21 . Sophie

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Chase ainda estava no palco

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Chase ainda estava no palco. Todos estavam. Ele conversava com a garota de asas e ela ria. Ela era bonita. Os cabelos loiros, bem platinados. A pele bronzeada, o corpo definido, o sorriso perfeito.

Lauren conversava com o Bryce. Andy estava apertando com força meu braço. Aparentemente ela queria estar ali.

— Por que deixou a Lauren ir? — Ela perguntou para mim.

A verdade foi que eu não tive escolha. Jaden se aproximou e ela simplesmente segurou com força na sua mão, praticamente o puxando com ela. Se ele não quisesse realmente, teria barrado a sua ida. E, também, ele não havia esticado a mão para mim, só na nossa direção. Poderia ser para qualquer uma.

— Ela escolheu o Bryce. — Andy bufou.

— Tecnicamente o Bryce sobrou. — Megan corrigiu, rindo. — Talvez ele seja o pior deles, já pensou nisso?

— Foda-se. — Andy nos puxou para longe dali, indo para o bar.

A garota pediu uma bebida. Voltei a encarar o palco. Os oito ainda estavam lá, se divertindo. O anjo estava com os braços ao redor do pescoço do Chase. Aquilo não deveria incomodar, certo? Voltei a encarar o bar e vi algo ser estendido para mim.

— Bebe. — Andy disse. — É gostoso, tem gosto de limão.

Bebi o conteúdo do copo, sentindo a garganta queimar. Andy já tinha acabado com o seu, então pediu outro. Megan estava dançando e fomos acompanhar. A garota se movia no ritmo e nós tentamos copiar. Definitivamente ela era a com maior talento entre nós.

Depois de um tempo o copo na minha mão não tinha mais nada. Andy o trocou por outro cheio. O álcool estava mais forte, eu conseguia sentir. Diferente do meu corpo, que parecia responder menos aos meus estímulos. Me sentia ainda mais bêbada do que na outra vez.

— Você está linda. — Ouvi alguém atrás de mim.

Eu conhecia a voz, só não reconhecia a pessoa. Senti as mãos na minha cintura e aos poucos fui sendo virada. A visão estava embaçada, mas sabia que ele era da minha turma de gestão. O nome era algo que nunca lembraria, mesmo se ele me falasse vinte vezes hoje. Minha cabeça girava.

Eu sorri, colocando as mãos no ombro dele. Seja lá qual seu nome, ele era lindo. E cheirava muito bem. O garoto me puxou mais contra seu corpo, mantendo uma distância mínima.

A música eu não conhecia, mas ele me guiava no ritmo dela de forma sensual. Estava com o rosto no peito dele e sentia sua respiração bater no meu ombro. A boca dele começou a percorrer um caminho, me fazendo arrepiar. Apertei sua nuca, tentando o puxar ainda mais para perto de mim.

Ele apertou minha cintura e afastou a boca da minha pele, aproximando nossos rostos. O garoto me encarou uma última vez antes de me beijar. O beijo era calmo, tranquilo. Ele parecia não ter pressa. Eu também não. Continuamos mexendo o corpo no ritmo da música. Sentia o álcool me dominar por completo já.

QUEEN OF HEARTSOnde histórias criam vida. Descubra agora