'). Não que reclamasse. Ele não tinha nada melhor a fazer do que ficar em casa e cozinhar refeições para seus irmãos mais novos. Jungkook estava fora nas férias, visitando parentes. Gahee estava passando as férias de primavera com Taehyung.

Tudo o que ele tinha era Dain, mas ela também tinha coisas para fazer além de ouvir sua lamentação e ficar infeliz com Seokjin.

Namjoon franziu a testa para o frango congelado e torceu o nariz com desgosto. Ele era, provavelmente, o maior rei do drama!

Mas simplesmente não conseguia controlar seus sentimentos — sentia falta dele, queria vê-lo e mais do que tudo, dizer que o amava e beijá-lo! Ele simplesmente não pode deixar de se lamentar!

Feliz por poder se concentrar em outra coisa por um tempo, Namjoon preparou diligentemente o almoço, afastando os pensamentos de Seokjin. Desde o casamento, porém, se perguntava como Jiseok estava (entre os pensamentos do filho) e queria vê-lo também, e talvez apenas conversar.

E pedir desculpas por minha mãe ter partido seu coração, ele emendou silenciosamente.

Uma hora e meia depois, Namjoon terminou.

— Almoço! — ele gritou.

— Espero que tenha um gosto melhor do que café da manhã — Jaejoon gritou, descendo as escadas correndo. — Estou com fome!

— Você tenta cozinhar então — Namjoon disparou. Estava ficando cansado de ouvir seus irmãos reclamarem de como não era bom cozinheiro. Não era sua culpa, tinha apenas dezenove anos, e definitivamente não era um chef.

Jaejoon deu a ele um olhar chocado.

— Ok, não morda minha cabeça — disse ele com cautela, levantando as mãos como se estivesse se rendendo.

— Deve ser o estresse da idade — Jiyoon murmurou, passeando pela sala e colocando o celular no balcão. — Ou o amor — acrescentou, dando ele um olhar provocador.

Namjoon optou por ignorar isso.

— Por que ele teria a tristeza do amor? — Jaejoon perguntou, colocando muito frango frito em seu prato. Ele provou e acenou com a cabeça. — Nada mal — disse ele com um sorriso.

— A mamãe nunca te ensinou boas maneiras?

— Apenas coma, certo? — Namjoon suspirou. Ele estava feliz que seus pais estariam de volta esta noite de sua lua de mel.

Sentou-se em seu lugar e colocou um pouco de comida no prato e se serviu de um copo de suco.

— Ok, preciso de voluntários. Quem quer lavar a roupa? Ou os pratos? — Os gêmeos fizeram beicinho para ele. — São tarefas, e duas não terminadas. Há dois de vocês, então há um para cada. Mamãe vai nos matar se chegar e a casa estiver uma bagunça. Então, quem fará o quê?

Jiyoon revirou os olhos.

— E você?

— E quanto a mim? Só fiz o café da manhã, lavei a louça e fiz o almoço! Vamos, você tem que me ajudar, aqui! — Namjoon explodiu, indignado.

— Tudo bem, eu vou lavar a louça! — Jaejoon disse de repente. — Roupas sujas cheiram muito mal.

Jiyoon engasgou.

— Não é justo! As roupas do Jae cheiram horrivelmente! Elas fedem!

— Ei! Você faz parecer que moro nos esgotos! — ele protestou, fingindo estar magoado.

— Tanto faz — Jiyoon murmurou, revirando os olhos. Ela cortou um pedaço de frango e o enfiou na boca.

— Ótimo, resolvido — disse Namjoon com um firme aceno de cabeça. Ele não queria ter que fazer tudo. Então franziu a testa e olhou para Jiyoon. — Uau! Acho que você não usa mais a palavra 'tipo'!

— O quê? — ela perguntou.

Jaejoon deu uma gargalhada e bateu com a mão na mesa.

— Acho que você está falando frases completas, mesmo sem a palavra 'tipo'.

— Vou te bater — ela murmurou, ignorando-os. — E de qualquer maneira, é só porque terminei com meus amigos.

Os sorrisos em seus rostos desapareceram.

— Como?

— Quando eles descobriram que Seokjin seria meu irmão, queriam me usar para chegar até ele. Foi tão irritante. Como se um veterano assim fosse olhar para eles.

— Mas eles eram seus amigos desde — Namjoon começou, mas ela interrompeu.

— Desde o ano passado — Jiyoon terminou, revirando os olhos. — E parece que éramos, bem, não sei. Não tenho nenhum amigo de verdade, exceto Hyo, você sabe. Não saíamos, mas tínhamos as mesmas aulas. Ela era como minha colega de lição de casa, mas nós nunca andávamos por aí. Até recentemente. Foi ela quem me contou sobre Sook e o resto deles. Então, eu terminei com eles.

— E Wook? — Namjoon perguntou, tentando não parecer interessado no ex-namorado que ela ainda negava gostar.

— Wook é legal e tudo. E acredite em mim, acho que ele é um amigo de verdade porque ele não pode estar atrás de Seokjin.

— Quem sabe? — Jaejoon perguntou, com a boca cheia de comida. — Talvez ele esteja atrás de Seokjin.

— Wook não é gay! — ela exclamou, chutando ele debaixo da mesa. — E quanto a Yun, seu idiota?

— Ei, ei, espere! — Namjoon disse em voz alta, levantando a mão. Ele olhou interrogativamente para Jaejoon e perguntou: — Quem diabos é Yun?

Jiyoon começou a rir.

— Oh, ela é apenas a n-

Ele saltou de sua cadeira e correu para ela, colocando a mão sobre a boca. Jiyoon ainda estava rindo por trás de sua mão. Namjoon tentou erguer a mão dele, entre suas risadas. Jaejoon lutou contra os dois. Então, de repente, a mão de disparou para longe da boca.

— Nojenta! — ele resmungou.

Namjoon caiu para trás em seu assento, sem fôlego.

— O quê?

— Ela lambeu minha mão!

Jiyoon se lançou para frente e plantou um beijo molhado na bochecha dele, para seu completo e total desgosto. Ele parecia enojado e limpou a área várias vezes.

— Jae! Eu não posso acreditar que essa garota está fazendo você agir assim! — Namjoon exclamou, agarrando-se à mesa para manter o equilíbrio e impedir-se de cair no chão. — Você dormiu com ela?

— Não!

O queixo de Namjoon caiu.

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