26 - Tons sujos de branco em paredes escuras.

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Notas do autor: Música do capítulo:

Boa leitura!

Ainda sinto seus lábios viajando em cada pedaço do meu corpo, os sussurros me engolindo em uma nuvem de prazer intensa, que quando pensamos estar prestes a acabar, retorna, ainda mais pesada que antes

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Ainda sinto seus lábios viajando em cada pedaço do meu corpo, os sussurros me engolindo em uma nuvem de prazer intensa, que quando pensamos estar prestes a acabar, retorna, ainda mais pesada que antes.

Ele me devora, desde o corpo até a minha alma. Seus toques me arrepiam até mesmo quando não tem a intenção, embora pareça atento e satisfeito, chegando a iniciar um jogo de provocação só porque meu corpo idiota correspondeu ao seu.

O sexo é tão... indescritível em palavras. Ele conversa comigo, mantemos um diálogo vivo e mordaz onde sempre sei o que dizer e não me contenho, mesmo que seja difícil respirar. É tão natural e seguro, apenas conversar enquanto nossas vozes entoam de modo ofegante pelo cômodo. Qualquer cômodo. Ele me fodeu em sua cozinha, me fez ficar inclinada sobre o balcão e empinada para que metesse... Deus, eu só precisei lamber uma colher e Sasuke me atacou.

"É impossível me conter quando você me provoca", ele confessou, como se meses atrás não tivesse feito isso. Como se sempre tivesse ficado aberto para mim, para que eu tentasse sempre que quisesse e gostasse de provocar. E eu tenho do que reclamar? Não consegui dizer não, quando meu corpo clamava pelo seu calor, a aproximadamente, a brutalidade com a qual me tocava na hora em que o prazer bombeava em nossos corpos, mas a serenidade com a qual me acariciava quando tudo chegava ao fim.

Ele me fodeu em seu sofá. No meio do filme. Bruto. Forte. Agressivo, de certo modo. De um modo onde ouso dizer que gostei. Me xingou de um modo cruel, mas sem que usasse palavras. Eram seus tapas que diziam, seu aperto forte em minha cintura, o modo como estocava em mim. A maneira como... me acariciava, enquanto meu corpo tremia, minhas pernas ficavam bambas e eu já não estava me aguentando em pé.

Ele me fodeu nas escadas. Após algumas horas, quando deveríamos subir para dormir, parei no primeiro degrau e o beijei. Eu disse coisas que não diria normalmente, em um dia comum e ensolarado, em pleno horário de pico, na fila de um banco. Não, são palavras vindas da calmaria. Eu o abracei, beijei seu rosto todo, e confessei que ele me faz feliz. Feliz demais.

Ele fez amor comigo, na escadaria. Não foi uma foda, não foi o mesmo sexo, foi... foi diferente. Seus beijos, seu olhar, me penetrava lento, não disse nada, não bateu, ele apenas me amou nos degraus e me fez gozar no meio do ritmo calmo, como se não tivesse sido sua intenção, mas sendo tão bom no que faz, acabou me satisfazendo mais.

Foi como um ato de bondade, talvez tenha notado que eu estava cansada, embora continuasse o resto da noite se assim quisesse. Mas ele não quis, Sasuke preferiu tomar um banho comigo, trocando olhares no chuveiro. Preferiu me beijar e me acariciar, então me fez uma massagem quando fomos para a cama, quase iniciando outra rodada graças ao modo como me apertava, mas nenhum de nós disse nada.E aí, ele... me deixou abraçá-lo para que eu pegasse no sono.

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