CAPÍTULO 16

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Daenerys e Rhaenyra foram chamadas até a Sala do Conselho por Sor Harrold a pedido de seu pai

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Daenerys e Rhaenyra foram chamadas até a Sala do Conselho por Sor Harrold a pedido de seu pai.

— Daemon está em Dragonstone e pegou um ovo de dragão para o bastardo da prostituta dele. — Foi o que as meninas escutaram de seu pai.

Daenerys lia e relia a carta de seu tio, nela continha a informação que Daemon estava a espera de seu primeiro filho com a Lady Mysaria.

— Qual ovo o príncipe Daemon levou?
— Escutou Rhaenyra perguntar.

— O ovo era de Dreamfyre, princesa. O mesmo que a senhorita escolheu para o berço do príncipe Baelon e sendo gêmeos com os da princesa Daenerys.
— Respondeu o guardião.

As suas garotas ficaram em silêncio, perdidas em pensamentos. Daemon levou o ovo que seria para o seu irmão.

Por que justamente ele? Perguntou-se Daenerys, para afrontar o Rei pelo exílio? Ela não saberia responder.

— Vou para Dragonstone, pegar o ovo de volta. — Avisou o Rei se levantando.

— Majestade! — Protestou Otto. — Mil desculpas, Vossa Graça, mas não posso permitir. Daemon não tem limites. Eu irei à Dragonstone.

O rei permitiu que Otto fosse, mas Daenerys e Rhaenyra tinha outros planos. Foram para os seus quartos, vestiram suas roupas de montaria e foram para os seus dragões.

🐉

Otto chegou com a guarda real em Dragonstone, Daemon e os Mantos Dourados já estavam a sua espera. Daemon estava com o ovo em suas mão e Mysaria um pouco atrás dele.

— Sua ocupação nesta ilha tem que acabar. Terá que abdicar do ovo do dragão, desmembrar seu exército, banir a prostituta e deixar Dragonstone por ordem de Sua Majestade, o rei Viserys. — Ordenou Otto.

Daemon o encarava seu alegria nenhuma.

— Onde está o rei? Não vejo ele aqui.
— Disse Daemon.

— Sua Majestade nunca se rebaixaria a cogitar tamanha bufonaria. — Respondeu Otto.

Daemon riu e encarou Criston.

— Sor Crispin, não é mesmo?

— Sor Criston Cole, Príncipe. — O cavaleiro corrigiu.

— Sim, minhas desculpas. Não me lembrava. — Debochou.

— Talvez o príncipe se lembre do dia que o derrubei de seu cavalo. — Criston gabou-se.

Daemon riu.

— Muito bom!

— Exibição realmente patética, Daemon. Está tão desesperado pela atenção do rei que se sentiu obrigado a agir na surdina como um ladrãozinho qualquer? — Debochou Otto.

— Estou apenas mantendo as tradições da minha casa. O mesmo que o meu irmão fez com seu herdeiro. — Justificou o Targaryen.

— Essas tradições são para os verdadeiros filhos nascidos na realeza, não para bastardos filhos de meretrizes. — Otto disse encarando Mysaria.

— Lady Mysaria será minha esposa. — Avisou Daemon.

— Isso é uma abominação. O Senhor está manchando o seu nome, a sua casa e o reinado de seu irmão. — Disse o Hightower.

— Nosso amor desconhece títulos e tradições. — Ironizou, mas outros não perceberam.

— E vocês, os homens da Patrulha da Cidade, ajudando o príncipe nesta traição? — Questionou Otto aos Mantos.

— O rei me nomeou o comandante deles, são leais a mim. Você veio pelo ovo.

Daemon estendeu o ovo.

— Aqui está.

— Estou louco? O Senhor não sobreviveria a isso. — Diz Otto.

— Felizmente, você também não.

— Escolher a violência aqui é declarar guerra contra o seu rei. — Avisou Otto, tinha uma expressão presunçosa no rosto.

— Maravilha! — Daemon debochou.

Criston estava com a mão na espada, só estava ali, pois o rei ordenou, alegando que Daenerys estaria segura na Fortaleza.

— Mesmo que resultasse na morte de seu filho e de sua mãe? — Questionou Otto, com ameaça oculta, que Daemon percebeu.

Tudo foi muito rápido e logo todos estavam com suas espadas apontadas um para o outro. De um lado, a Patrulha da Cidade apontava para os Mantos Brancos e vice-versa. Otto se assustou com o movimento repentino de Daemon.

Logo foi ouvido o rugido esganiçado de Caraxes, o dragão pescoçudo se fez presente, assustando os guardas com Otto. Com mais outro rugido, eles baixaram a cabeça com medo, somente Otto não abaixou mas estava temeroso.

— Todos vocês. Guardem as malditas espadas! — Ordenou Otto para a guarda que veio com ele.

Outro rugido mais ameaçador foi ouvido e um dragão de escamas pretas e placas vermelhas, surgiu sobre as nuvens. Era Drogon e sua montadora, Daenerys, que olhava ameaçadora para o seu tio. Logo atrás vinha Syrax e Rhaenyra que pousaram atrás da guarda real.

Drogon parou ao lado da ponte e Daenerys desceu pela asa dele, sua pequena estatura se fazia presente entres os homens ali. Se aproximou de Daemon, mas não antes de dar um olhar ameaçador para Mysaria que sustentou. Drogon rugiu raivoso para Caraxes que rugiu de volta, os dois dragões não se davam muito bem, apesar de já terem voado juntos.

Daemon encarava Daenerys intensamente. Drogon era o maior dragão, entre Syrax e Caraxes. Rhaenyra optou por não descer do dragão. Daenerys foi parada pela voz de Otto.

— O que fazem aqui princesas?

— Víemos evitar carnificina. —  Respondeu Rhaenyra.

— Sor Criston e Sor Gerard, por favor, mantenha as princesas em segurança.
— Ordenou Otto.

— Cuidado para não assustarem Drogon. — Disse Dany ao vê Sor Criston se aproximando dela. — Ele é muito protetor.

Por fim Daenerys encarou Daemon, tiveram uma troca de olhares que dizia mais que cem palavras.

Por fim Daenerys encarou Daemon, tiveram uma troca de olhares que dizia mais que cem palavras

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MOTHER OF DRAGONS • Daenerys TargaryenOnde histórias criam vida. Descubra agora