15 . Sophie

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Um mês tinha se passado

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Um mês tinha se passado. Desde a festa, não tive mais contato com o Chase, não que isso fizesse tanta diferença assim. Só achei estranho, mas deveria ser algo comum para ele.

Até mesmo porque ele deixou claro que não me via dessa forma. Por que então ficaria atrás de mim?

— Aqui, seus projetos corrigidos. — Vinnie disse estendendo as pastas para mim. — Acho que o sete está péssimo, vai só perder tempo se tentar montar o programa usando esses cálculos. O resto é aceitável, você ainda está começando.

— Mas...

— Faça as correções e me entregue na quinta. — Ele me cortou. — Se precisar discutir algo, me avisa, mas não vai deixar esse ser o seu resultado final.

— Está tão ruim? — Perguntei confusa e ele riu.

— Não está ruim. — Vinnie falou um pouco mais amigável. — Só que eu sou a sua "dupla"... — Ele fez aspas com os dedos e depois revirou os olhos. — Não vou entregar isso. Você tiraria um "A" fácil com esses projetos, mas não vou colocar meu nome nisso... — O garoto apontou para as pastas. — Refaça o sete e corrige algumas coisas, marquei tudo de vermelho. Aproveita que amanhã teremos folga e faça tudo.

— Eu vou para casa no feriado. — Falei rápido e ele riu.

— Cada um tem seus problemas, Soph. — Vinnie disse de forma divertida. — Defina suas prioridades e me entregue na quinta, não posso fazer todo seu projeto.

— Mas você mesmo disse que eu tiraria um "A" com isso. — Ergui as pastas e ele cerrou os olhos.

— Eu não sei se está tentando me desafiar ou se só quer descansar... — Ele mordeu o lábio inferior, ficando ainda mais sexy. — Onde é a casa dos seus pais?

— Phoenix, Arizona. — Falei e ele pareceu concordar.

— Vai ficar até segunda? — Ele perguntou, mas logo desviou a atenção para o celular, como se a conversa não fosse importante.

— Terça. — Respondi.

— Legal. — Ele falou, ainda com os olhos na tela. — Nos vemos depois. As correções para quinta.

Vinnie saiu da sala. Eu teria sete dias para fazer isso, sendo que passaria a maior parte do tempo com os meus pais, fazendo tudo menos estudar. Suspirei antes de sair e voltar para o dormitório. Lauren e eu voltaríamos hoje para casa.

[...]

— Estou com dor nas costas! — Minha melhor amiga reclamou, fazendo uma espécie de alongamento. — Como esses ônibus são tão desconfortáveis assim?

Ficamos quase dez horas dentro do ônibus. Já era sábado de manhã e de longe avistei minha mãe, que nos aguardava na rodoviária. A mulher parecia mal humorada desde agora e eu já conseguia imaginar como seria o meu feriado. Ela encarou o relógio no pulso antes de se aproximar.

QUEEN OF HEARTSOnde histórias criam vida. Descubra agora