𝑶𝒇 𝑻𝒉𝒆 𝑫𝒓𝒂𝒈𝒐𝒏'𝒔 𝑩𝒍𝒐𝒐𝒅 - 𝐴𝑒𝑚𝑜𝑛𝑑 𝑇𝑎𝑟𝑔𝑎𝑟𝑦𝑒𝑛

𝑪𝒉𝒂𝒑𝒕𝒆𝒓 𝑻𝒉𝒊𝒓𝒕𝒆𝒆𝒏

Capítulo não revisado por pura preguiça e pressa de postar, vejam se leram o 12 postado mais cedo.

Esse aqui tem ponto de vista dos dois

Aemond

 
Todas as comemorações que se seguiram após o casamento eu participei obrigado, agora além de me preocupar se Daena achava que eu a tinha deixado, ela sabia que esse casamento havia sido a meu contragosto. Maris e eu éramos uma contraste de reações, enquanto ela estava sorridente e animada, eu estava bêbado e permanecia sério, estava doido pra sair daquele maldito circo armado por meus pais.

— Príncipe Aemond, meu genro agora! — Borros Baratheon se pôs a frente de nossa mesa. — É um prazer aproximar novamente as nossas famílias através do casamento.

— O prazer é nosso, milorde! — falei mole e forcei o riso mais sem graça que eu consegui, ele pareceu perceber e com isso se voltou para a filha.

Eu me levantei pra pegar mais bebida, minha mãe ficou me vigiando e meu pai fazia o mesmo, fui até a mesa de aperitivos e um dos criados passou com vinho, enchi minha taça e encarei os convidados. Minha irmã dançava com Jace, não gosto dele mas o fato de por poucos minutos ele poder colocar um sorriso no rosto dela já me fazia não querer partir o rosto dele em dois.

Não entendi o fato de meu pai ignorar Daena e eu termos dormido juntos, mas como ele sempre faz vista grossa para os quatro filhos fora do casamento, de minha irmã e Laenor, eu devo presumir que ele apenas se nega a acreditar que sua família só faz coisas totalmente opostas do esperado, evita o escândalo.

— Príncipe Aemond? — Alys apareceu, um vestido negro bem caído no corpo, um decote exagerado e seus longos cabelos negros trançados na parte de cima, seus olhos verdes e vibrantes estavam em mim como de uma predadora em sua caça.

— Lady Alys! — Cumprimentei e ri com escárnio.

— Devo presumir que fez sua escolha. — Ela disse e bebeu seu próprio vinho e encarou Maris.

— Não diria que a escolha tenha sido minha! — Dei de ombros e troquei alguns passos.

— Sabe o que isso trará até a sua casa? — Ela falou.— O perigo ronda essa cidade, em breve descobrirá um gosto amargo. — Disse e me olhou.

— Não venha com histórias sua bruxa do caralho, vai me dizer o que? Que eu deveria toma-la como minha esposa? — perguntei debochando e ela negou.

— Eu não sou uma bastarda que deu sorte de ser legitimada ao nascer, sei que não sou digna de casar com um príncipe. — Ela falou e se pôs a minha frente. — Mas posso ajudá-lo a enfrentar a sua infelicidade com o casamento. — Alys trouxe a mão até meu peito e me encarou. — A guerra se aproxima e é vantajoso saber o que o aguarda.

— N-não acredito em suas palavras. — Falei me afastando.

— Não? — Ela sorriu e me estendeu a mão e sinalizou para que que pegasse. — Não tenha medo.

Olhei a mão dela e pensei duas vezes antes de segura-la, mas fiz e na mesma hora entrei em transe, parado no lugar eu via o céu tempestuoso e uma bola de fogo em minha direção, em seguida o clarão de mais fogo um corpo queimando no meio dele, Daena erguendo as mãos ensanguentadas a frente do corpo e chorando, depois ela sendo acolhida no abraço de um homem que não era eu, mais fogo e por fim um lugar escuro onde ela estava deitada no meio da sujeira e da água imunda.

Soltei a mão de Alys e encarei, meu peito subia descia com rapidez, meu coração acelerado e meu olho arregalado, minha embriaguez havia sido quase que completamente anulada, que tinha sido isso?